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NOSSO COMENTÁRIO: Não estamos aqui, no planeta Terra, para resolver os problemas e os desafios do mundo ou das pessoas. Estamos aqui para resolver os nossos desafios. Crescer moralmente e espiritualmente, assim se processa o mecanismo da evolução. Sócrates, resume: Conhece-te a ti mesmo! Sendo assim, quando nos melhorarmos intimamente, daremos o exemplo para que o outro possa fazer o mesmo, auxiliando-o. Jesus procedeu assim. Não escreveu nada, a sua fala teve diversas interpretações, mas o que ninguém discute é o exemplo que deixou.
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O TERRÍVEL PESO DA AUTO-PUNIÇÃO
PARTE 6
AUTOR MIGUEL LUCAS
Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.
Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.
Algumas pessoas sentem que devem punir-se com a negação ou com a auto-sabotagem, como punição, quando se sentem “culpados”. Elas não acreditam que os sentimentos de culpa são castigo suficiente para o seu mal-estar.
Às vezes, retardar uma recompensa ou uma coisa boa, pode ajudar a sentir-se menos culpado. Na verdade, isto não passa de uma ilusão. A auto-punição, na grande maioria das vezes pode machucar ainda mais a pessoa que vive com o sentimento de culpa. Na medida em que a punição sobrecarrega a mente com o sentimento negativo, toda a aprendizagem a partir da experiência e do sentimento de negatividade será distorcida ou perdida. As únicas coisas que realmente são prejudicadas quando a punição é demasiado dura, são o auto-respeito e consciência. Diminuir o auto-respeito fará aumentar probabilidade da pessoa não se preocupar em magoar-se. Diminuir a consciência é o mesmo que diminuir a inteligência. Não se tem uma atitude muito inteligente (adequada) sendo hostis para nós mesmos, isto faz com que o nosso padrão mental fique alterado e nos turve a mente.
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GRANDES VULTOS DO ESPIRITISMO
BIOGRAFIA DE HOJE
sábado, 26 de maio de 2012
Richard Simonetti
Richard Simonetti é de Bauru, Estado de São Paulo. Nasceu em 10 de outubro de 1935.
Filho de Francisco Simonetti e Adélia M. Simonetti. Casado com Tânia Regina M. S. Simonetti.
Tem quatro filhos: Graziela, Alexandre, Carolina e Giovana.
Participa do movimento espírita desde 1957, quando integrou-se no Centro Espírita "Amor e Caridade", que desenvolve largo trabalho no campo doutrinário de assistência e promoção social.
Articulou o movimento inicial de instalação dos Clubes do Livro Espírita, que prestam relevantes serviços de divulgação em dezenas de cidades.
É colaborador assíduo de jornais e revistas espíritas, notadamente "O Reformador", "O Clarim" e "Folha Espírita".
Funcionário aposentado do Banco do Brasil vem percorrendo todos os Estados brasileiros e alguns países em palestras de divulgação da Doutrina Espírita.
Entrevista - Folha Espírita
1. Conte um pouco da sua história pessoal e faça um resumo de seu envolvimento com a Doutrina Espírita.
Tive a felicidade de nascer em lar espírita. Meus pais trabalharam como médiuns. Minha mãe esteve ligada ao Centro Espírita Amor e Caridade, de Bauru, durante décadas. Tomado pela timidez, pouco freqüentei a tradicional evangelização infantil e efêmera foi minha passagem pela Mocidade Espírita, que deixei de freqüentar a partir do momento em que me escalaram para breves comentários em torno de tema doutrinário. Amarelei. Em 1957, com 22 anos, já no movimento adulto, decidi enfrentar o público, numa reunião que me parecia freqüentada por uma “multidão”. Eram perto de 30 pessoas. Passava mal. Torcia por um temporal que reduzisse drasticamente o comparecimento. Com o tempo fiquei “sem vergonha”. Tenho passado minha experiência para jovens tímidos, como eu, procurando demonstrar que tudo depende de nosso esforço e a coragem de enfrentar nossas limitações. Com o tempo adquirimos a autoconfiança que nos permite enfrentar com tranqüilidade qualquer público.
2 – E os livros? Como explica seu envolvimento com a literatura espírita, com 34 livros publicados?
No dia 19 de fevereiro de 1957 fiz meu début como expositor espírita. Ainda com as pernas bambas, mas aliviado porque a provação terminara, ouvi minha mãe ler vidências que anotara durante a reunião. Duas relacionavam-se comigo. Observou um jovem que saia alegremente de uma livraria, sobraçando muitos livros, e um mentor da casa a entregar-me uma chave e um punhado de folhas de papel em branco. Hoje entendo que havia um compromisso com a literatura espírita. Os livros representavam o convite ao estudo; a chave, uma abertura para uma nova atividade, nas folhas de papel em branco, que se transformariam em livros. Em 1963, despretensiosamente, remeti um artigo para o Dr. Wantuil de Freitas, Presidente da FEB, aventado a possibilidade de aproveitamento na revista Reformador. Para minha surpresa, foi publicado, dando início ao meu trabalho como escritor. Desde então, tenho a honra de pertencer ao quadro de articulistas desse que é o nosso mais importante periódico espírita. Aquele artigo, Medicina Pioneira, abre Para Viver a Grande Mensagem, meu primeiro livro, editado pela FEB, em 1970, graças à generosidade de seu presidente.
3 – O que representa o Espiritismo em sua vida?
O Espiritismo é a própria vida a circular em nossas veias, sustentando-nos o bom ânimo, na medida em que define os porquês da existência, de onde viemos, por que estamos na Terra, para onde vamos, rumo a gloriosa destinação.
4 – Como deve ser a atuação do espírita na sociedade?
Há um termo em moda: cidadania. Ressalta-se o exercício da cidadania como a reivindicação de nossos direitos perante a sociedade. Na verdade o termo é bem mais amplo, envolvendo, sobretudo, nossos deveres. O Espiritismo enfatiza justamente esse aspecto, ajudando-nos a superar o egoísmo milenar que inspira o “viver para si”, entendendo que é preciso, sobretudo, “viver para os outros”, cumprindo a orientação de Jesus. O Mestre deixou bem claro que edificaremos o Reino de Deus na Terra na medida em que estejamos dispostos a fazer pelo semelhante o bem que gostaríamos nos fosse feito.
5 – Como está o movimento espírita?
Depende do enfoque. Se considerarmos a ação social espírita, vai muito bem. Embora sejamos uma minoria, o trabalho social espírita ombreia-se com as religiões majoritárias, o que significa que fazemos bem mais, proporcionalmente. Se considerarmos a divulgação da doutrina, fundamental ao cumprimento de seus objetivos, estamos mal. Somos acanhados e reticentes quando se trata de unir esforços, envolvendo revistas, jornais, radio, televisão… há muito deveríamos ter um canal de televisão e periódicos espíritas consistentes nas bancas e livrarias.
6 – O que deve ser feito para que o Espiritismo seja melhor divulgado?
Fundamentalmente, que nos envolvamos tanto com a divulgação da Doutrina quanto estamos envolvidos com o trabalho filantrópico. Estamos superando o estagio de mero atendimento de necessidades imediatas para a promoção dos assistidos, naquele “ensinar a pescar”, além de “dar o peixe”. Isso é ótimo. Não obstante, mais importante que promover o homem perecível é conscientizar o Espírito imortal em trânsito pela Terra. Por isso Emmanuel proclama que a maior caridade que podemos praticar como espíritas é a própria divulgação da Doutrina. Creio que sempre ajudará, nesse particular, usarmos a imaginação. Foi o que fizemos em Bauru, em 1976, iniciando uma ampla campanha de instalação de Clubes do Livro Espírita, um ovo de Colombo da divulgação espírita, que entrega mensalmente, aos associados, livros espíritas especialmente selecionados, a preço reduzido. Hoje há dezenas de C.L.E. em nosso país e o número só não é bem maior, porque os dirigentes espíritas não param para pensar no potencial dessa idéia tão simples de execução, e de resultados tão amplos na realização.
Sou italiano da gema. Meus avôs paternos e maternos vieram da Calábria, no final do século dezenove, instalando-se em Bauru SP, cidade de 350.000 habitantes, onde nasci e resido.
Do lado materno, família Marchioni. Meu avô Valentim era açougueiro. Seu estabelecimento funcionava na frente de sua casa. Era caridoso e liberal. Seus funcionários almoçavam à mesa com ele e os pobres que o procuravam nunca saiam sem um pedaço de carne para a refeição. Teve oito filhos, dentre eles Adélia, minha mãe.
Do lado paterno, família Simonetti. Não conheci meu avô, Afonso, que faleceu novo, com trinta e poucos anos, deixando seus 8 filhos aos cuidados de minha avó, Helena, mulher pequenina, mas muito decidida e atuante, que sustentou a família com o comércio de tecidos e confecções. Meu pai, Francisco, era enfermeiro e extremamente caridoso.
As duas famílias se adaptaram maravilhosamente ao Brasil. Os patriarcas e quase todos seus filhos já faleceram, mas filhos, netos, bisnetos e tataranetos multiplicaram-se e estão espalhados por várias cidades, ostentando seus os honrosos sobrenomes italianos, um pouco da Itália em nosso país.
Quanto a mim, funcionário aposentado do Banco do Brasil, sou presidente do Centro Espírita Amor e Caridade, de Bauru, entidade que realiza amplo trabalho de divulgação da Doutrina e exercício da filantropia, com perto de 800 voluntários e atendimento de perto de 25.000 carentes, anualmente. Nas horas vagas tenho me dedicado à literatura espírita, com 37 livros publicados, dentro os quais destacaria os estudos sobre o Livro dos Espíritos, em cinco volumes e sobre o Evangelho, em seis volumes, um trocar em miúdos dessas obras fundamentais. Recentemente foi publicado meu livro “Mediunidade”, tudo o que você precisa saber e atualmente os preparativos para o lançamento do livro “Abaixo a Depressão”.
FONTE: Minhas Raízes Para Jornal Italiano.
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ARTIGO ESPÍRITA
CHICO XAVIER SÍMBOLO DE AMOR E CARIDADE
Dia 02/04/2010 a comunidade espírita
comemorou e homenageou o centenário de Francisco Cândido Xavier, ou
simplesmente Chico Xavier.
Mas ao
homenagear Chico pelo seu centenário, não o fazemos apenas ao "Homem
Chico", ou a uma data representativa, mas sim ao significado de
"Chico Xavier" para o mundo. A exemplo de vários espíritos de vulto
que aqui passaram e de muitos que ainda aqui se encontram, há de se tê-lo como
exemplo e ícone para todos (e não somente ao Espiritismo), pois AMOR E CARIDADE
são caracteres universais que visam o melhoramento da humanidade.
E assim foi e é o nosso querido "Chico".
Dedicou-se integralmente a Deus, ao nosso Mestre Jesus e a seu próximo,
seguindo fielmente o que consta nos evangelhos: “Amar a Deus sobre todas as
coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Renunciou a si mesmo de maneira
meritória, sempre buscando o melhor para seu irmão, assim considerado
companheiro da longa caminhada evolutiva. Deixou aproximadamente 420 obras
psicografadas pelo Espíritos Veneráveis, sem se aproveitar de qualquer
quantidade em espécie de dinheiro, tendo, inclusive, entregado o fruto de seu
labor mediúnico para diversas Entidades
beneficentes, como por exemplo, a Federação Espírita Brasileira, objetivando a
divulgação da Doutrina de Amor, Esperança e Motivação para a vida, bem como de
libertação de consciências em busca da evolução espiritual.
Pois bem, caro leitor, ao estudar algumas
dessas obras, verificará que em nenhuma
delas far-se-á proselitismo, nada ficará constrangido, inexiste ataque a
qualquer religião. Os senhores poderão sentir uma grande sementeira de amor, de
paz, de alegria, de esperança e consolação, quando milhares de mães, pais e
familiares, nestas páginas gloriosas, acalmarão seus corações, constatar-se-á a
veracidade daquele recado ou mensagem do seu ente querido, provado pelas mãos
abençoadas de "Chico", que é o seu filho, seu marido, sua filha, sua
esposa, avós, avôs, amigos, enfim, um coração amigo que ali está, VIVO!
VIBRANTE! Que continua a trabalhar os seus sentimentos, demonstrando que a
chamada morte existe apenas no corpo físico, como uma roupa que cai em desuso,
que em certo monento teve a sua validade, mas de que agora não necessitamos
mais. Sim, o Espírito estará sempre vivo, marchando através das experiências
evolutivas, adquirindo conhecimentos morais e intelectuais, e, é claro, sempre
junto a nós, porque um dia entenderemos e participaremos da grande família
universalmente consagrada pelos Espíritos Superiores. E agora perguntemos: isso
não é amor e caridade? Bem sabemos que as necessidade dos nossos sentimentos
são muito maiores que as necessidades físicas. Como disse o mestre dos
mestre - Jesus: “Eu não vim para curar
corpos e sim para curar almas”. Mas mesmo assim, "o nosso Chico
Xavier" também não se esqueceu da caridade material, tendo sempre a posto
em prática juntamente com a caridade moral. Ao nosso querido "Chico",
essa singela homenagem e a certeza de que ele continua brilhando, agora no
mundo espiritual. Muita paz a todos!
Antonio Tadeu Minghin
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