OS DISCÍPULOS DE JESUS

OS DISCÍPULOS DE JESUS
"Os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem." Jesus"

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

ATUALIZAÇÃO DO DIA 19/12/2013




ARTIGO DO DIA

Na edificação de um mundo melhor!

Sabemos o que devemos fazer em nossas obrigações para com Deus, para conosco, e para com a vida, mas, habitualmente, nos detemos nos obstáculos e divergências, perdendo tempo e oportunidade de seguir adiante trabalhando e progredindo.

Muitas vezes, não damos ouvidos à sinceridade e a franqueza dos amigos valiosos que nos convidam à coragem e à persistência na execução de nossos deveres, no entanto, nos deixamos levar com extrema facilidade, com os que choram, blasfemam e se lastimam deixando-se escravizar pela revolta e pelo desânimo, ao invés de seguir corajosamente dispostos a transpor os entraves momentâneos do caminho evolutivo.

Associamo-nos com facilidade à falange dos queixosos, e passamos a censurar a sociedade como se não fizéssemos parte dela, condenamos veementemente o afastamento de determinados companheiros das atividades que partilhamos, como se eles não tivessem o direito de desistir como e quando desejarem.

Esquecemos que não estamos engajados na obra do Cristo para fiscalizar o comportamento do próximo, para distribuir culpas e deitar reclamações improcedentes, e sim para cooperar decisivamente na construção de uma sociedade mais esclarecida e humanizada a caminho da paz e do progresso moral espiritual em todo o planeta.

Quando nos deixamos levar pelos sentimentos doentios, deixando-nos incomodar por inquietações e discórdias, azedume e tristeza, é chegada a hora de dar a volta por cima, entendendo que precisamos levantar e ouvir a vos de Jesus nos dizendo que não estamos aqui para ser servidos e sim para servir.

É chegada a hora de compreender que cada pequenina realização, é um tijolo simbólico que assentamos na edificação para qual fomos convidados a realizar pelas Divinas Leis que nos dirige os destinos na Terra.
Não importa que a desordem, a discórdia e a ignorância estejam fazendo o maior alarde em torno de nós. O importante será erguer o pensamento, usando os sublimes sentimentos que estão gravados no fundo dos nossos corações, para utilizar as nossas mãos, palavras e atitudes na construção e edificação do Reino de Deus na vida diária de toda humanidade.


Francisco Rebouças




VÍDEO EMOCIONANTE!

NOSSO COMENTÁRIO: E ainda, tem pessoas que pensam e dizem que os animais agem somente por instinto. Este vídeo mostra que os animais também possuem inteligência e sentimentos!


APRENDIZADO COM HUMOR



ESPIRITISMO PARA NOSSAS CRIANÇAS





Mensagem de Eurípedes Barsanulfo ao Brasil 

Pátria bem amada ouvi o meu canto de gratidão!
Teus ubérrimos campos sustentam a vida.
Tuas planícies ubertosas festejam a natureza em corolas perfumadas e multicoloridas.
Teus flumes da cor da prata, da ocra, do âmbar e do cristal, serpenteiam caudalosos e fartos.
Teus mares de safira e esmeralda escondem ricos tesouros.
Tuas verdosas florestas acolhem a flora e a fauna exuberantes que, em tudo, revelam o Criador.
Em teus céus, coalhados de rútilas estrelas, lucila o cruzeiro como sinal astronômico para a redenção.
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Mas se os teus recursos naturais enchem-nos de admiração, é o povo, especialmente, que desejamos exaltar.
Brasileiros, filhos desta nobre nação, ante as lutas da vida apresentai-vos intrépidos.
Desde que Cabral, capitaneando as naus do descobrimento, ostentando a cruz e o ideal dos templários, rompeu o Atlântico, a terra de Pindorama fez raiar o sol do Novo Mundo.
A parte as críticas pertinentes à História, o Brasil tem por função a espiritualização dos homens.
Então, brasileiros, ouvi, levantai-vos, pois vossa missão é a fraternidade universal.
Entre os astros de primeira grandeza, incrustados no panteão de nossas conquistas, há um povo cuja tarefa não pode mais tardar!
Um país continental, de programação, de espírito e verdade, carece de braços e heróis. Não nas ideologias dominantes, em que a propagação do ?heroísmo? interesseiro entorpece as massas, refiro-me ao heroísmo pessoal em benefício da construção de uma nação verdadeira.
Mas, no panorama político, alguém recorda:
- A corrupção nos açoita como látego cruel a fazer correr o sangue das multidões!
- A tortura dos tiranos modernos, nas manobras da economia, parece-nos esfacelar o corpo e traspassar a alma com a lâmina da beligerância.
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Tratai de acalmar-vos!
Uma pátria verdadeira não se constrói sem suor e lágrimas.
Um Brasil, legitimamente nacional, é construção de todos nós!
Um estado que sirva à humanidade, e dela recolha representantes da honestidade e do patriotismo real, é sonho que se sonha na coletividade.
Por isso, longe de atacarmos, ferirmos, revolucionarmos com armas, convém contribuir, democraticamente, usando a educação intelecto moral por instrumento de renovação social.
Espíritas brasileiros, oferecei vossa contribuição ao Brasil:
- Trabalho honesto;
- Vivência dos valores cristãos no lar;
- Respeito às diferenças;
- Misericórdia para os falidos;
- Educação, cortesia, gentileza;
- Amizade, fé racional;
- Entendimento correto do Espiritismo;
- Pureza doutrinária.
Isso, está ao nosso alcance!
Um Brasil melhor começa com nosso compromisso de bem viver.
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A violência assusta e enche-nos de indignação!
Os hospitais públicos fazem pensar, aos desavisados, que Deus esqueceu-se dos pobres e desesperançados!
As escolas, em território nacional, abandonadas muitas, miseráveis outras, fazem crer, aos olhos meramente materialistas, que o povo está desamparado.
Se a caixa de Pandora está aberta, convidando os homens à auto-superação, lembrai-vos da esperança!
Dia virá em que a nossa terra despertará!
Ainda vivemos o pesadelo dos exploradores, mas a nação, composta por almas devotadas, sonhará com a liberdade das amarras do poder e a responsabilidade fará surgir um novo Grito, em cada um de nós, e o clamor dessa nova Independência, num Ipiranga de confiança, nos conduzirá na construção de um Brasil mais justo e nobre!
O brado novel, porém, diferente do de outrora, retumbará mais forte: Brasil Pátria do Evangelho!
Brasileiros, irmãos, bendizei esta terra, amai-a!
Entidades maiores clamam a Deus pelo renascimento e rogam o Brasil por honra de trabalho.
Muitos colonizadores retornarão das campas, para devolver ao povo o que ao povo pertence por direito.
Mas trabalhai, colaborai, vossa bandeira tem de ser o labor!
Vossos filhos ganharão letras, honrarão a ciência, permanecerão em solo nacional e a nossa gente contribuirá para uma grande renovação social.
Vede, espíritas, quanto bem feito no mundo!
Se as trevas nos espreitam, nos estertores de um tempo que se esgota, a luz surge triunfante!
Em toda parte há obras de benemerência, muitas outras virão!
A aristocracia intelecto-moral, promulgada por Kardec, haverá de ser uma realidade. A ética será uma necessidade entre as nações e a economia, necessariamente, trará a fraternidade.
Por uma questão de sobrevivência, os povos aprenderão a respeitar-se, reciprocamente!
Brasileiros, nada de abandonar a nossa terra, nada de desertar da batalha! Sois soldados do Cristo, apresentai-vos:
- Vossa arma? A inteligência;
- Vosso escudo? A fé;
- Vosso elmo? A oração;
- Vossa lança? O trabalho;
- Vossa luta? A renovação moral;
- Vosso comandante? Jesus;
- Vossa musa? A Verdade!
Avante, irmãos!
Nenhum brasileiro renasceu por acidente!
Todos temos uma programação!
Ouvi o Hino Nacional, irmãos, e vede que Manuel da Silva e Duque Estrada foram guiados por seres invisíveis a grafar, em acordes de luz com letra de estupenda beleza, o destino da nação.
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Fazei deste poema cantante, clarim da verdade, vossa prece diária. E quando orardes assim, cheios de certeza, sabei que os ministros do Senhor conhecem o Brasil!
Estudantes, acadêmicos, professores, médicos, cientistas, advogados, políticos, legisladores, religiosos, trabalhadores, gente do povo, irmãos, levantai!
Carregai n´alma o nosso pendão! A flâmula verde-louro, representa o ideal que todos devemos perseguir: Ordem e Progresso! Que as vinte e seis unidades federativas e o Distrito Federal, estrelas fulgentes de um céu anilado, representem e exaltem, com honestidade soberana, a nação!
E nós, o povo, encarnado e desencarnado, laboremos com afinco, mantendo-nos honestos e fraternos onde
a vida nos colocou.
Irmãos, há uma infinidade de espíritos que se sentem brasileiros (pelo amor que devotam a esta mátria) envolvendo-vos!
Aos espíritas deste solo, e aos que aqui vieram ter, coragem, avante!
A doutrina nos ilumina, façamos, portanto, luz!
O Espiritismo nos esclarece, comportemo-nos, então, com equilíbrio!
O Consolador nos estimula, marchemos, assim, impávidos!
Mas, o Mestre vos conclama e a todos auxilia, convicto da transformação! Enchamo-nos de ânimo, pois que o Brasil necessita de sua brava gente, plena de fé, esperança e caridade.
Quando em vossas reflexões mais profundas sobre a pátria que vos acolhe, olhai para o alto e sabei: de páramos de glória, o Cristo, contando convosco, guia o Brasil!

Eurípedes
Mensagem psicografada pelo médium Emanuel Cristiano em reunião da noite de 21/4/2013, no Centro Espírita ?Allan Kardec?, de Campinas/SP


Mensagem psicografada pelo médium Emanuel Cristiano - (23/05/2013)

usematao@usematao.com.br - Matão/SP




HISTÓRICO COMPLETO DA AULA

Em março de 1848 aconteceram, no pequeno povoado de Hydesville, nos Estados Unidos da América do Norte, os primeiros fenômenos espíritas dos tempos modernos, o que representou o prelúdio do advento da Doutrina Espírita, consumada com a Codificação Kardequiana.

Em 11 de Dezembro de 1847, a família Fox instalou-se em modesta casa de Hydesville, Estado de Nova York, distante cerca de 30 km da cidade de Rochester. O grupo compunha-se do chefe da família,  John Fox, da esposa Margareth Fox e duas filhas; Kate e Margareth, então adolescentes. O casal possuía outros filhos. Entre estes, convém destacar Leah, que morava em Rochester, onde lecionava música. Leah escreveu um livro, The Missing Link, em 1885, no qual faz referência às faculdades paranormais de seus parentes anteriores.

Inicialmente os Fox não sofreram nenhum incômodo em sua nova residência. Entretanto, algum tempo depois, mais precisamente nos dois primeiros meses de 1848, os mesmos ruídos insólitos que perturbaram os antigos inquilinos voltaram a manifestar-se outra vez. Algum tempo após essa mudança, seus ocupantes passaram a ouvir arranhões, ruídos insólitos e pancadas, vibradas no forro da sala, no assoalho, nas paredes e nos móveis, os quais passaram a constituir verdadeira preocupação para aquela humilde família.

Tais ruídos cresceram de intensidade a partir de meados de março de 1848. Batidas mais nítidas e sons semelhantes ao arrastar de móveis começaram a fazer-se ouvir, pondo as meninas em sobressalto, a ponto de negarem-se a dormir sozinhas no seu quarto e quererem dormir no quarto dos pais. A princípio, os habitantes da casa, incrédulos quanto à possível origem sobrenatural dos ruídos, levantavam-se e procuravam localizar a causa natural do fenômeno. Lucretia Pulver, uma jovem que servira como dama de companhia do casal Bell, quando este habitou a referida casa até 1846, contou uma curiosa história de um mascate que se hospedara com os Bells. Numa noite em que o vendedor passou com aquele casal, Lucretia foi mandada dormir na casa dos pais. Três dias depois tornaram a procurá-la. Então lhe disseram que o mascate fora embora. Ela nunca mais viu esse homem. A Sra. Ann Pulver, que mantinha relações com a família Bell, relata que, em 1844, quando visitara a Sra. Bell, indo fazer tricô em sua companhia, ouvira uma queixa. A senhora lhe disse que se sentia muito mal e quase não dormia à noite. Quando lhe perguntou a causa, a Sra. Bell declarou que se tratava de rumores inexplicáveis; parecera-lhe ter ouvido alguém a andar de um quarto para outro; então acordara o marido e fê-lo levantar-se e trancar as janelas. A princípio, explicou à Sra. Pulver que possivelmente se tratasse de ratos. Posteriormente, confessou não saber qual a razão de tais rumores, para ela inexplicáveis. Os Bells terminaram por mudar-se.

Na noite de 31 de março de 1848, descobriu-se um meio de entrar em contato com a entidade espiritual que produzia os fenômenos. A filha menor do casal, Kate, disse, batendo palmas: Sr. Pé Rachado,  faça o que eu faço. De forma imediata, repetiram-se as palmadas. Quando ela parou, o som também parou. Em face daquela resposta, Margareth, então, disse, brincando: Agora faça exatamente como eu. Conte um, dois, três, quatro, e bateu palmas. O que ela havia solicitado foi repetido com incrível exatidão. Kate, adiantando-se, disse, na sua simplicidade infantil: Oh! mamãe! eu já sei o que é. Amanhã é primeiro de abril e alguém quer nos pregar uma mentira.  A mãe relatou mais tarde: Então pensei em fazer um teste que ninguém seria capaz de responder. Pedi que fossem indicadas as idades de meus filhos, sucessivamente. Instantaneamente foi dada a exata idade de cada um, fazendo pausa de um para outro a fim de separar até o sétimo, depois do que se fez uma pausa maior e três batidas mais fortes foram dadas, correspondendo à idade do menor, que havia morrido. Então perguntei: É um ser humano que me responde tão corretamente? Não houve resposta. Perguntei: É um espírito? Se for, dê duas batidas. Duas batidas foram ouvidas assim que fiz o pedido. Então eu disse: Se for um espírito assassinado dê duas batidas. Essas foram dadas instantaneamente, produzindo um tremor na casa. Perguntei: Foi assassinado nesta casa? A resposta foi como a precedente. A pessoa que o assassinou ainda vive? Resposta idêntica, por duas batidas. Pelo mesmo processo verifiquei que fora um homem que o assassinara nesta casa e seus despojos enterrados na adega; que a família era constituída de esposa e cinco filhos, dois rapazes e três meninas, todos vivos ao tempo de sua morte, mas que depois a esposa morrera. Então perguntei: Continuará a bater se chamarmos os vizinhos para que também escutem? A resposta afirmativa foi alta.
Todos ficaram abalados com os acontecimentos. Numa semana a senhora Fox ficou grisalha. E como tudo sugeria que os fenômenos estivessem ligados às duas meninas, Margareth e Kate, elas foram afastadas de casa. Mas em casa do seu irmão David Fox, para onde foi Margareth, e na casa de sua irmã Leah, onde Kate ficou hospedada, os mesmos ruídos se fizeram ouvir. Leah, a irmã mais velha, teve de interromper as aulas de música, pois passou também a ser intermediária dos fenômenos. Descobriu-se que o Espírito comunicante era um antigo vendedor ambulante de nome Charles Rosma, que, daquele modo, procurava revelar a sua presença e entrar em contato com as pessoas da casa. O indivíduo portador desse nome fora, anos antes, assassinado na casa de Hydesville. O assassinado revelou que havia sido morto com uma faca de açougueiro, cinco anos antes; que o corpo tinha sido levado para a adega; que só na noite seguinte é que havia sido sepultado; tinha passado pela despensa, descido a escada, e enterrado a três metros aproximadamente do solo. Adiantou, também, que o móvel do crime fora o dinheiro que possuía, cerca de quinhentos dólares. Os mais interessados em esclarecer o caso resolveram escavar a adega, visando encontrar os despojos do suposto assassinado. É bom se esclareça que chegaram à identidade e à história do Espírito por meio de uma combinação alfabética segundo a qual cada letra era indicada por um certo número de pancadas. Charles Rosma fora mascate e estava com 31 anos ao ser assassinado naquela casa. O assassino fora um antigo inquilino. Só poderia ter sido o Sr. Bell. Mas onde a prova do fato, o cadáver da vítima? A solução seria procurá-lo na adega, onde estaria enterrado. As escavações, porém, não levaram a resultados definitivos, pois deram n'água, sem que se tivesse encontrado qualquer indício. Por essa razão foram suspensas.
No verão de 1848, o próprio Sr. David Fox, auxiliado por alguns interessados, retomou o empreendimento. A uma profundidade de um metro e meio, encontraram uma tábua. Aprofundada a cova, encontraram o carvão, cal, cabelos e alguns fragmentos de ossos que foram reconhecidos por um médico como pertencentes a esqueleto humano; mais nada. As provas do crime eram precárias e insuficientes, razão talvez pela qual o Sr. Bell não foi denunciado.  Em 23 de Novembro de 1904, o periódico Boston Journalnoticiou a descoberta, na velha cabana dos Fox, do esqueleto de um homem com todas as bugigangas próprias de um mascate. Meninos de uma escola achavam-se brincando na adega da casa onde moravam os Fox, que estava então abandonada, pois tinha fama de ser mal-assombrada. Em meio aos escombros de uma parede  talvez falsa  que existira na adega, os garotos encontraram partes de um esqueleto humano. Junto ao esqueleto foi achada uma lata de uma espécie costumeira usada por mascates. Esta lata encontra-se agora em Lilydale, a sede central dos espíritas norte-americanos, para onde foi transportada a velha casa de Hydesville. Como o leitor pode ver, 56 anos depois dos fenômenos de Hydesville, em 22 de novembro de 1904, ficou comprovada a história de Charles Rosma, relatada à família de Kate e Margareth Fox, em 1848.
Ao transferir residência para Rochester, a família de John Fox deparou com o primeiro óbice: o pastor da igreja metodista, a que pertenciam, intimou as meninas, sob pena de expulsão, a abjurarem tais práticas. Essa imposição foi repelida pelas irmãs Fox e, por isso, elas foram expulsas daquela comunidade religiosa. Em Rochester, as meninas tiveram de submeter-se a três investigações públicas, realizadas no Corinthian Hall, e sofreram nas mãos dos investigadores. No decurso das pesquisas, foram despidas e depois, ao se vestirem, tiveram os vestidos amarrados, apertados nos corpos, pondo-se elas sobre um piso isolante, afora outras precauções para se evitar a possibilidade de fraude. No final, as várias comissões que se formaram com esse objetivo declararam que se ouviram batidas distintas nas paredes, no assoalho e em outros objetos, estando as irmãs amarradas. E que suas perguntas, das quais algumas foram feitas mentalmente, tinham sido respondidas corretamente.  



  
NOSSO COMENTÁRIO: É um grande equívoco pensar que a prece feita em casa, atrai o espírito para essa casa. Por conta disso, há pessoas que não fazem a prece para suicidas, lamentavelmente. Devemos cultivar a prece sempre e lembramos, que o mecanismo da oração é enviar os fluídos positivos, através do fluido cósmico universal, para onde está o espírito e não o atraindo para onde nós estamos.
É bom  destacar que a prece sempre é um ato de caridade para com o nosso próximo, em qualquer circunstância.


MENSAGEM DO DIA
AMOR LIBERTA E NÃO DELIRA
“Eu não vou mais responder pela infelicidade de quem amo!” Essa frase é a melhor expressão de que você está recuperando a sua sanidade e aprendendo verdadeiramente o que é amar.
Isso não quer dizer que você não vá lamentar ou até sofrer com a infelicidade de seus amores. Apenas você não vai mais se iludir em supor que o problema é seu e que é você quem tem que resolver.
Amor legítimo liberta e não delira!
WANDERLEY OLIVEIRA


LIVRO INDICADO
J.RAUL TEIXEIRA
PELO ESPÍITO CAMILO
EDITORA FRÁTER

RESUMO
Valorizando a autoeducação, e tendo-a como durame da sua pedagogia, Sêneca estabelece que o querer e a atitude moral estão em nível mais alto do que a própria razão, enquanto Comênio, apaixonado pelo aprendiz, se apresente com seu otimismo realista, afirmando que todo ser humano tem como prioridade o poder aprender e ser educado, chegando a pontificar que para todo e qualquer nível de corrupção somente por meio de portentosa educação encontra-se-á a solução.
Camilo

EMMANUEL RESPONDE

PERGUNTA:Se reconhecermos a Química, a Física, a Biologia, a Psicologia e a Sociologia como as cinco ciências fundamentais, qual  será a posição da ciência da vida, em relação às demais?

RESPOSTA: A Química e a Física, estudando a ação íntima dos corpos, suas relações entre si e as suas propriedades, constituem a catalogação dos valores da ciência material. A Psicologia e a Sociologia, examinando a paisagem dos sentimentos e os problemas sociais, representam a tábua de classificação das conquistas da ciência intelectual. No centro de todas está a Biologia, significando a ciência da vida em suas profundezas, revelando a transcendência da origem - o Espírito, o Verbo Divino.
Até agora, a Biologia está igualmente encarcerada nas escolas materialistas da Terra, porém, nas suas expressões  mais legítimas evolverá para Deus, com as suas demosntrações sublimes, cumprindo-nos reconhecer que, mesmo na atualidade, seus enigmas profundos são os mais nobres apelos à realidade espiritual e ao exame das fontes divinas da existência.

BIOGRAFIA DE HOJE



BENEDITO GODOY PAIVA


Nascido em S. Paulo no dia 19 de abril de 1885, e desencarnado na mesma cidade, aos 17 de maio de 1962.


Durante mais de vinte e cinco anos, como orador era invariavelmente requisitado para a maior parte das festividades de cunho espírita realizadas em São Paulo.


Sua palavra tinha o mérito de atrair numerosa assistência, pois, além de abalizado conferencista, possuía um estilo todo peculiar de proferir suas locuções, iniciando-as com um conto, um apólogo ou uma anedota de cunho singelo, que preparava os espíritos dos presentes, predispondo-os à assimilação dos ensinamentos contidos no tema que iria ser abordado.


Por isso dizia ele: "Em nossa longa peregrinação pelas tribunas espíritas, pelas estações de rádio e pela imprensa espírita, a falar sobre o Evangelho de Jesus, sempre fizemos o possível para não enfastiar os ouvintes ou os leitores com longas e pesadas dissertações sobre a Doutrina Espírita, achando preferível prender-lhes a atenção por meio de outro processo, qual o de buscar na vida prática fatos ou exemplos elucidativos dos temas abordados, ainda que por vezes pecando contra a sisudez de alguns confrades pouco amantes de literatura desse gênero.


Para se trazer uma assistência atenta, nada melhor do que entremear a palestra com a narração de fatos interessantes e por vezes cônscio da vida de sociedade, elucidativos do tema a ser abordado.


Nenhum mal há nisso, para a propaganda e compreensão da Doutrina Espírita. O espírita deve ser alegre e nunca um indivíduo avesso ao riso, às alegrias sãs, aos divertimentos inofensivos, nunca devendo imitar aqueles frades da Ordem do Silêncio que, proibidos de falar, só podiam dizer ao se encontrarem: "Irmão! Lembra-te da morte!”.


Esse emérito espírita chamava-se Benedito Godoy Paiva. Foi um homem de ilibado caráter, franco e leal, dotado de invejável operosidade. Anteriormente ao ano de 1941, pertenceu ao quadro diretivo da União Federativa Espírita Paulista, ali desenvolvendo intenso trabalho de divulgação da Doutrina Espírita, fazendo-o através da imprensa e do rádio.


Nesse mesmo ano passou a prestar serviços no corpo de colaboradores da Federação Espírita do Estado de São Paulo, onde teve grande destaque e exerceu numerosas atividades, pois, além de orador oficial, foi diretor do Departamento Cultural e Social e membro do Conselho Deliberativo, ajudando Pedro de Camargo, Vinícius, a instituir as Tertúlias Evangélicas substituindo-o em seus impedimentos todos os domingos de manhã.


Colaborou decididamente na fundação da Escola de Aprendizes do Evangelho e de outros cursos ministrados por aquela instituição, assessorando os trabalhos de preparação de apostilas e livros para os aludidos cursos.


Em 1947 tomou parte saliente na fundação da União das Sociedades Espíritas do Estado de S. Paulo, formando a Comissão da Redação Final das deliberações do I Congresso Espírita do Estado de São Paulo e integrando o primeiro Conselho Deliberativo daquela entidade.


Os dados biográficos que se seguem foram obtidos da Profa. Zilda de Paiva Barbosa, uma das filhas daquele grande seareiro.


Benedito Godoy Paiva enviuvou duas vezes, deixando sete filhos, netos e bisnetos. Aos 16 anos de idade, após ter feito o Curso Ginasial no Externato Molina, estudou e completou os cursos de geometria, matemática e de língua inglesa, ingressando então como funcionário da Estrada de Ferro Sorocabana, em 1901. Entretanto, fez ainda o curso de Contador na Academia de Comércio do Brasil, a qual frequentou à noite, passando depois a trabalhar em horas extras como guarda-livros, a fim de equilibrar a economia do lar.


Aposentou-se após 46 anos de serviço naquela ferrovia, deixando uma grande folha de inestimáveis serviços a ela prestados, com toda dedicação e eficiência.


Fez carreira brilhante de praticante a assessor administrativo, chegando a Chefe do Escritório do Tráfego e Chefe Geral do Expediente do Departamento dos Transportes, onde recebeu elogios em sua folha corrida.


Tomou parte em inquéritos administrativos e em outras comissões que lhe foram confiadas, por conhecer profundamente todos os regulamentos e ordens expedidas pelas administrações anteriores.


Foi jornalista, colaborando na imprensa religiosa e profana, sendo redator de uma das colunas do "Diário de São Paulo".


Como poeta e charadista colaborou em "Nossa Estrada", revista cujo nome foi sugerido por ele e aceito por votação por todo o pessoal da Sorocabana.


Era músico. Executava cerca de seis instrumentos, porém, a sua predileção era pela flauta.


Compôs diversas músicas e foi seresteiro. Fazia serenatas sob as janelas, nos tempos da velha São Paulo.


Frequentou a Igreja Evangélica, onde era organista e regente do coro.


Na ata de fundação da 3ª. Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo o seu nome consta, em primeiro lugar, como fundador.


Conhecia profundamente as Escrituras e dos Evangelhos tirou ensinamentos sublimes que o nortearam em toda a sua vida, tão útil à família e à Humanidade.


Convertendo-se ao Espiritismo, tomou parte inicialmente na União Federativa e posteriormente na Federação Espírita do Estado de São Paulo, deixando a Igreja Presbiteriana de onde solicitou afastamento, escrevendo uma carta ao seu grande amigo, Rev. Dr. Seth Ferraz, pastor da 3ª. Igreja, expondo os motivos que o levavam a se afastar do seio daquela comunidade, uma vez que os ensinamentos da Igreja condenam o Espiritismo, doutrina baseada na reencarnação e na evolução dos Espíritos.


Foi uma nova fase em sua vida. Dedicou-se inteiramente à Doutrina Espírita.


Fez inúmeras conferências, cujos auditórios eram repletos quando ele ocupava a tribuna.


Baseado nessas conferências editou o livro "Quando o Evangelho diz Não!”.


Publicou diversos folhetos, entre eles "Quais os que entrarão no céu" e "A Verdade vos Libertará".


Escreveu poesias diversas: "A Reencarnação", "Saudades do Marido", "As Três Cruzes", "A Mulher Pecadora", "O Juízo Final", "O Bom Samaritano", "Salvação pela Fé", "O Sonho da Princesa" e, com Cid Franco, escreveu o poema "Avatar".


Revisou "A Grande Síntese", livro mediúnico de Pietro Ubaldi e, em parceria com Emílio Manso Vieira, escreveu o "Manual do Dirigente de Sessões Espíritas".


No dia de sua desencarnação, à sua cabeceira estiveram presentes três representantes de correntes religiosas: um pastor evangélico, um bispo da Igreja Católica Brasileira e um membro da Federação Espírita do Estado de São Paulo. Todos lhe tributaram adeus com o mesmo carinho.


Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

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