MEDITAÇÃO
- CONCEPÇÃO ESPÍRITA
O Espírito Eros, escreveu pela psicografia do médium Divaldo Franco, o seguinte
pensamento: Na periferia de um bosque, vivia um lenhador que se contentava em
vender galhos secos, para sustentar-se.
Um dia, como resposta às suas preces, um homem santo lhe propôs: - Entra no
bosque.
E ele entrando, achou grande reserva de árvores de mogno. Explorou-a e mudou de
situação financeira.
Anos depois, meditando, lembrou a proposta do santo e resolveu ir mais além.
Descobriu uma mina de prata.
Anos mais tarde parecendo ouvir aquela mesma proposta, aventurou-se mais e
encontrou um veio aurífero.
Aos 70 anos, rico e famoso, refugiou-se no silêncio da meditação, entrou nas
paisagens de si mesmo e encontrou a paz.
Meditar, é a forma de nos conectarmos com a nossa mais pura essência. É
despertar, a atenção para perceber que tudo está interligado. É compreender sem
pensar. É um estado mental em que os pensamentos ficam a mercê e não você à
mercê deles.
Não é momento de interrogações; é de silêncio. Não se aplicam conceitos
racionais; anula-se a ação do pensamento. Não se trata de fugir da realidade
objetiva, mas de superá-la. Não se persegue um alvo à frente; antes se
harmoniza no todo.
Os pensamentos e sentimentos, inicialmente serão parte da meditação, até o
momento em que já não seja necessário pensar ou aspirar, mas apenas ser.
Serve para parar e encontrar as respostas. Mostrar-nos quem realmente somos; a
nossa verdadeira natureza. Resgatar o viver no aqui e no agora. Tirar-nos do
automatismo e da inconsciência, permitindo-nos vida em plenitude.
Reunir os fragmentos da emoção num todo harmônico que, elimina fobias e
ansiedades liberando sentimentos que encarceram. Disciplinar a vontade
exercitando a paciência.
Absorver a
resposta divina nos conteúdos da inspiração, a fim de alcançar as metas
essenciais da existência. Crescer de dentro para fora, realizar em amplitude e
abrir-se aos estados alterados de consciência
A meditação toma duas denominações: a
estabilizadora e a analítica. A estabilizadora trabalha a capacidade de se
concentrar, isto é, convergir o pensamento para determinado assunto de
interesse. A analítica põe em jogo o pensamento criativo para alcançar visão
intuitiva de como são as coisas.
Exemplo: Os benefícios da paciência, do
perdão, da tolerância. A Benfeitora “Joanna de Ângelis’ sugere começar-se o
treinamento meditando diariamente num pensamento de Jesus Cristo, fixando-o na
conduta pessoal através da ação.
Outros métodos de meditação poderão ser
colocados em prática, através da autoanálise, proposta de Santo Agostinho
visando o autoconhecimento, por meio da recordação das ações praticadas no
final da vida cotidiana
Finalmente, a proposta da Amiga
Espiritual denominada por ela de visualizações terapêuticas, visa o
enriquecimento do pensamento e da memória, despojando-os das fixações
pessimistas.
No ato oracional, o hábito da meditação
é imprescindível, porque quem ora pede, sem o silêncio mental não se escuta a
resposta da Divindade.
Artigo da autoria de José C. Ferraz,
trabalhador da Mansão do Caminho – Salvador-Ba. e membro do Projeto Manoel
Philomeno de Miranda.
MEDICAMENTOS
EVANGÉLICOS
Ajude sempre.
Não tema.
Jamais desespere.
Pense muito.
Medite mais.
Fale pouco.
Retifique, amando.
Trabalhe feliz.
Dirija, equilibrado.
Obedeça, contente.
Não se queixe.
Siga adiante.
Repare além.
Veja longe.
Discuta serenamente.
Faça luz.
Semeie paz.
Espalhe bênçãos.
Lute, elevando.
Seja alegre.
Viva desassombrado.
Demonstre coragem.
Revele calma.
Respeite tudo.
Ore, confiante.
Vigie, benevolente.
Caminhe, melhorando.
Sirva hoje.
Espere o amanhã.
Agenda
Cristã, pelo Espírito André Luiz – psicografia de Chico Xavier
O TERRÍVEL PESO DA AUTO-PUNIÇÃO
AUTOR MIGUEL LUCAS
Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.
Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.
Algumas pessoas sentem que devem punir-se com a negação ou com a auto-sabotagem, como punição, quando se sentem “culpados”. Elas não acreditam que os sentimentos de culpa são castigo suficiente para o seu mal-estar.
Às vezes, retardar uma recompensa ou uma coisa boa, pode ajudar a sentir-se menos culpado. Na verdade, isto não passa de uma ilusão. A auto-punição, na grande maioria das vezes pode machucar ainda mais a pessoa que vive com o sentimento de culpa. Na medida em que a punição sobrecarrega a mente com o sentimento negativo, toda a aprendizagem a partir da experiência e do sentimento de negatividade será distorcida ou perdida. As únicas coisas que realmente são prejudicadas quando a punição é demasiado dura, são o auto-respeito e consciência. Diminuir o auto-respeito fará aumentar probabilidade da pessoa não se preocupar em magoar-se. Diminuir a consciência é o mesmo que diminuir a inteligência. Não se tem uma atitude muito inteligente (adequada) sendo hostis para nós mesmos, isto faz com que o nosso padrão mental fique alterado e nos turve a mente.
QUANDO NÃO APRENDEMOS COM OS ERROS
Porque razão por vezes não conseguimos aprender com alguns erros que cometemos na vida? A razão para tal, é que deixamo-nos turvar por erros de raciocínio. Viramo-nos contra nós numa altura em que mais nos deveríamos ajudar. Reconhecer o erro só é benéfico, se depois conseguirmos manter um equilíbrio emocional que jogue a nosso favor. É necessário que nos coloquemos num estado onde possamos accionar todos os nosso recursos para agir, minimizando o erro, evitando que volte a acontecer, ou antecipando novas situações para que não volte a ocorrer.
Frequentemente atendo pessoas em terapia que se queixam de que as suas vidas parecem estar a desmoronar-se. Elas relatam ter mais problemas com a vida à medida que o tempo vai passando. Dizem-me que acham que deveriam ter aprendido alguma coisa com a vida e com os erros que cometeram. E na verdade todos nós deveríamos, mas como as coisas não acontecem como queremos, o melhor que podemos fazer é, quando tomamos consciência disso, procurar uma forma de não continuar a fazer o que temos vindo a fazer até à data.
Quando nos viramos contra nós, muitos são os problemas emocionais que podem emergir, dificultando-nos o raciocínio. No entanto, alerto para o facto de existir uma mistura de comportamentos e atitudes que aumentam a vulnerabilidade aos problemas psicológicos:
Auto-punição. Um sentimento de raiva e frustração auto-dirigido, que emerge de se pensar que os sentimentos de culpa não são suficientemente punitivos.
Auto-avaliação depreciativa. uma avaliação negativa acerca de si mesmo, depreciando o seu carácter e inteligência ao invés de avaliar a situação e comportamentos que levaram ao problema.
Os problemas tornam-se preocupantes por mau uso do sentimento de culpa. Quando nos fundimos a alguns dos nosso sentimentos, e passamos a agir exclusivamente de acordo com eles, corremos o risco de tomar decisões que nos prejudicam porque agimos em modo emocional, deturpando as avaliações e consequentemente os passos para a solução.
Curiosidade: Os ratos e coelhos ou outros animais, executam as suas vidas com base nas emoções. Nos seres humanos as emoções e os sentimentos podem orientar e ajudar, mas não são o pensamento lógico. As emoções na grande maioria das vezes são accionadas de forma inconsciente no nosso cérebro. Elas ajudam, informam, direccionam e sugerem. Facto, que reforça a necessidade e utilidade de aprender a gerir as emoções.
Mas também temos linguagem e pensamento lógico. Temos outras áreas no nosso cérebro onde processamos pensamentos muito complexos, onde podemos manipular ideias complexas de forma complexa. Os sentimentos raramente são mais precisos do que um pensamento lógico e estruturado, embora muitas pessoas possam julgar que são, porque são mais fortes e fazem-se sentir no nosso organismo provocando mal-estar, ou pelo contrário enorme satisfação. Os sentimentos são formas rudimentares de informação (ainda que muito necessária), porque eles são gerados por áreas do nosso cérebro que são primitivas. Os sentimentos por vezes são formas muito subtis de informação, são formas imprecisas que nos podem colocar em apuros, se não forem descodificadas pela consciência. Os sentimentos para nos servirem de forma apurada devem passar pelo filtro do nosso pensamento lógico.
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