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ESPIRITISMO PARA CRIANÇAS
LIVRO: ESPIRITISMO PARA CRIANÇAS (Cairbar Schutel)
DEUS
QUAL A PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS?
RESPOSTA: Tudo prova a existência de Deus: as maravilhas da Criaçào, nós mesmos, os nossos sentidos e o conjunto dos nossos órgãos. Tudo o que o homem não fez é obra de Deus.
NOSSO COMENTÁRIO: Mostrar para as crianças, a natureza, como por exemplo, uma flor, os animais, mostras as estrelas e planetas, no nosso céu. A criança vai crescendo entendendo a Grandeza do Criador!
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EMMANUEL RESPONDE
QUÍMICA
5- Nos chamados movimentos brownianos e nas afinidades moleculares poderemos observar manifestações de espiritualidade?
RESPOSTA: - Nos chamados movimentos brownianos, bem como nas atrações moleculares, ainda não poderemos ver, propriamente, manifestações de espiritualidade, como princípio de inteligência, mas fenômenos rudimentares da vida em suas demonstrações de energia potencial, na evolução da matéria, a caminho dos princípios anímicos, sob a benção de luz da natureza divina.
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ESTUDO DO LIVRO
A Caminho da Luz
A GÊNESE PLANETÁRIA
Os primeiros tempos do orbe terrestre
Que força sobre-humana pôde manter o equilíbrio da nebulosa terrestre, destacada do núcleo central do sistema, conferindo-lhe um conjunto de leis matemáticas, dentro das quais se iam manifestar todos os fenômenos inteligentes e harmônicos de sua vida, por milênios de milênios? Distando do Sol cerca de ...149.600.000 quilômetros e deslocando-se no espaço com a velocidade diária de 2.500.000 quilômetros, em torno do grande astro do dia, imaginemos a sua composição nos primeiros tempos de existência, como planeta.
Laboratório de matérias ignescentes, o conflito das forças telúricas e das energias físico-químicas opera as grandiosas construções do teatro da vida, no imenso cadinho onde a temperatura se eleva, por vezes, a 2.000 graus de calor, como se a matéria colocada num forno, incandescente, estivesse sendo submetida aos mais diversos ensaios, para examinar-se a sua qualidade e possibilidades na edificação da nova escola dos seres. As descargas elétricas em proporções jamais vistas da Humanidade, despertam estranhas comoções no grande organismo planetário, cuja formação se processa nas oficinas do Infinito.
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APRENDIZADO COM HUMOR
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ARTIGO DE HOJE
A Justiça Divina Segundo o Espiritismo
"Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a
morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que
viva". (EZEQUIEL, 33:11.)
A ideia de um
Deus antropomórfico figura ainda hoje entre a humanidade, apesar do advento do
Cristo. Há mais de 2000 anos, Jesus falou de um Pai infinitamente justo e
misericordioso, que deseja a nossa conversa. O Deus das antigas concepções -
que se vingava nas futuras gerações, que se entristecia, que tinha preferências
em relação aos filhos, que se irava... - foi perdendo o sentido quando Jesus O
designou por Pai. Já não era o senhor dos exércitos.
Para dar sequência às
lições trazidas pelo Senhor, veio o Consolador Prometido (que acreditamos ser o
Espiritismo), possibilitando maior compreensão a respeito de justiça, pois
aliou esta à misericórdia com plena harmonia.
“A Terra estava mergulhada em sombras, e
então, fez-se luz!”
A partir do trabalho gigantesco de uma plêiade de Espíritos
superiores, encarnados e desencarnados, pôde-se começar a entender a Justiça
Divina. Aqueles que até então temiam o Pai e Seu olhar perscrutador passaram a converter medo em respeito e amor; a
considerar a dor não como castigo, punição, mas como um alerta sinalizando a
necessidade de reforma, de mudança.
Buscando a lógica da dinâmica da vida, compreendeu-se:
* o céu, como as infinitas moradas da casa do Pai;
* o inferno, como estado de consciência culpada;
* as penas eternas, como lições de longo curso sem, no entanto,
serem eternas;
* os demônios, como homens profundamente encarcerados na
ignorância e na dor;
* os anjos não como criaturas eleitas, mas como homens que
aprenderam a amar e a servir incondicionalmente;
* a morte, apenas como uma passagem;
* o presente, o somatório de nossas experiências pretéritas e
* o futuro, como a plenitude da vida.
No exame das lições evangélicas, à luz do espiritismo, percebe-se
a fragilidade da justiça humana, que mais pune do que educa, mais se vinga do que ampara. Assim
sendo, aumenta-se de forma superlativa o clamor das almas rogando ao Senhor da
Vida por paz, por misericórdia, por justiça, olvidando que tudo precisa ser
desenvolvido na intimidade do ser.
Do átomo ao arcanjo, percorre-se extensa faixa de tempo, em que o
ser acicatado por desafios de toda sorte é compelido à autodisciplina, ao
desenvolvimento de sentimentos nobres, à percepção mais ampla da própria
responsabilidade perante tudo o que lhe acontece, tomando para si as rédeas do
seu destino.
Bafejados pela luz do conhecimento libertador de consciências, a
pouco e pouco, vence-se a inércia, as ilusões, o acomodamento, como a crisálida
que se esforça por romper o casulo e alçar voo rumo ao
infinito, ao futuro que nos aguarda.
Muita Paz!
Rita Mercês
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GRANDES VULTOS (BIOGRAFIA DE HOJE)
José Pedro de Freitas (Arigó)
José Pedro de Freitas (Arigó) 1921-1971, mais conhecido pelo vulgo Zé Arigó, nasceu a 18 de outubro de 1921, na Fazenda Faria, em Congonhas do Campo, e desencarnou em 12 de janeiro de 1971, em desastre de automóvel, quando se dirigia de Congonhas a Belo Horizonte.
Arigó era casado com Dona Arlete Soares, sua prima, de cujo consórcio nasceram os filhos: José Tarcísio, Haroldo, Eri, Sidney, Leôncio, Antonio e Leonardo José.
Arigó, desde criança, entregou-se ao trabalho rude da enxada, na Fazenda Faria. Fez o curso primário no Grupo Escolar Barão de Congonhas. Foi proprietário de um pequeno bar naquela cidade, desistindo do comércio para trabalhar na picareta, nas minas da Siderúrgica Nacional. Mais tarde, foi nomeado servidor do IAPTC, hoje INSS, onde trabalhou até os últimos dias de sua existência terrena.
Falar sobre as curas realizadas por esse grande médium não é nossa tarefa, pois, tratando do assunto, já foram publicadas várias obras de autoria de escritores nossos conhecidos. Entretanto, como se trata de um dos mais famosos médiuns que surgiram em nosso meio, não podemos deixar de fazer algumas referências sobre sua pessoa, notadamente no que diz respeito ao seu martírio.
Para este relato, valemo-nos da obra intitulada "Arigó, vida, mediunidade e martírio", de autoria do nosso confrade J. Herculano Pires, da qual transcrevemos o seguinte trecho: "Da primeira condenação, em 1958, ele ficou livre facilmente por ter sido indultado pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. Nesse tempo, Arigó ainda não sabia o que era um indulto e ficou muito satisfeito com a decisão do Presidente da República.
Mas, já na segunda condenação, a 18 de novembro de 1964, Arigó tomou conhecimento do significado do indulto e quando lhe propuseram uma campanha nesse sentido ele a recusou, declarando firmemente: ‘Não quero ser perdoado de crime que não pratiquei. Quero que a justiça reconheça a minha inocência. Não sou criminoso". A tese do novo indulto permaneceu insistente, no espírito de muitos amigos de Arigó, mas o médium não arredou o pé da sua posição corajosa".
Logo que o seu advogado, o prof. Jair Leonardo Lopes, livre docente de Direito Penal, da Faculdade de Direito da Universidade de Minais Gerais, contratado pela família do médium, comunicou-lhe a sentença do juiz da Comarca de Congonhas, Dr. Márcio Aristeu Monteiro de Barros, condenando-o a um ano e quatro meses de detenção, Arigó prontificou-se a procurar o Magistrado e entregar-se à prisão.
Do sítio de sua tia, em que se encontrava, seguiu diretamente para a presença da autoridade, em mangas de camisa, sem passar pela sua própria casa. Como o Juiz não dispusesse de viatura para conduzir o réu-sem-vítimas à prisão, o próprio Arigó ofereceu o veículo em que viera do sítio para ir à cadeia da vizinha cidade de Conselheiro Lafaiete, onde ficou detido. Verdadeira caravana de automóveis o acompanhou até lá. Era geral o ambiente de consternação em Congonhas.
Os irmãos de Arigó, em sinal de pesar, prometeram deixar crescer a barba até que ele fosse libertado, o que realmente fizeram. De maneira que, na libertação posterior do médium, jornais e revistas publicaram curiosas fotografias em que indivíduos barbudos abraçavam Arigó, felizes pela sua volta a Congonhas. A cadeia de Conselheiro Lafaiete (antiga Queluz), cidade maior que Congonhas e importante entroncamento ferroviário, é o que de mais odioso se possa imaginar.
Os infelizes que se recolhem àquele presídio perdem os mínimos direitos à condição humana. São trancafiados num xadrez exíguo e imundo e submetidos a regime animalesco. As autoridades, felizmente, compreenderam que não podiam tratar o médium Arigó como um criminoso vulgar. Deram-lhe algumas regalias, como cama, local à parte, direito de tomar banhos quentes e assim por diante.
Mas Arigó condoeu-se da situação dos demais presos e declarava para todos os que, em número de milhares de pessoas, o visitavam na prisão: ‘É uma pena o que fazem com esses meus colegas, gente boa que precisa ser melhor tratada para se corrigir’. Passou a conversar diariamente com os colegas, a interessar-se por todos eles, a distribuir com todos os presentes, frutas e doces que recebia, e pedir para eles a assistência de advogados e o amparo de autoridades que o visitavam.
Conseguiu também, com auxílio dos seus parentes e amigos de Congonhas, que a imunda cadeia passasse por uma limpeza e pintura. Pediu que enviassem colchões aos presos e lutou para melhorar as instalações da prisão, com instalação de chuveiro e enceramento constante do piso.
Tudo isso, na verdade, era pouco. Mas era o que ele podia fazer. Verificou, depois, que ocorriam espancamentos e outras humilhações na prisão. Denunciou-os e conseguiu abertura de inquéritos.
Certa vez, diante dos fatos absurdos que presenciou, foi tomado de forte emoção e sofreu um enfarte que obrigou a sua remoção para um hospital. Seu sofrimento era intenso. Mas todos os que o visitavam saíam consolados com as suas palavras. Tudo o que Deus faz é bom, dizia ele constantemente. Se Deus me permitiu vir para cá era porque eu tinha alguma coisa a fazer. E estou contente. Isto é um paraíso onde posso descansar, livre da trabalheira que tenho lá fora e de todos os que querem mandar em mim. Aqui estou livre.
Essas palavras iludiram a muitas pessoas que comodistamente chegaram à conclusão de que Arigó estava melhor na prisão do que em Congonhas. Era uma boa desculpa para não se importarem com o caso e não precisarem lutar pela libertação do médium.
Outras diziam: ‘Médium é assim mesmo, tem de pagar algumas faltas do passado’. Arigó não as desmentia. Aceitava resignado a prisão, e chegou a marcar, na parede da cela, a data do final da sentença iníqua como a única em que seria libertado.
Conselheiro Lafaiete transformou-se num verdadeiro centro de romaria. Caravanas de todo o Brasil dirigiam-se àquela cidade para visitar Arigó na cadeia. Personalidades ilustres, civis e militares, fizeram questão de levar-lhe a sua solidariedade. “E os doentes desenganados pela ciência humana continuaram a afluir a Congonhas e de lá se dirigiam a Lafaiete, à procura da mediunidade proibida.” Como se vê, não foram somente os médiuns do século passado que sofreram injusta perseguição.
Por incrível que pareça, em pleno século XX as mesmas cenas se repetem. E um inocente, só porque desejava o bem a seus semelhantes, é encarcerado numa prisão imunda por denúncia daqueles que ainda vivem nas trevas da ignorância!
E, assim, concluímos mais este capítulo, no qual falamos sobre alguns médiuns famosos do passado, a fim de que os leitores tenham uma idéia, embora generalizada, a respeito desses abnegados trabalhadores da última hora, que não mediram esforços no sentido de provar, não só a imortalidade da alma, como também de minorar o sofrimento de seus semelhantes.
Devemos esclarecer, ainda, que não foram somente os médiuns enumerados que trabalharam nestes setores, mas muitos outros também se sacrificaram, grandemente, os quais deixamos de citar, porquanto, nosso trabalho, como o próprio título indica, visa tão somente dar ligeira noção sobre o Espiritismo, não permitindo, dessa forma, citação de todos os grandes missionários do Cristo, que deram o melhor de seus esforços, não só no campo de mediunidade, como também abrangendo outros aspectos da Doutrina Espírita.
Fonte do texto e imagem: Internet Google.
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