EVENTO E PALESTRA NA PRÓXIMA SEGUNDA FEIRA DIA 09/12 NO DISCÍPULOS DE JESUS DE PENÁPOLIS
EXEMPLOS DE MOCIDADE
VAMOS CUIDAR DOS NOSSOS IRMÃOS MAIS NOVOS?
QUE TAL TOMAR ESSA DECISÃO SEMPRE?
HUMOR
ARTIGO DO DIA
Ciência x Religião
Há, ainda, os que fanatizados pela crença que professam temem
a ciência! São criaturas que fragilizadas preferem um Deus que lhes subtraia a
responsabilidade que lhes cabe por suas escolhas.
Psicologicamente
infantilizadas, utilizam o recurso da religião como bengala. Não desejam um criador que ofereça o
necessário para seu desenvolvimento. Não desejam sair da ilusória zona de
conforto. São os que, nos momentos de crise, quando chamados ao testemunho, blasfemam
contra o Pai, por se sentirem incomodados sob o guante da dor.
Uns creditam ao acaso a perfeita harmonia
do Universo! Outros fecham os olhos para o mecanismo matemático e lógico que o
regula!
Orgulho e egoísmo impedem o homem de
enxergar o dinamismo da Vida, reverenciando respeitosamente o Senhor da Vida.
Nesse embate das ideias, vale lembrar um filme
rodado em meados de 1960, baseado em fatos, cujo tema foi a teoria de Darwin e
a religião. Conhecido como ‘o julgamento do macaco’, explorou de maneira
invulgar a liberdade de expressão! No banco dos réus estava o ‘raciocínio’ e
não propriamente o trabalho de Darwin – Teoria da Evolução.
Deixamos ao leitor o convite para que
assista ao filme “O Vento será tua herança” – baseado nesse julgamento, simplesmente
fantástico, uma aula de retórica, imperdível.
Se o cinema explorou magistralmente esse
duelo, cabe a nós conceder-lhe o epílogo.
Ainda no século XIX, quando Darwin
expunha ao mundo suas experiências que culminaram num legado sobre a evolução
das espécies, a espiritualidade superior encaminhava o insigne codificador da
doutrina espírita, Hippolyte Léon Denizard Rivail, a Lion, para que mostrasse ao mundo que não apenas os corpos
evoluem e se aperfeiçoam, mas também e
primordialmente o espírito que o vivifica, evolui incessantemente. Estava alinhavado, assim, o elo entre ciência e religião. Os séculos e os homens - dos dois
planos da vida - haveriam de tomar para si a tarefa hercúlea de tornar essa
união harmônica e indissolúvel.
Em O Livro dos Espíritos², nas
primeiras 10 questões referentes à natureza de Deus e provas de Sua existência,
Allan Kardec desmistifica o Criador e Sua obra, quando O coloca como a causa
incausável de todas as coisas, e que deixa ao homem a
possibilidade de evoluir até
alcançar a perfeição relativa, sem
nunca, no entanto, chegar a ser tão perfeito quanto Ele.
Nesse movimento de busca da perfeição
relativa é mesmo desejável que o homem aprenda a pensar, ganhando em lucidez e
conhecimento. Orientação expressa no Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI,
pelo espírito Verdade: Espíritas,
amai-vos este é o primeiro ensinamento. Instruí-vos, eis o segundo.
Diferencial expressivo
encontramos na filosofia espírita, que resiste à falsa e decadente ideia de
certo e errado, de pecado e de
salvação, pois nesse conjunto
doutrinário não há espaço para condenação, entendendo-se que nossos atos são
apenas experiências que vão secundando esforços de superação daquilo que ainda
somos em relação ao que anelamos ser,
com dor ou não.
Imprescindível reconhecer que
somos seres espirituais passando por uma experiência humana, daí por que não se
sustentarem teorias excludentes, materialista e espiritualista. Não há pessoa
que se subtraia ao progresso intelectual, beneficiando-se dos seus recursos. De outra
forma, não há recurso material que substitua um abraço, um sorriso, um olhar
afetuoso, um gesto de compreensão. Isso patenteia nossa dicotomia,
espírito/matéria, um reagindo sobre o outro até que o espírito, mais evoluído,
se sobreponha à matéria.
Aprendemos que tudo se encadeia na natureza, e que o Universo - ou como
nos diz a Ciência, os Multiuniversos - é um livro que deve ser lido,
compreendido e respeitado, não para brigarmos por comezinhas questões do dia a
dia, mas para nos conscientizarmos de nossa origem divina, desenvolvendo
potencialidades sublimes que jazem adormecidas em nós.
Daí por que creditamos à Ciência Acadêmica o nosso mais profundo
respeito, pois é uma escada que nos auxilia na verticalização de nós mesmos. À
religião, ou ainda, à religiosidade, devemos a pavimentação de todo esse caminho, facultando ao indivíduo um
sentido maior, uma significação para essa nossa trilha, cheia de obstáculos,
que por vezes parecem inarredáveis, intransponíveis.
Procrastinar esse entendimento significa
manter-se à parte das mudanças que já estão ocorrendo no planeta, nesse momento
de transição.
Deixemos à Idade das Trevas as trevas que produziram, façamos luz, erijamos
um novo milênio, onde reine acima de todas as diferenças o amor.
Muita Paz!
Rita
Mercês Minghin
Expositora
Espírita
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