NOSSO COMENTÁRIO: Não existe médium ou Centro Espírita, mais forte. O que ocorre é que, existem formas diferenciadas de tratamento.Pessoas se adaptam ou se sentem melhor, com um ou com outro tipo de tratamento. Quanto ao médium, a literatura espírita afirma que existe diferenças entre o magnetismo de uma pessoa para outra, entretanto, quando da aplicação do passe, esse médium é secundado por Espíritos e dessa forma, então, essa diferença desaparece. Assim, o recebimento da energia do magnetismo (passe), vai depender de vários fatores, tais como: fé, merecimento, término de prova, sintonia, receptividade e muitas vezes, a cura se processa, para alerta ao paciente, em modificar sua conduta moral.
MOTIVAÇÃO
NÃO DEIXE A VIDA TE LEVAR, LEVE VOCÊ A VIDA! VOCÊ PODE! ACREDITE SEMPRE EM VOCÊ!
A vida de Allan Kardec pode ser contada de várias maneiras.
Para melhor compreensão de alguns aspectos, preferimos dividi-la em duas fases distintas: a primeira em que, desde o seu nascimento até a idade dos 50 anos, foi conhecido por Hippolyte Léon Denizard Rivail; e a segunda, quando se tornou espírita e passou a assinar Allan Kardec.1ª fase: Allan Kardec nasceu em Lyon (França), a 3 de outubro de 1804 e foi registrado sob o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail. Iniciou seus estudos na escola de Pestalozzi (em Yverdun, Suiça). A educação transmitida por Pestalozzi marcou profundamente a vida futura do jovem Rivail. |
Tornou-se educador e entusiasta do ensino, tendo sido várias vezes convidado por Pestalozzi para assumir a direção da escola, na sua ausência. Durante 30 anos (de 1824 a 1854), dedicou-se inteiramente ao ensino e foi autor de várias obras didáticas, que em muito contribuíram para o progresso de educação, naquela época.
2ª fase:
Em 1855, o prof. Rivail depara, pela primeira vez, com o “fenômeno das mesas que giravam, saltavam e corriam, em condições tais que não deixavam lugar para qualquer dúvida”.
Em 1855, o prof. Rivail depara, pela primeira vez, com o “fenômeno das mesas que giravam, saltavam e corriam, em condições tais que não deixavam lugar para qualquer dúvida”.
Passa então a observar estes fenômenos; pesquisa-os cuidadosamente, graças ao seu espírito de investigação, que sempre lhe fora peculiar, não elabora qualquer teoria pré-concebida, mas insiste na descoberta das causas.
Aplica a estes fenômenos o método experimental com o qual já estava familiarizado na função de educador; e, partindo dos efeitos, remonta às causas e reconhece a autenticidade daqueles fenômenos.
Convenceu-se da existência dos espíritos e de sua comunicação com os homens.
Grande transformação se opera na vida do prof. Rivail: convencido de sua condição de espírito encarnado, adota um nome já usado em existência anterior, no tempo dos druidas: Allan Kardec.
Grande transformação se opera na vida do prof. Rivail: convencido de sua condição de espírito encarnado, adota um nome já usado em existência anterior, no tempo dos druidas: Allan Kardec.
De 1855 a 1869, consagrou sua existência ao Espiritismo; sob a assistência dos Espíritos Superiores, representados pelo Espírito da Verdade, estabelece as bases da Codificação Espírita, em seu tríplice aspecto: Filosófico, Científico e Religioso.
Além das obras básicas da Codificação(Pentateuco Kardequiano), contribuiu com outros livros básicos de iniciação doutrinária, como: O que é o Espiritismo, O Espiritismo na sua mais simples expressão, Instruções práticas sobre as manifestações espíritas e Obras Póstumas.
A estas obras junta-se a Revista Espírita, “jornal” de estudos psicológicos, lançado a 1º de janeiro de 1858 e que esteve sob sua direção por 12 anos.
É também de sua iniciativa a fundação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, em 1º de abril de 1858 - primeira instituição regularmente constituída com o objetivo de promover estudos que favorecessem o progresso do Espiritismo.
Assim surgiu o Espiritismo: com a ação dos Espíritos Superiores, apoiados na maturidade moral e cultural de Allan Kardec, no papel de codificador.
Com a máxima “Fora da caridade não há salvação”, procura ressaltar a igualdade entre os homens, perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.
E a este princípio cabe juntar outro: “Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão face à face, em todas as épocas da humanidade”. Esclarece Allan Kardec:
“A fé raciocinada que se apóia nos fatos e na lógica, não deixa qualquer obscuridade: crê-se, porque se tem certeza e só se está certo, quando se compreendeu”.
“A fé raciocinada que se apóia nos fatos e na lógica, não deixa qualquer obscuridade: crê-se, porque se tem certeza e só se está certo, quando se compreendeu”.
Denominado “o bom senso encarnado” pelo célebre astrônomo Camille Flammarion, Allan Kardec desencarnou aos 65 anos, a 31 de março de 1869.
Em seu túmulo, no cemitério de Père Lachaise (Paris), uma inscrição sintetiza a concepção evolucionista da Doutrina Espírita: “Nascer, Morrer, Renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei”.
APRENDIZADO COM HUMOR
ARTIGO DE HOJE
Natal, motivo de alegria e mudança!
Estamos às vésperas do
dia de Natal. E, Natal para os Cristãos e principalmente espíritas, deve
significar o dia de celebração do nascimento de Jesus Cristo, motivo pelo qual, essa data é tão significativa para
os verdadeiros discípulos seguidores de sua mensagem consolidada nos exemplos
de paz e amor que ele dispensou a todos os seus irmãos em humanidade.
Embora muita gente
afirme que é apenas nessa época, que Jesus mais se aproxima da esfera física em
que habitamos, pois, nesses dias sentimos mais significativamente sua presença
à nossa volta, através das pessoas, do clima de alegria que domina os corações
etc., discordamos dos que dessa forma pensam, pois, sabemos perfeitamente que
nesse período do ano, pelo simples fato da sociedade está muito mais
receptiva à influenciação dos amigos espirituais, em clima de compreensão e
fraternidade, tornando-se dessa forma mais sensível para perceber a presença
sublime desse Mestre que jamais nos deixou por um só segundo.
Quem dera nos
empenhássemos em prolongar em nossos corações, os mesmos sentimentos de
cordialidade e compreensão desses dias do Natal por todo o ano que se avizinha;
com absoluta certeza, podemos afirmar que este clima de euforia e paz dessa
época do ano, se prolongaria pelos 365 dias seguintes. É fácil observar, que nas
proximidades do dia do Natal quando passamos pelas mesmas ruas de nossa cidade,
testemunhamos as belezas dos enfeites que as deixam diferentes do dia a dia,
pois, estão muito mais bonitas, pelo brilho de suas luzes, pelas cores alegres
de seus enfeites e principalmente pelo semblante otimista da população, é fácil
também perceber as lojas cheias de compradores, de encontrar pessoas carregando
enormes sacolas contendo presentes para seus familiares e amigos, comerciantes
se gabando do sucesso das vendas natalinas, preparativos nas residências para a
comemoração dessa data com farta mesa contendo uma grande variedades de saborosos
pratos da culinária brasileira, doces de sabores variados, bebidas diversas,
etc. etc.
Todos os detalhes da
festa são rigorosamente planejados, como se o Natal fosse apenas mais uma festa
comemorativa qualquer, esquecendo-se da preocupação que deveríamos ter com o
presente que ofereceremos ao aniversariante do dia, que a maiorias das crianças
nem sabem quem é, pois, só se preocupam com a visita que esperaram o ano todo
de alguém que é reconhecido por eles como o “Bom Velhinho” o qual aprenderam a idolatrar desde pequeninos.
Poucas são as famílias
que reservam alguns minutos para uma reunião de meditação, para uma oração com
a presença de todos os seus membros, para refletir e agradecer os inúmeros
benefícios que recebemos desse Mestre e Guia da humanidade, que nos presenteia
com seu amor o ano inteiro, e que raramente recebe os devidos agradecimentos e
reconhecimentos por sua imprescindível e constante atuação em nossas vidas.
Está mais que na hora
de assumirmos em definitivo as nossas atitudes do dia do Natal em todos os dias
do ano, compreendendo que o Cristão que verdadeiramente segue o Cristo, celebra
diariamente o seu nascimento e crescimento em seu íntimo, não esperando
dezembro chegar para comemorar com comes e bebes, trocas de presentes e outras
atitudes exteriores a euforia da presença DELE
em nosso mundo interior, para trabalhar nossa reforma íntima e dedicação ao
próximo, entendendo que são estes os melhores presentes que podemos lhe ofertar
em qualquer dia ou mês do ano.
Preciso se faz que
busquemos dar testemunhos reais de que seguimos Jesus, trabalhando no bem, indo
de encontro às necessidades do próximo para lhe ofertar o que de melhor
possuirmos, na expectativa de que possamos ser instrumentos da bondade Divina,
minorando os sofrimentos e as misérias que campeiam à nossa volta.
E, oportunidade para
isso não nos faltam, é só ter olhos de ver e logo enxergaremos aqueles que por
algum motivo se acham no ambiente triste de uma prisão, num leito de algum hospital,
sem um teto para lhes abrigar, que têm suas famílias destruídas pela presença
das drogas, crianças abandonadas à própria sorte nos orfanatos do mundo, velhos
relegados ao abandono nos asilos, e tantas outras oportunidades de nos
tornarmos úteis, fazendo a diferença em nossa sociedade.
O Natal precisa se
tornar para cada um de nós, a confirmação de que estamos assimilando os
exemplos deixados por Jesus quando aqui esteve conosco e que estão registrados
nas mensagens contidas em seu evangelho que dizemos estudar e seguir, e que nos
incentiva a investir na paz e no progresso de todos e de tudo.
Francisco Rebouças
HUMOR EM VÍDEO PARA NOSSAS CRIANÇAS
VÍDEO EM DESENHO: CASAMENTO
ESPIRITISMO PARA NOSSAS CRIANÇAS
GRANDES VULTOS DO ESPIRITISMO (BIOGRAFIA)
Ramiro Gama
Nascido no dia 27 de dezembro de 1898, em Tristão da Câmara, distrito de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro, e desencarnado no dia 20 de maio de 1981, na cidade do Rio de Janeiro.
Ramiro Gama nasceu filho de José Rodrigues de Araújo Gama e Gertrudes Pereira de Souza Gama.
Era casado com Maria José Costa de Oliveira Gama, de cujo casamento nasceram três filhos: José Vicente (desencarnado), Ramiro, oficial da Aeronáutica, e Djalma, advogado, deixa também 9 netos e uma filha adotiva, Sônia.
Era aposentado da Estrada de Ferro Central doBrasil, no cargo de professor.
Jornalista, escritor, poeta, conferencista e espírita dos mais atuantes.
Participou de inúmeros Congressos e outros eventos espíritas, foi o criador das Semanas Espíritas, em 1939, na cidade de Três Rios, juntamente com a inesquecível Rita Cerqueira (Mãe Ritinha) e outros companheiros. A primeira Semana Espírita de que se tem notícia, com a participação de Leopoldo Machado, Carlos Imbassahy, Manoel Quintão, Jacques Aboab, Sebastião Lasneau e tantos outros.
Deixou vinte livros publicados: “Estuário”, “Augusto dos Anjos”, ”História de um Coração”, “Português em 20 lições”, “O meu fanal”, “Lindos casos de Chico Xavier”, “O Bom Pastor”, “De irmão para irmão”, “Lindos casos de Bezerra de Menezes”, “Teatro Espírita”(dois volumes), “Evangelho e Educação”, “Viagem ao Norte e Nordeste Espírita”, “Lindos casos do Evangelho”, “O amor de nossas vidas”, Seareiros da Primeira Hora”, “Irmãos do bom combate”, “Os mortos estão de pé”, Lindos casos de mediunidade gloriosa”, “Faz isso e viverás”.
Deixou mais de 10 livros inéditos. Colaborou com quase toda a Imprensa Espírita do País e várias do Estrangeiro. Participou de inúmeros programas de Rádio e fundou o jornal “O Nosso Guia”, já extinto. Viajou por quase todo o Brasil a serviço do Espiritismo.
Autor desconhecido.
Fonte deste texto: Internet Google.
LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER (POR RAMIRO GAMA)
TENHA PACIÊNCIA, MEU FILHO
Quando Dona Maria João do Deus desencarnou, em 29 de setembro do 1915, Chico Xavier, um de seus nove filhos, foi entregue aos cuidados de Dona Rita do Cássia, velha amiga e madrinha da criança.
Dona Rita, porém, era obsidiada e, por qualquer bagatela, se destemperava, irritadiça.
Assim é que o Chico passou a suportar, por dia, várias surras de vara de marmeleiro, recebendo, ainda, a penetração de pontas de garfos no ventre, porque a neurastênica e perversa senhora inventara êsse estranho processo do torturar.
O garôto chorava muito, permanecendo, horas e horas, com os garfos dependurados na carne sanguinolenta e corria para o quintal, a fim de desabafar-se, porque a madrinha repetia, nervosa:
- Êste menino tem a diabo no corpo.
Um dia, lembrou-se a criança de que sua Mãezinha orava sempre, todos os dias, ensinando-o a elevar o pensamento a Jesus e sentiu falta da prece que não encontrava em seu nôvo lar.
Ajoelhou-se sob velhas bananeiras e pronunciou as palavras do Pai Nosso que aprendera dos lábios maternais.
Quando terminou, oh! maravilha!
Sua progenitora, Dona Maria João de Deus, estava perfeitamente viva ao seu lado.
Chico, que ainda não lidara con as negações e dúvidas dos homens, nem por um instante pensou que a Mãezinha tivesse partido para as sombras da morte.
Abraçou-a, feliz; e gritou:
- Mamãe, não me deixe aqui... Carregue-me com a senhora...
- Não posso, - disse a entidade, triste.
- Estou apanhando muito, mamãe!
Dona Maria acariciou-o e explicou:
- Tenha paciência, meu filho. Você precisa crescer mais forte para o trabalho. E quem não sofre não aprende a lutar.
- Mas, - tornou a criança - minha madrinha diz que eu estou com o diabo no corpo...
- Que tem isso? Não se incomode. Tudo passa e se você não mais reclamar, se você tiver paciência, Jesus ajudará para que estejamos sempre juntos.
Em seguida, desapareceu.
O pequeno, aflito, chamou-a em vão.
Desde desse dia, no entanto, passou a receber o contacto de varas e garfos sem revolta e sem lágrimas.
- Chico é tão cínico - dizia Dona Rita, exasperada, que não chora, nem mesmo a pescoção.
Porque a criança explicasse ter a alegria de ver sua mãe, sempre que recebia as surras, sem chorar, o pessoal doméstico passou a dizer que ele era um "menino aluado".
E, diariamente, à tarde, com os vergões na pele e com o sangue a correr-lhe em pequeninos filêtes do ventre o pequeno seguia, de olhos enxutos e brilhantes, para o quintal!, a fim de reencontrar a mãezinha querida, sob as velha árvores, vendo-a e ouvindo-a, depois da oração.
Assim começou a luta espiritual do médium extraordinário que conhecemos.
Quando Dona Maria João do Deus desencarnou, em 29 de setembro do 1915, Chico Xavier, um de seus nove filhos, foi entregue aos cuidados de Dona Rita do Cássia, velha amiga e madrinha da criança.
Dona Rita, porém, era obsidiada e, por qualquer bagatela, se destemperava, irritadiça.
Assim é que o Chico passou a suportar, por dia, várias surras de vara de marmeleiro, recebendo, ainda, a penetração de pontas de garfos no ventre, porque a neurastênica e perversa senhora inventara êsse estranho processo do torturar.
O garôto chorava muito, permanecendo, horas e horas, com os garfos dependurados na carne sanguinolenta e corria para o quintal, a fim de desabafar-se, porque a madrinha repetia, nervosa:
- Êste menino tem a diabo no corpo.
Um dia, lembrou-se a criança de que sua Mãezinha orava sempre, todos os dias, ensinando-o a elevar o pensamento a Jesus e sentiu falta da prece que não encontrava em seu nôvo lar.
Ajoelhou-se sob velhas bananeiras e pronunciou as palavras do Pai Nosso que aprendera dos lábios maternais.
Quando terminou, oh! maravilha!
Sua progenitora, Dona Maria João de Deus, estava perfeitamente viva ao seu lado.
Chico, que ainda não lidara con as negações e dúvidas dos homens, nem por um instante pensou que a Mãezinha tivesse partido para as sombras da morte.
Abraçou-a, feliz; e gritou:
- Mamãe, não me deixe aqui... Carregue-me com a senhora...
- Não posso, - disse a entidade, triste.
- Estou apanhando muito, mamãe!
Dona Maria acariciou-o e explicou:
- Tenha paciência, meu filho. Você precisa crescer mais forte para o trabalho. E quem não sofre não aprende a lutar.
- Mas, - tornou a criança - minha madrinha diz que eu estou com o diabo no corpo...
- Que tem isso? Não se incomode. Tudo passa e se você não mais reclamar, se você tiver paciência, Jesus ajudará para que estejamos sempre juntos.
Em seguida, desapareceu.
O pequeno, aflito, chamou-a em vão.
Desde desse dia, no entanto, passou a receber o contacto de varas e garfos sem revolta e sem lágrimas.
- Chico é tão cínico - dizia Dona Rita, exasperada, que não chora, nem mesmo a pescoção.
Porque a criança explicasse ter a alegria de ver sua mãe, sempre que recebia as surras, sem chorar, o pessoal doméstico passou a dizer que ele era um "menino aluado".
E, diariamente, à tarde, com os vergões na pele e com o sangue a correr-lhe em pequeninos filêtes do ventre o pequeno seguia, de olhos enxutos e brilhantes, para o quintal!, a fim de reencontrar a mãezinha querida, sob as velha árvores, vendo-a e ouvindo-a, depois da oração.
Assim começou a luta espiritual do médium extraordinário que conhecemos.
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