OS DISCÍPULOS DE JESUS

OS DISCÍPULOS DE JESUS
"Os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem." Jesus"

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

ATUALIZAÇÃO DO DIA 31/12/2013








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NOSSO COMENTÁRIO: Não. O Espírito foi criando simples e ignorante, com o objetivo de conquistar a perfeição relativa. O sofrimento na ótica espírita é o resultado de nossas próprias ações, quando mal direcionadas, originando com isso, equívocos e conflitos que, conforme a visão da pessoa, representam sofrimento ou não. Na verdade, somos nós que permitimos  como um acontecimento ou pessoas irão interferir em nossas vidas. Não devemos confundir, sofrimento com dificuldades, essas sim, fazem parte do roteiro para o nosso aprendizado e superação, nos trazendo a paz e a felicidades, e, para tanto, a reencarnação é uma lei natural e que possibilita, não o pagamento de dívida, mas sim, uma grande chance evolutiva, onde teremos a oportunidade de  melhorarmos a nossa conduta, realizando ações mais bem direcionadas para nós mesmos e para o nosso próximo.
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IMAGEM DO DIA


NOSSO COMENTÁRIO: Se os animais podem viver em paz, porque o ser o humano não pode?
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MENSAGEM DO DIA


SENTIMENTO DE CULPA: PARA O BOM OU PARA O MAU
PARTE 2
AUTOR MIGUEL LUCAS

Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipes desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.

Estes desconforto de “opiniões” são percepcionados como indesejáveis, pensamentos intrusivos que geralmente não exercem uma função adaptativa. E muitas vezes eles não são. Mas, em alguns casos eles são realmente adaptativos, assim como praticamente todos os mecanismos físicos e mentais nos nossos corpos. Se adotarmos uma perspectiva evolutiva, os sentimentos de culpa e remorso têm funções adaptativas, têm um elevado valor de sobrevivência na maioria das situações. No entanto, apesar disso para alguns de nós, e devido a uma avaliação desadequada e exacerbada das situações, a culpa e remorso, viram-se contra nós, tornam-se num terrível problema que assombra a vida e suga a energia e bem-estar.

A reter: A culpa e o remorso podem trazer-nos esclarecimento, mas aplicado de forma inadequada, podem causar-nos complicações. A culpa pode ser saudável, mas igualmente destrutiva.

Aquilo que dizemos a nós mesmos de forma repetida e recorrente vais ficando enraizado na nossa mente. O que dizemos a nós mesmos e a forma como dizemos, na verdade, pode ter efeitos enormes. É como se algumas partes do nosso interior, os processos mentais inconscientes ficassem mais sintonizados com o que dizemos a nós mesmos em silêncio ou em voz alta. É importante ter cuidado acerca da forma como você diz as coisas para si mesmo quando está a passar por dificuldades, lutas ou arrependimentos. Deve tentar ter o mesmo cuidado a falar para si, tal como teria se falasse com um amigo que está a passar por dificuldades ou que tenha feito algo do qual não se orgulhe.

Para aprofundar mais este assunto, pondere: Deixe de dizer desculpe, eu não sei, eu não consigo

continua na próxima atualização...

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ESPIRITISMO PARA CRIANÇA
Cairbar Schutel
DEUS
PERGUNTA: Deus tem forma humana?
RESPOSTA: Não. Deus é Espírito, está em toda a parte; sua inteligência irradia em todos os pontos do Universo.
NOSSO COMENTÁRIO: Como já frisamos em atualização anterior, temos que ensinar as nossas crianças, desde a tenra idade, que Deus não tem a forma humana e portanto não atua como tal. É óbvio que nossa condição evolutiva, na verdade, não sabemos como é o espírito (nós), quanto mais o nosso CRIADOR. Entretanto, podemos afirmar que a forma humana ELE não tem, porque assim sendo, seria colocá-lo nas mesmas condições da criatura. Podemos dizer a criança, simplesmente, que Deus é o Criador de todas as coisas. A nossa conduta tem que ser sempre pautada pelas respostas não ociosas e dizer às nossas crianças que não temos conhecimento de como é Deus.

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ESTUDO DO LIVRO O CONSOLADOR
EMMANUEL (Espírito)/CHICO XAVIER(psicografia)
QUÍMICA

PERGUNTA: Houve uma unidade material para a formação das várias expressões orgânicas existente na Terra?
RESPOSTA: - Assim como o químico humano encontra no hidrogênio a fórmula mais simples para estabelecer a rota de suas comparações substanciais, os espíritos que cooperaram com o Cristo, nos primórdios da organização planetária, encontraram, no protoplasma,o ponto de início para a sua atividade realizadora, tomando-o como base essencial de todas as células vivas do organismo terrestre.
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ESTUDO DO LIVRO: A Caminho da Luz
Espírito: Emmanuel
Psicografia: Chico Xavier

A GÊNESE PLANETÁRIA
A CRIAÇÃO DA LUA
Nessa computação de valores cósmicos em que laboram os operários da espiritualidade sob a orientação misericordiosa do Cristo, delibera-se a formação do satélite terrestre.
O programa de trabalho a realizar-se no mundo requeria o concurso da Lua, nos seus mais íntimos detalhes. Ela seria a âncora do equilíbrio terrestre nos movimentos de translação que o globo efetuaria em torno da sede do sistema; o manancial de força ordenadoras da estabilidade planetária e, sobretudo, o orbe nascente necessitaria da sua luz polarizada, cujo suave magnetismo atuaria decisivamente no drama infinito da criação e da reprodução de todas as espécies, nos variados reinos da Natureza.
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GRANDES VULTOS DO ESPIRITISMO 
BIOGRAFIA DE HOJE



Franz Anton Mesmer 

Mesmer foi o médico criador da teoria do magnetismo animal conhecido pelo nome de mesmerismo. Nasceu a 23 de maio de 1734 em Iznang, uma pequena vila perto do Lago Constance na Alemanha e desencarnou em 5 de março de 1815 em Meesburg, Suábia. Seus pais foram Franciscus Antonius Mesmer e Maria Ursula Michel, pertencente a uma importante família católica da região. 

Estudou teologia em Ingolstadt e formou-se em medicina na Universidade de Viena. Provido de recursos, dedicou-se a longos estudos científicos, chegando a dominar os conhecimentos de seu tempo, época de acentuado orgulho intelectual e ceticismo. Era um trabalhador incansável, calmo, paciente e ainda um exímio músico. 

Mesmer casou-se com Maria Anna von Bosch, numa concorrida cerimônia, em 10 de janeiro de 1768, celebrada na Catedral de Santo Estevão pelo arcebispo de Viena. 

Em 1775, após muitas experiências, Mesmer reconhece que pode curar mediante a aplicação de suas mãos. Acredita que dela desprende um fluido que alcança o doente; declara: "De todos os corpos da Natureza, é o próprio homem que com maior eficácia atua sobre o homem". A doença seria apenas uma desarmonia no equilíbrio da criatura, opina ele. 

Mesmer, que nada cobrava pelos tratamentos, preferia cuidar de distúrbios ligados ao sistema nervoso. Além da imposição das mãos sobre os doentes, para estender o benefício a maior número de pessoas, magnetizava água, pratos, cama, etc., cujo contato submetia os enfermos. 

Mesmer praticou durante anos o seu método de tratamento em Viena e em Paris, com evidente êxito, mas acabou expulso de ambas as cidades pela inveja e incompreensão de muitos. 

Depois de cinco tentativas para conseguir exame judicioso do seu método de curar, pelas academias, é que publica, em 1779, a "Dissertação sobre a descoberta do magnetismo animal", na qual afirma que esta é uma ciência com princípios e regras, embora ainda pouco conhecida. 

A sua popularidade prosseguiu por muitos anos, mas outros médicos o taxavam de impostor e charlatão. 

Em 1784, o governo francês nomeou uma comissão de médicos e cientistas para investigar suas atividades. Benjamin Franklin foi um dos membros dessa comissão, que acabou por constatar a veracidade das curas, porém as atribuíram não ao magnetismo animal, mas a outras causas fisiológicas desconhecidas. 

Concentrado no alívio à dor, Mesmer não chegou a perceber a existência do sonambulismo artificial, que seu ilustre e generoso discípulo, conde Maxime Puységur, descobre (inclusive a clarividência a ele associada), o qual se desenvolve durante o transe magnético em certas pessoas. 

Em 1792, Mesmer vê-se forçado a retirar-se de Paris, vilipendiado, e instala-se em pequena cidade suíça, onde viveu durante 20 anos sempre servindo aos necessitados e sem nunca desanimar nem se queixar. Em 1812, já aos 78 anos, a Academia de Ciências de Berlim convida-o para prestar esclarecimentos, pois pretendia investigar a fundo o magnetismo. Era tarde; ele recusa o convite. A Academia encarrega o Prof. Wolfart de entrevistá-lo. O depoimento desse professor é um dos mais belos a respeito do caridoso médico: 

"Encontrei-o dedicando-se ao hospital por ele mesmo escolhido. Acrescente-se a isso um tesouro de conhecimentos reais em todos os ramos da Ciência, tais como dificilmente acumula um sábio, uma bondade imensa de coração que se revela em todo o seu ser, em suas palavras e ações, e uma força maravilhosa de sugestão sobre os enfermos." 

No início de 1814, ele regressou para Iznang, sua terra natal, onde permaneceria os seus últimos dias até falecer em 05/03/1815. 

Assim foi Mesmer. Durante anos semeou a cura de enfermos doando de seu próprio fluido vital em atitude digna daqueles que sacrificam-se por amor ao seu trabalho e a seus irmãos. 

Suas teorias atravessaram décadas e seu exemplo figura luminoso entre os missionários que sob o açoite das críticas descabidas e as agressões da calúnia, passam incólume escudado pelo dever retamente desempenhado. 

Seu nome jamais se desligou do vocábulo "fluido" e sua vida valiosa pelos frutos que gerou, jamais foi esquecida por aqueles cuja honestidade de propósitos for o ornamento de seus espíritos. 

sua obra foi decisiva para demonstrar a realidade da imposição das mãos como meio de alívio aos sofrimentos, tal como a utilizavam os primeiros cristãos antigamente e os espíritas atualmente. 

Fonte do texto e imagem: Internet Google.

APRENDIZADO COM HUMOR

domingo, 29 de dezembro de 2013

ATUALIZAÇÃO DO DIA 29/12/2013



IMAGEM DO DIA

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REFLEXÃO
NOSSO COMENTÁRIO: Ajudando, seremos ajudados. Vamos refletir na gravura acima. Não precisamos ser concorrentes uns dos outros, na senda evolutiva. É auxiliando que também venceremos os degraus do progresso. Afinal, o Mestre dos mestres, o nosso modelo e guia, afirmou: "Amar o teu próximo, como a ti mesmo! e a Doutrina Espírita, destaca:" Fora da caridade não há salvação."
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COMO LIDAR COM O SENTIMENTO DE CULPA - PARTE I

AUTOR MIGUEL LUCAS

Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.


A nosso favor ou contra nós, em algumas alturas da nossa vida apodera-se de nós um sentimento de culpa. Se a interpretação da culpa nos servir, nos engrandecer e for adaptativa e adequada funcionará certamente como um elemento para o nosso desenvolvimento pessoal. No entanto, muito de nós sentimo-nos culpados com bastante frequência levando-nos para caminhos auto-depreciativos e destrutivos. É uma parte natural da vida e realmente desempenha uma função adaptativa que nos ajuda a aprender com as experiências dolorosas ou assustadoras. Apesar da crença comum em contrário, a experiência da culpa não é totalmente negativa, improdutiva e destrutiva. Saiba como lidar com o sentimento de culpa, aprendendo a retirar o que lhe serve, a minimizar os danos e a enfrentar a vida por outra perspetiva.

“Culpa”é o termo que usamos para os sentimentos negativos que repetidamente sentimos quando cometemos um erro que consideramos grave, ou quando fazemos algo que gostaríamos de não fazer ou de não ter de o fazer.

A mente ativa a preocupação, revê vezes sem conta as escolhas ou ações e os resultados envolvidas, experienciamos um enorme sentimento de remorso que, para muitos parece um misto de náusea e um senso palpável de arrependimento muito significativo.

continua na próxima atualização

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MENSAGEM DO DIA

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sábado, 28 de dezembro de 2013

ACOMPANHE O NOSSO PROGRAMA DE RÁDIO AOS SÁBADOS: 17H15 - DIGITE NO GOOGLE: Rádio Difusora de Penápolis


ATUALIZAÇÃO DO DIA 28/12/2013












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NOSSO COMENTÁRIO: Há um grande equívoco, nesta questão. A cor da roupa não representa nada, no sentido de atração espiritual. Isso é misticismo.Como já comentamos, a atração de espíritos, se verifica pela nossa mentalização, comportamento e outros atos. Isso se dá, tanto para bons espíritos como para espíritos desinformados, equivocados ou negativos.
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ESPIRITISMO PARA CRIANÇAS

LIVRO: ESPIRITISMO PARA CRIANÇAS (Cairbar Schutel)

DEUS
QUAL A PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS?
RESPOSTA: Tudo prova a existência de Deus: as maravilhas da Criaçào, nós mesmos, os nossos sentidos e o conjunto dos nossos órgãos. Tudo o que o homem não fez é obra de Deus.

NOSSO COMENTÁRIO: Mostrar para as crianças, a natureza, como por exemplo, uma flor, os animais, mostras as estrelas e planetas, no nosso céu. A criança vai crescendo entendendo a Grandeza do Criador!
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EMMANUEL RESPONDE
QUÍMICA
5- Nos chamados movimentos brownianos e nas afinidades moleculares poderemos observar manifestações de espiritualidade?
RESPOSTA: - Nos chamados movimentos brownianos, bem como nas atrações moleculares, ainda não poderemos ver, propriamente, manifestações de espiritualidade, como princípio de inteligência, mas fenômenos rudimentares da vida em suas demonstrações de energia potencial, na evolução da matéria, a caminho dos princípios anímicos, sob a benção de luz da natureza divina.
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ESTUDO DO LIVRO
A Caminho da Luz
A GÊNESE PLANETÁRIA

Os primeiros tempos do orbe terrestre
Que força sobre-humana pôde manter o equilíbrio da nebulosa terrestre, destacada do núcleo central do sistema, conferindo-lhe um conjunto de leis matemáticas, dentro das quais se iam manifestar todos os fenômenos inteligentes e harmônicos de sua vida, por milênios de milênios? Distando do Sol cerca de ...149.600.000 quilômetros e deslocando-se no espaço com a velocidade diária de 2.500.000 quilômetros, em torno do grande astro do dia, imaginemos a sua composição nos primeiros tempos de existência, como planeta.
Laboratório de matérias ignescentes, o conflito das forças telúricas e das energias físico-químicas opera as grandiosas construções do teatro da vida, no imenso cadinho onde a temperatura se eleva, por vezes, a 2.000 graus de calor, como se a matéria colocada num forno, incandescente, estivesse sendo submetida aos mais diversos ensaios, para examinar-se a sua qualidade e possibilidades na edificação da nova escola dos seres. As descargas elétricas em proporções jamais vistas da Humanidade, despertam estranhas comoções no grande organismo planetário, cuja formação se processa nas oficinas do Infinito.
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APRENDIZADO COM HUMOR

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ARTIGO DE HOJE
A Justiça Divina Segundo o Espiritismo
"Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11.)
A ideia de um Deus antropomórfico figura ainda hoje entre a humanidade, apesar do advento do Cristo. Há mais de 2000 anos, Jesus falou de um Pai infinitamente justo e misericordioso, que deseja a nossa conversa. O Deus das antigas concepções - que se vingava nas futuras gerações, que se entristecia, que tinha preferências em relação aos filhos, que se irava... - foi perdendo o sentido quando Jesus O designou por Pai. Já não era o senhor dos exércitos.
Para dar sequência às lições trazidas pelo Senhor, veio o  Consolador Prometido (que acreditamos ser o Espiritismo), possibilitando maior compreensão a respeito de justiça, pois aliou esta à misericórdia com plena harmonia.
“A Terra estava mergulhada em sombras, e então, fez-se luz!”
A partir do trabalho gigantesco de uma plêiade de Espíritos superiores, encarnados e desencarnados, pôde-se começar a entender a Justiça Divina. Aqueles que até então temiam o Pai e Seu olhar perscrutador passaram a converter medo em respeito e amor; a considerar a dor não como castigo, punição, mas como um alerta sinalizando a necessidade de reforma, de mudança.
Buscando a lógica da dinâmica da vida, compreendeu-se:
* o céu, como as infinitas moradas da casa do Pai;
* o inferno, como estado de consciência culpada;
* as penas eternas, como lições de longo curso sem, no entanto, serem eternas;
* os demônios, como homens profundamente encarcerados na ignorância e na dor;
* os anjos não como criaturas eleitas, mas como homens que aprenderam a amar e a servir incondicionalmente;
* a morte, apenas como uma passagem;
* o presente, o somatório de nossas experiências pretéritas e
* o futuro, como a plenitude da vida.
No exame das lições evangélicas, à luz do espiritismo, percebe-se a fragilidade da justiça humana, que mais pune do que educa, mais se vinga do que ampara. Assim sendo, aumenta-se de forma superlativa o clamor das almas rogando ao Senhor da Vida por paz, por misericórdia, por justiça, olvidando que tudo precisa ser desenvolvido na intimidade do ser.
Do átomo ao arcanjo, percorre-se extensa faixa de tempo, em que o ser acicatado por desafios de toda sorte é compelido à autodisciplina, ao desenvolvimento de sentimentos nobres, à percepção mais ampla da própria responsabilidade perante tudo o que lhe acontece, tomando para si as rédeas do seu destino.
Bafejados pela luz do conhecimento libertador de consciências, a pouco e pouco, vence-se a inércia, as ilusões, o acomodamento, como a  crisálida que se esforça por romper o casulo e alçar voo rumo ao infinito, ao futuro que nos aguarda.
Muita Paz!

Rita Mercês
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GRANDES VULTOS  (BIOGRAFIA DE HOJE)
José Pedro de Freitas (Arigó) 



José Pedro de Freitas (Arigó) 1921-1971, mais conhecido pelo vulgo Zé Arigó, nasceu a 18 de outubro de 1921, na Fazenda Faria, em Congonhas do Campo, e desencarnou em 12 de janeiro de 1971, em desastre de automóvel, quando se dirigia de Congonhas a Belo Horizonte.

Arigó era casado com Dona Arlete Soares, sua prima, de cujo consórcio nasceram os filhos: José Tarcísio, Haroldo, Eri, Sidney, Leôncio, Antonio e Leonardo José.

Arigó, desde criança, entregou-se ao trabalho rude da enxada, na Fazenda Faria. Fez o curso primário no Grupo Escolar Barão de Congonhas. Foi proprietário de um pequeno bar naquela cidade, desistindo do comércio para trabalhar na picareta, nas minas da Siderúrgica Nacional. Mais tarde, foi nomeado servidor do IAPTC, hoje INSS, onde trabalhou até os últimos dias de sua existência terrena.

Falar sobre as curas realizadas por esse grande médium não é nossa tarefa, pois, tratando do assunto, já foram publicadas várias obras de autoria de escritores nossos conhecidos. Entretanto, como se trata de um dos mais famosos médiuns que surgiram em nosso meio, não podemos deixar de fazer algumas referências sobre sua pessoa, notadamente no que diz respeito ao seu martírio.

Para este relato, valemo-nos da obra intitulada "Arigó, vida, mediunidade e martírio", de autoria do nosso confrade J. Herculano Pires, da qual transcrevemos o seguinte trecho: "Da primeira condenação, em 1958, ele ficou livre facilmente por ter sido indultado pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. Nesse tempo, Arigó ainda não sabia o que era um indulto e ficou muito satisfeito com a decisão do Presidente da República.

Mas, já na segunda condenação, a 18 de novembro de 1964, Arigó tomou conhecimento do significado do indulto e quando lhe propuseram uma campanha nesse sentido ele a recusou, declarando firmemente: ‘Não quero ser perdoado de crime que não pratiquei. Quero que a justiça reconheça a minha inocência. Não sou criminoso". A tese do novo indulto permaneceu insistente, no espírito de muitos amigos de Arigó, mas o médium não arredou o pé da sua posição corajosa".

Logo que o seu advogado, o prof. Jair Leonardo Lopes, livre docente de Direito Penal, da Faculdade de Direito da Universidade de Minais Gerais, contratado pela família do médium, comunicou-lhe a sentença do juiz da Comarca de Congonhas, Dr. Márcio Aristeu Monteiro de Barros, condenando-o a um ano e quatro meses de detenção, Arigó prontificou-se a procurar o Magistrado e entregar-se à prisão.

Do sítio de sua tia, em que se encontrava, seguiu diretamente para a presença da autoridade, em mangas de camisa, sem passar pela sua própria casa. Como o Juiz não dispusesse de viatura para conduzir o réu-sem-vítimas à prisão, o próprio Arigó ofereceu o veículo em que viera do sítio para ir à cadeia da vizinha cidade de Conselheiro Lafaiete, onde ficou detido. Verdadeira caravana de automóveis o acompanhou até lá. Era geral o ambiente de consternação em Congonhas.

Os irmãos de Arigó, em sinal de pesar, prometeram deixar crescer a barba até que ele fosse libertado, o que realmente fizeram. De maneira que, na libertação posterior do médium, jornais e revistas publicaram curiosas fotografias em que indivíduos barbudos abraçavam Arigó, felizes pela sua volta a Congonhas. A cadeia de Conselheiro Lafaiete (antiga Queluz), cidade maior que Congonhas e importante entroncamento ferroviário, é o que de mais odioso se possa imaginar.

Os infelizes que se recolhem àquele presídio perdem os mínimos direitos à condição humana. São trancafiados num xadrez exíguo e imundo e submetidos a regime animalesco. As autoridades, felizmente, compreenderam que não podiam tratar o médium Arigó como um criminoso vulgar. Deram-lhe algumas regalias, como cama, local à parte, direito de tomar banhos quentes e assim por diante.

Mas Arigó condoeu-se da situação dos demais presos e declarava para todos os que, em número de milhares de pessoas, o visitavam na prisão: ‘É uma pena o que fazem com esses meus colegas, gente boa que precisa ser melhor tratada para se corrigir’. Passou a conversar diariamente com os colegas, a interessar-se por todos eles, a distribuir com todos os presentes, frutas e doces que recebia, e pedir para eles a assistência de advogados e o amparo de autoridades que o visitavam.

Conseguiu também, com auxílio dos seus parentes e amigos de Congonhas, que a imunda cadeia passasse por uma limpeza e pintura. Pediu que enviassem colchões aos presos e lutou para melhorar as instalações da prisão, com instalação de chuveiro e enceramento constante do piso.

Tudo isso, na verdade, era pouco. Mas era o que ele podia fazer. Verificou, depois, que ocorriam espancamentos e outras humilhações na prisão. Denunciou-os e conseguiu abertura de inquéritos.

Certa vez, diante dos fatos absurdos que presenciou, foi tomado de forte emoção e sofreu um enfarte que obrigou a sua remoção para um hospital. Seu sofrimento era intenso. Mas todos os que o visitavam saíam consolados com as suas palavras. Tudo o que Deus faz é bom, dizia ele constantemente. Se Deus me permitiu vir para cá era porque eu tinha alguma coisa a fazer. E estou contente. Isto é um paraíso onde posso descansar, livre da trabalheira que tenho lá fora e de todos os que querem mandar em mim. Aqui estou livre.

Essas palavras iludiram a muitas pessoas que comodistamente chegaram à conclusão de que Arigó estava melhor na prisão do que em Congonhas. Era uma boa desculpa para não se importarem com o caso e não precisarem lutar pela libertação do médium.

Outras diziam: ‘Médium é assim mesmo, tem de pagar algumas faltas do passado’. Arigó não as desmentia. Aceitava resignado a prisão, e chegou a marcar, na parede da cela, a data do final da sentença iníqua como a única em que seria libertado.

Conselheiro Lafaiete transformou-se num verdadeiro centro de romaria. Caravanas de todo o Brasil dirigiam-se àquela cidade para visitar Arigó na cadeia. Personalidades ilustres, civis e militares, fizeram questão de levar-lhe a sua solidariedade. “E os doentes desenganados pela ciência humana continuaram a afluir a Congonhas e de lá se dirigiam a Lafaiete, à procura da mediunidade proibida.” Como se vê, não foram somente os médiuns do século passado que sofreram injusta perseguição.

Por incrível que pareça, em pleno século XX as mesmas cenas se repetem. E um inocente, só porque desejava o bem a seus semelhantes, é encarcerado numa prisão imunda por denúncia daqueles que ainda vivem nas trevas da ignorância!

E, assim, concluímos mais este capítulo, no qual falamos sobre alguns médiuns famosos do passado, a fim de que os leitores tenham uma idéia, embora generalizada, a respeito desses abnegados trabalhadores da última hora, que não mediram esforços no sentido de provar, não só a imortalidade da alma, como também de minorar o sofrimento de seus semelhantes.

Devemos esclarecer, ainda, que não foram somente os médiuns enumerados que trabalharam nestes setores, mas muitos outros também se sacrificaram, grandemente, os quais deixamos de citar, porquanto, nosso trabalho, como o próprio título indica, visa tão somente dar ligeira noção sobre o Espiritismo, não permitindo, dessa forma, citação de todos os grandes missionários do Cristo, que deram o melhor de seus esforços, não só no campo de mediunidade, como também abrangendo outros aspectos da Doutrina Espírita.
Fonte do texto e imagem: Internet Google.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

ATUALIZAÇÕES DO DIA 26/12/2013








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NOSSO COMENTÁRIO: Sim, podemos e quando necessitamos, é um recurso valioso.
Quando fazemos a prece, pedindo para outras pessoas estamos como que, aplicando um passe à distância. E quando fazemos a prece em nosso favor, também estamos realizando um auto-passe.
Na verdade, o que importa, é a nossa mentalização positiva e com firme vontade e desejo em receber às energias oriundas da prece.
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MENSAGENS DO DIA




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APRENDIZADO COM HUMOR
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ESPIRITISMO PARA AS CRIANÇAS
CAIRBAR SCHUTEL: 22/09/1868-1938


ATENÇÃO PAPAIS E MAMÃES
Nessa coluna, vamos iniciar uma série de aulas para crianças, do Livro Espiritismo para as crianças de Cairbar Schutel, o Bandeirante do Espiritismo.

1a. AULA - DEUS

QUE É DEUS?
É a inteligência Suprema do Universo e a Causa primária de todas as coisas.

NOSSO COMENTÁRIO: Sugerimos aos pais ou educadores, explicar à sua criança, a visão espírita de Deus, ou seja, ensinar desde já que Deus não é humano.
Deus, não castiga e nem premia. Deus não se zanga e não fica triste. Deus criou o amor e tudo que emana DELE é fonte de felicidade.Como ele é a perfeição absoluta, já nos deu tudo para a nossa perfeição relativa. Basta que aprendamos a  saber buscar, dentro de nós mesmos, nos melhorando a cada dia, lenta e gradualmente. Confiando em Deus, Jesus, na Espiritualidade e em nós mesmos.Porque somos filhos de Deus e portanto, temos potencialidade de evolução, somos capazes. Deus não cria nada obsoleto.
Allan Kardec, nessa primeira pergunta, em O Livro dos Espíritos, não diz: Quem é Deus ou O Que é Deus. Se fizesse assim, estaria colocando Deus, como um ser humano e nem como um objeto. Quando indaga, Que é Deus, amplia o entendimento sobre o Criador.

continuaremos na próxima atualização



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EMMANUEL RESPONDE

CIÊNCIA

QUIMICA
4- Nos estudos da Química, avaliam-se em cerca de um quarto de milhão as substâncias da Terra, que podem ser reduzidas, aproximadamente, como originárias de noventa elementos. Quando os estudos dessa ciência forem ampliados, poderão reduzir-se, ainda mais, as fontes de origem?
RESPOSTA: - A Química necessita apresentar essa divisão de elementos para a catalogação dos valores educativos, com vistas às investigações de natureza científica, no mundo; contudo, se na sua base estão os átomos, na mais vasta expressão de diversidade, mesmo assim tenderá com as verdades espirituais às suas fontes de origem.
Aliás, em se tratando das individuações químicas, já conheceis que o hidrogênio, no quadro dos conhecimentos terrestres, é o elemento mais simples de todos. Seu átomo é a forma primordial da matéria planetária, constituindo-se do sistema absolutamente simplificado, porque composto de um só eléctron, de onde partem as demais individuações no mecanismo evolutivo da matéria, em suas expressões rudimentares.
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ESTUDO 
CIÊNCIA

A Ciência de todos os tempos
Não é nosso propósito trazer à consideração dos estudiosos uma nova teoria da formação do mundo. A Ciência de todos os séculos está cheia de apóstolos missionários. Todos eles foram inspirados ao seu tempo, refletindo a claridade das Alturas, que as experiências do Infinito lhes imprimiram na memória espiritual, e exteriorizando os defeitos e concepções da época em que viveram, na feição humana de sua personalidade.
Na sua condição de operários do progresso universal, foram portadores de revelações gradativas, no domínio dos conhecimentos superiores da Humanidade. Inspirados de Deus nos penosos esforços da verdadeira civilização, as suas ideias e trabalhos merecem o respeito de todas as gerações da Terra, ainda que as novas expressões evolutivas do plano cultural das sociedades mundanas tenham sido obrigadas a proscrever as suas teorias e antigas fórmulas.
lembrando-nos, porém, mais detidamente, de quantos souberam receber a intuição da realidade nas perquirições do Infinito busquemos recordar o globo terráqueo nos seus primeiros dias.
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CURIOSIDADE ESPÍRITA

Curiosidades sobre Kardec

  Rivail acreditava que em uma de suas encarnações anteriores foi um sacerdote druida, de nome Allan Kardec.
  Foi então que resolveu adotar esse pseudônimo durante a codificação da nova doutrina, que viria a se chamar doutrina espírita ou espiritismo. Kardc assim procedeu da nova doutrina para que as pessoas, ao tomarem conhecimento dos novos ensinamentos espirituais, não os aceitassem por ser ele, um conhecido educador, quem estivesse divulgando. Mas sim, que todos os que tivessem contato com a boa-nova a aceitassem pelo seu teor racional e sua metodologia objetiva, independente de quem a divulgasse ou a apoiasse.
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GRANDES VULTOS DO ESPIRITISMO
BIOGRAFIA DE HOJE
ANTONIO LUIZ SAYÃO 

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 12 de abril de 1829 e retornou à espiritualidade no dia 31 de março de 1903; próximo a completar 74 anos de idade.

Pioneiríssimo trabalhador do Espiritismo no Rio de Janeiro, quiçá do Brasil, foi um dos fundadores do Grupo dos Humildes, depois Grupo Ismael da Federação Espírita Brasileira, do qual foi diretor.

Sayão tornou-se espírita no ano de 1878 e como autêntico trabalhador e colaborador de Jesus e Ismael, começou de imediato nas atividades, destacando-se entre os grandes pioneiros do Espiritismo. Foi no Grupo Ismael, verdadeira fortaleza moral, que levantou o ânimo dos trabalhadores da FEB e conseguiu fazê-la a Casa Máter do Espiritismo no Brasil, arregimentando homens da envergadura moral de Bittencourt Sampaio, Bezerra de Menezes, Ewerton Quadros, Dias da Cruz e tantos outros baluartes da Boa Nova.

A vida de Sayão foi um exemplo de amor e trabalho. Escritor, Jornalista, Pregador, dedicado à assistência aos necessitados e itimorato propagador da Doutrina.

Trabalhador incansável e extremamente econômico, conseguiu fazer fortuna, poupando e guardando as parcas economias que lhe sobravam das suas restritas necessidades materiais.

Talento modesto, aliado ao desejo de bem servir ao Senhor, jamais se deixou atingir pelo orgulho e pela vaidade, ou pelas sugestões do fausto e da orgia. Seu vestuário sempre foi sério, simples e decente, sua alimentação sólida, parca e sóbria.

Teve então de travar luta titânica contra as suas tendências católico-romanas, não compatíveis com os Evangelhos de Jesus, que acabava de abraçar, e, sobretudo, contra os preconceitos sociais-religiosos, que naqueles tempos pareciam insuperáveis.

Tomou para seu companheiro e mestre o seu colega Bittencourt Sampaio, que aqui na Terra tão bem soube orientá-lo e, no espaço, depois que para lá foi, melhor soube encaminhá-lo com seus conselhos diários e ampará-lo com a sua ascendência moral.

Em 7 de Fevereiro de 1858, era eleito membro do Conservatório Dramático do Rio de Janeiro.

Feita a aliança espiritual entre os dois servos do Senhor, tiveram que lutar heroicamente contra as traiçoeiras ciladas que lhes armavam a todo o instante os Espíritos das trevas, com o intuito perverso de separá-los.

A luta foi encarniçada e tantos foram os estratagemas de que usaram os inimigos do espaço, para romper o laço que ligava esses dois espíritos aqui na Terra, que narrá-los é impossível. Mais de uma vez teve Saião de pôr em prova a sua humildade, para evitar que se quebrasse um só dos elos da cadeia que o prendia ao seu mestre e amigo.

Seu lar, nos tempos ignominiosos da escravidão, era o céu dos desgraçados que tinham pedido a prova de ser escravos. Nele se acolhiam, para de escravizados ficarem livres, pois eram tratados pelo “senhor” como irmãos e amigos e se constituíram membros da sua família. Que o digam os Moisés, os Celestinos e as Joanas, cujos filhos eram por ele acalentados e multas vezes nos seus próprios braços entregavam o Espírito ao Criador.

Pela modéstia do seu viver e porque não se imiscuía nas lutas egoísticas dos homens, a sociedade, que não o compreendia, supunha-o usurário. Ele, usurário! Ele que repartia prodigamente com os necessitados os seus haveres!

Mas, porque seguia o preceito evangélico: “a mão direita não deve ver o que dá a esquerda”, como podia Saião ser um usurário? Bem fizeste, amigo! Bem soubeste fazer!

A sua bolsa sempre esteve aberta à verdadeira necessidade. Jamais irmão algum que lhe pediu pão, ou lhe solicitou abrigo, passou fome ou se viu privado de teto. Bastava saber onde estava a miséria, para que Saião corresse pressuroso a ampará-la.

Os seus atos de caridade são inúmeros. Citá-los é impossível; descrevê-los, ocioso. Apenas nos limitaremos a contar um. Ei-lo:

Uma vez em que o médium Guimarães foi a um miserável quarto de certa casa, numa das ruas desta Capital, levar a uma pobre enferma os recursos mediúnicos que reclamava o seu estado de saúde, viu, ao entrar, que alguém se ocultara atrás da porta; instigado pela curiosidade, procurou ver quem era e pôde então lobrigar a cabeça do velho Saião, que ali fora repartir com a desgraçada a moeda material e levar-lhe ao mesmo tempo o conforto espiritual que com tanta dedicação soube haurir nos Evangelhos.

A sua vida espírita foi cheia de episódios e lutas impossíveis de descrever num modestíssimo escrito de jornal. Contudo, esforçar-me-ei por contar alguns. Saião e Bittencourt Sampaio pertenceram à Sociedade “Deus, Cristo e Caridade” até o dia em que uma divergência determinou a saída dos membros que não se deixaram arrastar pelo orgulho da ciência. Foi então quando resolveram fazer, no dia 6 de Junho de 1880, uma reunião em sua casa, a fim de concertarem a respeito do destino que deveriam tomar, e o resultado foi a fundação do “Grupo dos Humildes”, vulgarmente conhecido por “Grupo Saião”, dirigido espiritualmente pelo anjo Ismael e materialmente por ele, Saião. O que se passou na primeira fase desse Grupo está minuciosamente descrito no seu livro inicial, intitulado “Trabalhos Espíritas”.

Foi tempestuosa e, por isso, muitas lágrimas custou ao pobre do Saião.

A segunda fase foi mais calma e deu-lhe ensejo a que publicasse o seu segundo livro, que denominou “Estudos Evangélicos”, livro que tantos e tão relevantes serviços tem prestado aos que se entregam ao estudo da Doutrina Espírita. Foi quando desencarnou o bom Bittencourt Sampaio.

Desde essa data entrou o Grupo na sua terceira fase, que não foi para Saião tão tempestuosa quanto a primeira, mas que se caracterizou pela luta que ele teve de sustentar com os Espíritos das trevas, quando o Grupo sucessivamente recebeu os livros “Jesus perante a Cristandade” e “De Jesus para as Crianças”, ditados pelo Espírito de Bittencourt Sampaio e publicados por Saião, e iniciou o “Do Calvário ao Apocalipse”.

Ele pressentiu o termo da sua jornada sobre a Terra poucos dias antes da sua partida para as regiões espirituais. Isto vos posso afirmar, leitor, pela sua seguinte previsão: Tendo-se esgotado a edição dos “Estudos Evangélicos”, ele os reeditou com o título de “Elucidações Evangélicas”, e enriqueceu-o com muitas e belíssimas comunicações recebidas no Grupo, que vieram trazer aos diversos pontos evangélicos, por ele estudados, muita luz de intenso clarão.

Este livro saiu do prelo, e, apresentando um exemplar a um confrade, disse-lhe ele: “Este é o último canto do cisne”. E o foi, de fato. Dias depois, deixava o fardo pesado da matéria e voava para a verdadeira pátria, onde foi receber do nosso Divino Mestre o prêmio de tanta luta e de tantos sacrifícios sofridos sem revolta nem queixume.

Se a sua vida foi um exemplo perene, digno de ser por nós imitado, a sua desencarnação não o é menos.

Durante a enfermidade que o acometeu, se acusava grandes sofrimentos, não se queixava jamais; ao contrário, dizia sempre que se fizesse a vontade de Deus! O seu desprendimento foi calmo e mesmo sem contrações. Desencarnou como um justo, balbuciando uma Ave Maria.

Assim vivem e assim desencarnam os verdadeiros de Nosso Senhor Jesus-Cristo.
Fonte: Anuário Espírita - 1979