NOSSO COMENTÁRIO: Não é necessário e não se deve levar roupa do enfermo ao Centro Espírita para receber passes. Um procedimento dessa forma poderá até expor a pessoa, a constrangimentos. O passe aplicado em roupa é um equívoco, se e esse ato fosse válido, a pessoa teria que ficar usando a mesma roupa, até o próximo atendimento, isso, demandaria talvez muitos dias e entendemos que a higiene não recomenda isso. Ou no momento em que tirasse a roupa, ficaria desprotegido da ação do passe. E se outra pessoa usasse essa roupa, ficaria então, com o benefício do tratamento e o outro desprotegido. Não, vamos pela lógica, amigos internautas. É pelo mecanismo de ação dos fluídos que iremos entender melhor como ocorre tudo isso.(voltaremos ao assunto em aulas na coluna: Curso Básico de Espiritismo.
Nós recebemos os benefícios dos passes pela nossa mentalização positiva, o forte desejo e vontade em recebê-lo. Quando o paciente, não puder se deslocar até a Casa Espírita, outra Entidade que faça essa atividade ou local apropriado, deve-se levar o nome do mesmo e solicitar o atendimento à distância. O Centro Espírita que realiza visita a enfermos, poderá também, incluir essa pessoa em seu rol de visitas fraternas. É importante avisar o interessado, se possível, para que o mesmo fique, no horário estipulado pela Entidade Espírita ou outra, preparado para recebê-los em sua casa ou que fique em ligação mental, no mesmo horário que estiver ocorrendo o atendimento à distância.
APRENDIZADO COM HUMOR
LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER: Por Ramiro Gama
ORGULHO OU DISTRAÇÃO
Por ali, de manhã e na hora do almoço, passa o Médium a caminho do seu serviço.
O Chico, de longe, notou que o rapaz estava num de seus piores dias.
Não se contentava em cantar e fazer osgares: provocava também, apelidando, com jocosos nomes, quantos lhe passavam à frente.
De leve e bem ao longe, passou sem ser visto, pelo irmão embriagado, e já se achava distante, quando Emmanuel, delicadamente, lhe diz:
- Chico, nosso amigo viu-o passar e esconder-se dele. Está falando muito mal de você e admirado de seu gesto. Volte e retifique sua ação.
O Chico voltou:
- Como vai, meu irmão? Desculpe-me por não o ter visto, foi distração...
- E... já estava admirado de você fazer isto, Chico.
Que os outros façam pouco caso de mim, não me incomodo, mas você não.
Estava dizendo bem alto: como o Chico está orgulhoso! Já nem se lembra dos pobres irmãos como eu. Pensa que estou embriagado e foge de mim como se eu tivesse moléstia contagiosa.
- Não, meu caro; foi apenas distração, desculpe-me.
- Pensava que era orgulho. Está desculpado. Vá com Deus.
Que Deus ajude e lhe dê um dia feliz, pelo abraço consolador que você me deu.
E Chico partiu.
Ganhara uma lição e dava, aos que o observavam, outra bem mais expressiva.
E Chico partiu.
Ganhara uma lição e dava, aos que o observavam, outra bem mais expressiva.
CURIOSIDADES ESPÍRITA COM DIVALDO PEREIRA FRANCO
Quando Divaldo esteve na Guatemala em 1985, acorreram à sua palestra muitas pessoas, que lotaram o salão. Esteve presente uma senhora, que foi a responsável pela presença de muitos. Quando soube disso, curioso e através de um intérprete, Divaldo perguntou a ela por qual motivo ela levara tantas pessoas, ao que ela respondeu: Um Espírito me disse que levasse à palestra muitos necessitados para escutar um “emissário do Senhor”. Divaldo teve uma profunda emoção.
Quando Divaldo esteve em Angola, África, em setembro de 1971, para realizar palestras espíritas, ele conheceu um médium ancião que tinha ido ouvi-lo. Terminada a palestra, o ancião quis falar a Divaldo, confidenciando-lhe: Os Espíritos anunciaram-me, há alguns anos, que antes de eu morrer teria oportunidade de ver alguém trazer a Mensagem da Verdade a estas terras. E realmente a profecia se cumpriu.
Outro acontecimento no Exterior ocorreu em Salazar, África, em 1975, quando lá se encontrava para fazer palestras. Ele hospedou-se num prédio, em que havia uma escola e, em dado momento, por várias circunstâncias, acabou travando contato com a professora da escola. Havia cartazes anunciando a palestra de Divaldo à noite e quando Divaldo explicou que era espírita, ela logo perguntou se ele era o feiticeiro que diziam iria abalar a cidade. Surpreso, Divaldo disse que era somente um médium, que fazia preleções espíritas. Entendendo ou não, a professora acabou arrebanhando o prédio todo para a palestra.
Outro fato, que está registrado, ocorreu no Rio de Janeiro, em 1997, no Colégio Militar, presentes milhares de pessoas, num feirão pró-Mansão do Caminho. Uma senhora venezuelana, que estava passando em frente ao Colégio Militar, e não sabia o que estava acontecendo, e nem era espírita, ouviu uma voz que lhe disse: Entra e fala com o homem. Ela nada entendeu, mas quando viu faixas com o nome de Divaldo, pensou que devia ser ele de quem as vozes falavam. Então, entrou no feirão, encontrou com um organizador do evento e contou o que aconteceu. Ele lhe deu uma senha para falar com Divaldo. O certo é que ela estava com sérios problemas e necessitava urgentemente de orientações. Conseguiu falar com Divaldo e recebeu dele as orientações, que a deixaram muito refeita e reconfortada, graças a essa intuição espiritual.
Por fim, certa ocasião, um fato mais pitoresco. Em 1970, o voo atrasou e Divaldo estava em cima da hora para a palestra. Do aeroporto pegou um táxi e foi diretamente para a conferência. O motorista de táxi conduziu-o ao endereço e estava muito acabrunhado porque teve que substituir um colega, logo naquele dia que ele queria ouvir uma palestra de um baiano que disseram ter o diabo no corpo. Quando chegaram ao local, surpreso,o taxista disse que era naquele local que aconteceria a palestra a que se referira, ao que Divaldo retrucou: E sou eu o baiano que tem o diabo no corpo!!! O motorista acabou assistindo a palestra e tornaram-se amigos.
Washington Luiz Nogueira Fernandes
Fonte: Jornal Mundo Espírita – Fevereiro/2008
ARTIGO DO DIA
O Inferno das Paixões
“O
homem que não atravessa o inferno de suas paixões também não as supera.” Carl Gustav Jung, psicanalista
Acostumados a ativar mecanismos de defesa física e psicológica perante a
dor, olvidamos sua função divina.
A esse
respeito o eminente psicanalista, Jung, proclamou : “O homem que não atravessa
o inferno de suas paixões também não as supera”, sinalizando, assim, que todas
as ocorrências devem convergir para a edificação do bem no homem.
No entanto,
instados por crenças castradoras, grande parte das criaturas se demoram entre o
arrependimento e a culpa, olvidando oportunidades de aprendizagem e superação,
conjunto esse indispensável na construção da felicidade, conforme estudos de neurociência da atualidade.
A título
de exemplificação da fala de Jung, lembremos a parábola do filho pródigo,
contada por Jesus: Um homem tinha dois filhos. O mais novo, um dia, pediu sua
parte da herança e, partindo se entregou a todos os vícios, numa exacerbação
dos sentidos mais grosseiros.
Em pouco tempo, exaurido e arrependido, entra
num processo de culpa, punindo-se, expressão muito bem definida por Jesus
quando explicou-lhe o estado de espírito: “e foi viver com os porcos”.
Sob o
impulso da dor, lembrando-se do pai e como seus servos lá viviam, quebra o
ciclo de culpa/recompensa, supera o orgulho e a vaidade e entende fazer o
caminho de volta à casa paterna, agora sim, num mecanismo de autoamor.
Esse retorno expressa o “atravessar das
paixões”, do qual Jung nos fala.
Mais
experiente pôde, então, discernir e fazer a escolha mais adequada às suas
necessidades. A partir daquele momento já não mais fazia sentido gozar à larga
o sofrimento e a dor , mas utilizar-se desses instrumentos como estímulo
bendito na conquista de si mesmo.
A proposta
deste artigo, obviamente, não é fazer apologia à dor, antes e ao contrário, é
inspirar por meio das luzes da filosofia espírita o espírito espírita ou não,
a alcançar a liberdade de consciência,
responsabilizando-se por suas escolhas e lembrando-se sempre de que o pai da
parábola representa Deus e a sua incessante capacidade de ofertar-nos renovadas
oportunidades de elevação.
Muita paz!
Rita Mercês Minghin
ESPIRITISMO PARA NOSSAS CRIANÇAS
BIOGRAFIA ESPÍRITA (Galileu é um dos espíritos da codificação espírita)
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