OS DISCÍPULOS DE JESUS

OS DISCÍPULOS DE JESUS
"Os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem." Jesus"

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ATUALIZAÇÃO DO DIA: 03/12/2013


EVENTO E PALESTRA NA PRÓXIMA SEGUNDA FEIRA DIA 09/12 NO DISCÍPULOS DE JESUS DE PENÁPOLIS




EXEMPLOS DE MOCIDADE


                       VAMOS CUIDAR DOS NOSSOS IRMÃOS MAIS NOVOS?



QUE TAL TOMAR ESSA DECISÃO SEMPRE?



































HUMOR


ARTIGO DO DIA
Ciência x Religião

 
     Há, ainda, os que fanatizados pela crença que professam temem a ciência! São criaturas que fragilizadas preferem um Deus que lhes subtraia a responsabilidade que lhes cabe por suas escolhas.
     Psicologicamente infantilizadas, utilizam o recurso da religião como bengala.  Não desejam um criador que ofereça o necessário para seu desenvolvimento. Não desejam sair da ilusória zona de conforto. São os que, nos momentos de crise, quando chamados ao testemunho, blasfemam contra o Pai, por se sentirem incomodados sob o guante da dor.
     Uns creditam ao acaso a perfeita harmonia do Universo! Outros fecham os olhos para o mecanismo matemático e lógico que o regula!
     Orgulho e egoísmo impedem o homem de enxergar o dinamismo da Vida, reverenciando respeitosamente o Senhor da Vida.  
     Nesse embate das ideias, vale lembrar um filme rodado em meados de 1960, baseado em fatos, cujo tema foi a teoria de Darwin e a religião. Conhecido como ‘o julgamento do macaco’, explorou de maneira invulgar a liberdade de expressão! No banco dos réus estava o ‘raciocínio’ e não propriamente o trabalho de Darwin – Teoria da Evolução.
     Deixamos ao leitor o convite para que assista ao filme “O Vento será tua herança” –  baseado nesse julgamento, simplesmente fantástico, uma aula de retórica, imperdível.
     Se o cinema explorou magistralmente esse duelo, cabe a nós conceder-lhe o epílogo.
Ainda no século XIX, quando Darwin expunha ao mundo suas experiências que culminaram num legado sobre a evolução das espécies, a espiritualidade superior encaminhava o insigne codificador da doutrina espírita, Hippolyte Léon Denizard Rivail, a Lion, para que   mostrasse ao mundo que não apenas os corpos evoluem e se aperfeiçoam, mas também  e primordialmente o espírito que o vivifica, evolui incessantemente.  Estava alinhavado, assim,  o elo entre  ciência e  religião. Os séculos e os homens - dos dois planos da vida - haveriam de tomar para si a tarefa hercúlea de tornar essa união harmônica e indissolúvel.
     Em  O Livro dos Espíritos², nas primeiras 10 questões referentes à natureza de Deus e provas de Sua existência, Allan Kardec desmistifica o Criador e Sua obra, quando O coloca como a causa incausável de todas as coisas, e que deixa ao homem a
possibilidade de evoluir até alcançar  a perfeição relativa, sem nunca, no entanto, chegar a ser tão perfeito quanto Ele.
     Nesse movimento de busca da perfeição relativa é mesmo desejável que o homem aprenda a pensar, ganhando em lucidez e conhecimento. Orientação expressa no Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI, pelo espírito Verdade: Espíritas, amai-vos este é o primeiro ensinamento. Instruí-vos, eis o segundo. 
    Diferencial expressivo encontramos na filosofia espírita, que resiste à falsa e decadente ideia de certo e errado,  de pecado e de  salvação,  pois nesse conjunto doutrinário não há espaço para condenação, entendendo-se que nossos atos são apenas experiências que vão secundando esforços de superação daquilo que ainda somos em relação ao que anelamos  ser, com dor ou não. 
     Imprescindível reconhecer que somos seres espirituais passando por uma experiência humana, daí por que não se sustentarem teorias excludentes, materialista e espiritualista. Não há pessoa que se subtraia ao progresso intelectual,  beneficiando-se dos seus recursos. De outra forma, não há recurso material que substitua um abraço, um sorriso, um olhar afetuoso, um gesto de compreensão. Isso patenteia nossa dicotomia, espírito/matéria, um reagindo sobre o outro até que o espírito, mais evoluído, se sobreponha à matéria.
     Aprendemos que tudo se encadeia na natureza, e que o Universo - ou como nos diz a Ciência, os Multiuniversos - é um livro que deve ser lido, compreendido e respeitado, não para brigarmos por comezinhas questões do dia a dia, mas para nos conscientizarmos de nossa origem divina, desenvolvendo potencialidades sublimes que jazem adormecidas em nós.
     Daí por que creditamos à Ciência Acadêmica o nosso mais profundo respeito, pois é uma escada que nos auxilia na verticalização de nós mesmos. À religião, ou ainda, à religiosidade, devemos a pavimentação de  todo esse caminho, facultando ao indivíduo um sentido maior, uma significação para essa nossa trilha, cheia de obstáculos, que por vezes parecem inarredáveis, intransponíveis.
     Procrastinar esse entendimento significa manter-se à parte das mudanças que já estão ocorrendo no planeta, nesse momento de transição.
     Deixemos à Idade das Trevas as trevas que produziram, façamos luz, erijamos um novo milênio, onde reine acima de todas as diferenças o amor.
     Muita Paz!
Rita Mercês Minghin
Expositora Espírita

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