OS DISCÍPULOS DE JESUS

OS DISCÍPULOS DE JESUS
"Os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem." Jesus"

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

ATUALIZAÇÃO: 30/01/2014

MEDITAÇÃO  -  CONCEPÇÃO ESPÍRITA

                        O Espírito Eros, escreveu pela psicografia do médium Divaldo Franco, o seguinte pensamento: Na periferia de um bosque, vivia um lenhador que se contentava em vender galhos secos, para sustentar-se.
                        Um dia, como resposta às suas preces, um homem santo lhe propôs: - Entra no bosque.
                        E ele entrando, achou grande reserva de árvores de mogno. Explorou-a e mudou de situação financeira.
                        Anos depois, meditando, lembrou a proposta do santo e resolveu ir mais além. Descobriu uma mina de prata.
                        Anos mais tarde parecendo ouvir aquela mesma proposta, aventurou-se mais e encontrou um veio aurífero.
                        Aos 70 anos, rico e famoso, refugiou-se no silêncio da meditação, entrou nas paisagens de si mesmo e encontrou a paz.
                        Meditar, é a forma de nos conectarmos com a nossa mais pura essência. É despertar, a atenção para perceber que tudo está interligado. É compreender sem pensar. É um estado mental em que os pensamentos ficam a mercê e não você à mercê deles.
                        Não é momento de interrogações; é de silêncio. Não se aplicam conceitos racionais; anula-se a ação do pensamento. Não se trata de fugir da realidade objetiva, mas de superá-la. Não se persegue um alvo à frente; antes se harmoniza no todo.
                        Os pensamentos e sentimentos, inicialmente serão parte da meditação, até o momento em que já não seja necessário pensar ou aspirar, mas apenas ser.
                        Serve para parar e encontrar as respostas. Mostrar-nos quem realmente somos; a nossa verdadeira natureza. Resgatar o viver no aqui e no agora. Tirar-nos do automatismo e da inconsciência, permitindo-nos vida em plenitude.
                        Reunir os fragmentos da emoção num todo harmônico que, elimina fobias e ansiedades liberando sentimentos que encarceram. Disciplinar a vontade exercitando a paciência.
                        Absorver a resposta divina nos conteúdos da inspiração, a fim de alcançar as metas essenciais da existência. Crescer de dentro para fora, realizar em amplitude e abrir-se aos estados alterados de consciência
A meditação toma duas denominações: a estabilizadora e a analítica. A estabilizadora trabalha a capacidade de se concentrar, isto é, convergir o pensamento para determinado assunto de interesse. A analítica põe em jogo o pensamento criativo para alcançar visão intuitiva de como são as coisas.
Exemplo: Os benefícios da paciência, do perdão, da tolerância. A Benfeitora “Joanna de Ângelis’ sugere começar-se o treinamento meditando diariamente num pensamento de Jesus Cristo, fixando-o na conduta pessoal através da ação.
Outros métodos de meditação poderão ser colocados em prática, através da autoanálise, proposta de Santo Agostinho visando o autoconhecimento, por meio da recordação das ações praticadas no final da vida cotidiana
Finalmente, a proposta da Amiga Espiritual denominada por ela de visualizações terapêuticas, visa  o enriquecimento do pensamento e da memória, despojando-os das fixações pessimistas.
No ato oracional, o hábito da meditação é imprescindível, porque quem ora pede, sem o silêncio mental não se escuta a resposta da Divindade.

Artigo da autoria de José C. Ferraz, trabalhador da Mansão do Caminho – Salvador-Ba. e membro do Projeto Manoel Philomeno de Miranda.

MEDICAMENTOS EVANGÉLICOS

Ajude sempre.
Não tema.
Jamais desespere.
Pense muito.
Medite mais.
Fale pouco.
Retifique, amando.
Trabalhe feliz.
Dirija, equilibrado.
Obedeça, contente.
Não se queixe.
Siga adiante.
Repare além.
Veja longe.
Discuta serenamente.
Faça luz.
Semeie paz.
Espalhe bênçãos.
Lute, elevando.
Seja alegre.
Viva desassombrado.
Demonstre coragem.
Revele calma.
Respeite tudo.
Ore, confiante.
Vigie, benevolente.
Caminhe, melhorando.
Sirva hoje.
Espere o amanhã.

Agenda Cristã, pelo Espírito André Luiz – psicografia de Chico Xavier



O TERRÍVEL PESO DA AUTO-PUNIÇÃO

AUTOR MIGUEL LUCAS

Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.

Algumas pessoas sentem que devem punir-se com a negação ou com a auto-sabotagem, como punição, quando se sentem “culpados”. Elas não acreditam que os sentimentos de culpa são castigo suficiente para o seu mal-estar.

Às vezes, retardar uma recompensa ou uma coisa boa, pode ajudar a sentir-se menos culpado. Na verdade, isto não passa de uma ilusão. A auto-punição, na grande maioria das vezes pode machucar ainda mais a pessoa que vive com o sentimento de culpa. Na medida em que a punição sobrecarrega a mente com o sentimento negativo, toda a aprendizagem a partir da experiência e do sentimento de negatividade será distorcida ou perdida. As únicas coisas que realmente são prejudicadas quando a punição é demasiado dura, são o auto-respeito e consciência. Diminuir o auto-respeito fará aumentar probabilidade da pessoa não se preocupar em magoar-se. Diminuir a consciência é o mesmo que diminuir a inteligência. Não se tem uma atitude muito inteligente (adequada) sendo hostis para nós mesmos, isto faz com que o nosso padrão mental fique alterado e nos turve a mente.

QUANDO NÃO APRENDEMOS COM OS ERROS

Porque razão por vezes não conseguimos aprender com alguns erros que cometemos na vida? A razão para tal, é que deixamo-nos turvar por erros de raciocínio. Viramo-nos contra nós numa altura em que mais nos deveríamos ajudar. Reconhecer o erro só é benéfico, se depois conseguirmos manter um equilíbrio emocional que jogue a nosso favor. É necessário que nos coloquemos num estado onde possamos accionar todos os nosso recursos para agir, minimizando o erro, evitando que volte a acontecer, ou antecipando novas situações para que não volte a ocorrer.

Frequentemente atendo pessoas em terapia que se queixam de que as suas vidas parecem estar a desmoronar-se. Elas relatam ter mais problemas com a vida à medida que o tempo vai passando. Dizem-me que acham que deveriam ter aprendido alguma coisa com a vida e com os erros que cometeram. E na verdade todos nós deveríamos, mas como as coisas não acontecem como queremos, o melhor que podemos fazer é, quando tomamos consciência disso, procurar uma forma de não continuar a fazer o que temos vindo a fazer até à data.

Quando nos viramos contra nós, muitos são os problemas emocionais que podem emergir, dificultando-nos o raciocínio. No entanto, alerto para o facto de existir uma mistura de comportamentos e atitudes que aumentam a vulnerabilidade aos problemas psicológicos:

Auto-punição. Um sentimento de raiva e frustração auto-dirigido, que emerge de se pensar que os sentimentos de culpa não são suficientemente punitivos.
Auto-avaliação depreciativa. uma avaliação negativa acerca de si mesmo, depreciando o seu carácter e inteligência ao invés de avaliar a situação e comportamentos que levaram ao problema.
Os problemas tornam-se preocupantes por mau uso do sentimento de culpa. Quando nos fundimos a alguns dos nosso sentimentos, e passamos a agir exclusivamente de acordo com eles, corremos o risco de tomar decisões que nos prejudicam porque agimos em modo emocional, deturpando as avaliações e consequentemente os passos para a solução.

Curiosidade: Os ratos e coelhos ou outros animais, executam as suas vidas com base nas emoções. Nos seres humanos as emoções e os sentimentos podem orientar e ajudar, mas não são o pensamento lógico. As emoções na grande maioria das vezes são accionadas de forma inconsciente no nosso cérebro. Elas ajudam, informam, direccionam e sugerem. Facto, que reforça a necessidade e utilidade de aprender a gerir as emoções.

Mas também temos linguagem e pensamento lógico. Temos outras áreas no nosso cérebro onde processamos pensamentos muito complexos, onde podemos manipular ideias complexas de forma complexa. Os sentimentos raramente são mais precisos do que um pensamento lógico e estruturado, embora muitas pessoas possam julgar que são, porque são mais fortes e fazem-se sentir no nosso organismo provocando mal-estar, ou pelo contrário enorme satisfação. Os sentimentos são formas rudimentares de informação (ainda que muito necessária), porque eles são gerados por áreas do nosso cérebro que são primitivas. Os sentimentos por vezes são formas muito subtis de informação, são formas imprecisas que nos podem colocar em apuros, se não forem descodificadas pela consciência. Os sentimentos para nos servirem de forma apurada devem passar pelo filtro do nosso pensamento lógico.





                       


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

ATUALIZAÇÃO : DIA 24/01/2014




ARTIGO
AUTOR MIGUEL LUCAS

Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.

CULPA, APENAS UM SENTIMENTO E NÃO UMA EXPLOSÃO DE INFORMAÇÃO

Ter um sentimento de culpa não implica necessariamente que você tenha de se sentir culpado. A culpa é simplesmente um sentimento, uma experiência mental e física que ocorre no nosso corpo (experiência interna), um programa do nosso cérebro que é executado em resposta a um resultado negativo percebido de alguma natureza. Não é um monte de informações refinado, na verdade é uma informação subtil que emerge de uma reação, não muito mais que isso. É um sinal enviado ao cérebro, ou criado no próprio cérebro que permite accionar um conjunto de processos mentais para pensar de novo sobre as coisas. A experiência de culpa (a culpa descabida e incapacitante) na nossa mente, tem a ver com um processo de ruminação, devido à constante atenção que damos ao assunto que nos perturba e preocupa, criando-se um ciclo vicioso sobre um conjunto de pensamentos que se ligam entre si, mas que no entanto não levam à construção válida de uma resposta ou resultado que ajude na resolução do problema.

Um exemplo de sentimentos de culpa onde não há nada para se sentir culpado é a tristeza como reação à culpa que muitas pessoas experimentam quando morre (neste caso, de acidente) um ente querido. O sobrevivente fica obcecado com as coisas possíveis que poderia ter feito de maneira diferente, e eventualmente evitado a morte. (“Se eu não estivesse no trabalho, ele não teria morrido.” “Se eu me tivesse certificado que tivesse tomado o café da manhã, ele poderia ter tido reacções mais rápidas.” “Se eu não tivesse comprado aquele vestido preto , isso não teria acontecido. “O sobrevivente também pode ficar obcecado com a sensação de que havia um erro que ele ou ela fez, e que o outro era incapaz de identificar. (“Eu sei que havia algo que eu deveria ter feito diferente, mas eu não consigo descobrir o quê.”) Um problema semelhante ocorre quando um indivíduo está envolvido num grave acidente que não tinha nada a ver com o que o indivíduo estava fazendo (ou seja, , um avião cai em casa durante a madrugada, um rajada balas que são disparadas por um atirador enlouquecido num restaurante). Seria normal (mas inadequado) ficar obcecado com a experiência, revendo um e outra vez os acontecimentos e ações antes da catástrofe, mesmo que se reconheceu que, logicamente, não poderia haver nada para se sentir culpado.

O que exemplifiquei, não pretende transmitir a ideia que o sentimento de culpa não possa existir ou que seja um “pecado” quando o sentimos, nada disso. Obviamente que perante determinados cenários catastróficos ou negativos, e em reação a eles, se possam gerar determinados sentimentos de culpa. No entanto, importa referir que na grande maioria das vezes, esse sentimento é muito destruidor, não trazendo alívio nenhum à dor já infligida pelo acontecimento negativo. A reação de culpa é como que uma “fuga” interminável, não dá descanso, não orienta, não permite a reestruturação, devido ao constante sentimento de remorso. Este remorso, consome os recursos mentais, impedindo que a pessoa consiga pensar de forma clara e baseada em factos concretos.

SINTONIZE-SE, ACEITE E APRENDA COM O SENTIMENTO DE CULPA

Tenha cuidado, muito cuidado naquilo que vê de errado. As circunstâncias podem ser várias, mas é de sua conveniência esclarecer acerca do quê, e porque é que deve sentir-se culpado, ou se você deve sentir-se culpado acerca de tudo, ou até se é a única pessoa culpada. Ainda que faça mais sentido falarmos de responsabilidade. Uma excelente estratégia de clarificação, embora não infalível, de verificar se você acha que deve sentir os sentimentos de culpa, é perguntar a um amigo: Como é que ele lidaria com a situação se fosse com ele, e estivesse a sentir-se dessa forma?

Você acha que o seu amigo sentir-se-ia culpado como seu comportamento, e em caso afirmativo, por quanto tempo? Se você está esperando mais de si mesmo ou a ser demasiado duro, ou mais crítico do que você pensaria ser adequado para um amigo, pare com isso.

Um filho que se vê forçado a colocar os pais num lar de idosos por terem necessidades médicas, e que como alternativa, seria tê-los em casa e deixá-los morrer por causa da má assistência médica, pode sentir um profundo sentimento de culpa (que não é saudável nem ajudará à situação). Seria desapropriado sentir-se culpado por não ser enfermeiro ou não ter ganhado na loteria para que pudesse ter sido capaz de contratar enfermeiros para prestarem cuidados ao pais em casa.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

ATUALIZAÇÃO: 23/01/2014

O DESPERTAR DA MULHER


Do livro “Dramas da Obsessão” ditado pelo espírito Bezerra de Menenez a Yvonne do Amaral Pereira, colhi inúmeros ensinamentos relacionados ao trabalho maravilhoso que a espiritualidade superior realiza em parceria do Plano Espiritual com os também trabalhadores da seara do Cristo do Plano Físico. Essa parceria ocorre através do trabalho mediúnico realizado com o objetivo de auxiliar espíritos necessitados desencarnados ou encarnados, revestidos ainda das vestes carnais, habitantes do Planeta Terra, por exemplo.
E vivenciando essa parceria de trabalho entre os seareiros do Cristo, temos visto tamanho o desprendimento, o compromisso, a seriedade, o imenso amor que se dedicam ao trabalho nossos amigos do Plano Espiritual! Muito mais do que podemos imaginar, aproveitando toda menor oportunidade que seja para praticar o bem ao próximo!
Também com esse intento de colaborar com a evolução moral dos irmãos em Cristo, do citado livro, também especial considero a abordagem de Léon Denis direcionado às Mulheres.
Onde vemos o incentivo quanto à na Doutrina Espírita a Mulher ter o estímulo e o amparo que a levará a vencer a si própria, dominando os arrastamentos das paixões primitivas e elevando-se ao ideal Divino.
Nos diz Léon Denis que é necessário que a Mulher pense mais nos ideais divinos do que nas realidades mundanas, pense mais na sua evolução moral e espiritual através de labores evolutivos do que no sexo; mais em Deus do que no homem. Que ela saiba que possui o valor próprio para vencer, sem se escravizar em questões da matéria, relacionadas ao sexo, ao dinheiro, a ambições, vaidades, associadas muitas vezes aos instintos masculinos.
Esta abordagem me fez lembrar palestra de Adão Nonato onde foi mencionado que na constituição do espírito pelo Criador, o homem energeticamente é mais ligado à matéria e a Mulher ao sentimento, às questões espirituais.
Mulher! Faz-se então necessária essa retomada.

“...Que medite em que, antes de ser Mulher,já era entidade espiritual destinada ao triunfo da imortalidade, e que, por isso mesmo, persistem nela, como sempiterna origem, as essências de um Deus Criador, que assinalou a sua individualidade com as mais sublimes expressões da possibilidade!...”
“...Que compreenda que a Lei da criação lhe conferiu capacidades elevadas para os mais formosos feitos do Espírito!...”


Fiquemos todos na paz de Cristo e com muita luz Divina.

                                                       Maria José de Almeida

                            CENTRO ESPÍRITA DISCÍPULOS DE JESUS



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

ATUALIZAÇÃO DO DIA 16/01/2013





ARTIGOS DE HOJE

RITA MERCÊS MINGHIN


A Mentira
 
Dentre as muitas mazelas morais que afligem a humanidade, uma delas merece atenção especial: a mentira. Mentir, desde os mais remotos tempos, é uma forma de tentar abafar a voz da consciência que clama sempre por mudança de comportamento. Por falta de auto-estima o indivíduo constrói uma imagem distorcida de si mesmo e por falta de adequação à realidade ele a manipula de acordo com sua vontade. Na história vemos Pilatos, no gesto simbólico de lavar as mãos, mentindo para si mesmo, querendo crer ter feito tudo que estava ao seu alcance para poupar a vida de um justo. Temos Pedro negando ser seguidor do Cristo; os sacerdotes e os doutores da lei mentindo ao afirmarem que Jesus representava um perigo para o templo, e tantos outros exemplos. De que forma agem essas criaturas? Tecendo comentários sobre valores que ainda não conquistaram, fingindo serem capazes de apreciar qualidades que mal conhecem e comentando o mal, dando a este notável evidência.
 
Sem compromisso com a veracidade das próprias palavras, dos gestos e sentimentos, seguem semeando espinhos ao longo do caminho, não cogitando que a cada mentira estarão se acumpliciando com os planos inferiores da vida.
 
Se, no trato com os outros encontram indivíduos fortalecidos na fé, atentos aos deveres cristãos de paciência, compreensão e humildade, sofrerão apenas a lei de retorno; mas, se ao contrário, prejudicarem criaturas caracterizadas pela tibieza de caráter, responsabilizar-se-ão também por toda a dor infligida, sendo que, num futuro distante ou não, ver-se-ão chamados a reparar o mal causado junto àqueles que lhes sofreram a nefasta influência.
 
Analisando este aspecto da fragilidade humana somos chamados a lembrar constantemente o Evangelho do Cristo quando este nos orienta: a cada um segundo suas obras. Por essa assertiva do Mestre conclui-se que a única diretriz segura e possível, para todos, é a busca incessante da auto-iluminação, do burilamento capaz de fazer florescer em nós valores éticos que sustentem a paz íntima de que não podemos prescindir.
 
No domínio do verbo articulado, deve-se manter a referência maior do 'vigiai e orai' e, atentos à necessidade basilar fazer viger o respeito, a sinceridade e a simpatia entre todos e em todos os momentos.

 
Rita de Cássia


ANTONIO TADEU MINGHIN

CAUSAS DO DESGOSTO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Amigos leitores, dando sequência aos últimos artigos escritos pelos nossos companheiros nesta coluna, chamando-nos a atenção sobre as conseqüências e atitudes a tomar frente ao grande problema das doenças de fundo emocional e psíquico, que é considerado a doença da atualidade e, infelizmente, o seu crescimento na próxima década, vamos encontrar na questão 957 do O Livro dos Espíritos  importante definição sobre a origem do desgosto, onde o insigne Codificador e Mestre Allan Kardec, argúi os Espíritos Veneráveis sobre esta questão e obtém dos mesmos a seguinte resposta (em resumo): “A origem dos desgostos provém das seguintes situações: da saciedade, da falta de fé e da ociosidade.
Pois bem, caro leitor, quando se fala de saciedade, a maior comprovação se projeta nas estatísticas que demonstram que o maior índice de suicídios ocorre em países ricos. Muitas vezes, pessoas que possuem muito e podem adquirir o que desejam, focam simplesmente o aspecto material, perdendo, com isso, a motivação da busca, caminhando para o desânimo, rebaixando a sua autoestima e consequentemente vem o desequilíbrio e a perturbação mental.
Por outro lado, quando se trata da falta de fé, o indivíduo que estava em busca de algo que gostaria de ter, ou ser, e não se dá conta de que aquele algo na verdade não era do que necessitava, não alcançado o fim objetivado, principalmente com petitórios feitos à espiritualidade, aos santos, a Jesus ou a Deus, fica descrente de tudo e de todos, se colocando na posição de sofredor imerecido, atribuindo a sua frustração a Deus ou a sua pseudo crença. Na realidade essa pessoa estava exigindo algo em troca de favores se esquecendo de que as Leis Divinas não negociam com ninguém.
E finalmente a ociosidade, traduzida em mente e mãos vazias. Hoje todos afirmam que o melhor remédio é o trabalho. Fazer o trabalho profissional com amor, com vontade, não só para receber o seu salário ou seu ganho, que, diga-se de passagem é importante para as nossas necessidades, mas... o trabalho no bem é o melhor remédio para lidarmos com os nossos sentimentos. A ocupação mental, nos traz vibrações de amor, de carinho de gratidão, quando atendemos aquela pessoa carente de atenção, de uma palavra amiga, de um sorriso e mesmo de necessidades materiais. E veja, amigos leitores, quantas entidades de todos os seguimentos religiosos ou sem ser religiosas oferecem e necessitam de voluntários para as suas atividades. É uma ótima oportunidade de servirmos e com isso pelas Leis Divinas, de sermos também servidos. Vamos trabalhar para o próximo? Vamos refletir sobre isso? Muitas paz a todos.
Antonio Tadeu Minghin






CULPA, APENAS UM SENTIMENTO E NÃO UMA EXPLOSÃO DE INFORMAÇÃO

8a. PARTE


AUTOR MIGUEL LUCAS

Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.


Ter um sentimento de culpa não implica necessariamente que você tenha de se sentir culpado. A culpa é simplesmente um sentimento, uma experiência mental e física que ocorre no nosso corpo (experiência interna), um programa do nosso cérebro que é executado em resposta a um resultado negativo percebido de alguma natureza. Não é um monte de informações refinado, na verdade é uma informação subtil que emerge de uma reação, não muito mais que isso. É um sinal enviado ao cérebro, ou criado no próprio cérebro que permite accionar um conjunto de processos mentais para pensar de novo sobre as coisas. A experiência de culpa (a culpa descabida e incapacitante) na nossa mente, tem a ver com um processo de ruminação, devido à constante atenção que damos ao assunto que nos perturba e preocupa, criando-se um ciclo vicioso sobre um conjunto de pensamentos que se ligam entre si, mas que no entanto não levam à construção válida de uma resposta ou resultado que ajude na resolução do problema.

Um exemplo de sentimentos de culpa onde não há nada para se sentir culpado é a tristeza como reação à culpa que muitas pessoas experimentam quando morre (neste caso, de acidente) um ente querido. O sobrevivente fica obcecado com as coisas possíveis que poderia ter feito de maneira diferente, e eventualmente evitado a morte. (“Se eu não estivesse no trabalho, ele não teria morrido.” “Se eu me tivesse certificado que tivesse tomado o café da manhã, ele poderia ter tido reacções mais rápidas.” “Se eu não tivesse comprado aquele vestido preto , isso não teria acontecido. “O sobrevivente também pode ficar obcecado com a sensação de que havia um erro que ele ou ela fez, e que o outro era incapaz de identificar. (“Eu sei que havia algo que eu deveria ter feito diferente, mas eu não consigo descobrir o quê.”) Um problema semelhante ocorre quando um indivíduo está envolvido num grave acidente que não tinha nada a ver com o que o indivíduo estava fazendo (ou seja, , um avião cai em casa durante a madrugada, um rajada balas que são disparadas por um atirador enlouquecido num restaurante). Seria normal (mas inadequado) ficar obcecado com a experiência, revendo um e outra vez os acontecimentos e ações antes da catástrofe, mesmo que se reconheceu que, logicamente, não poderia haver nada para se sentir culpado.

O que exemplifiquei, não pretende transmitir a ideia que o sentimento de culpa não possa existir ou que seja um “pecado” quando o sentimos, nada disso. Obviamente que perante determinados cenários catastróficos ou negativos, e em reação a eles, se possam gerar determinados sentimentos de culpa. No entanto, importa referir que na grande maioria das vezes, esse sentimento é muito destruidor, não trazendo alívio nenhum à dor já infligida pelo acontecimento negativo. A reação de culpa é como que uma “fuga” interminável, não dá descanso, não orienta, não permite a reestruturação, devido ao constante sentimento de remorso. Este remorso, consome os recursos mentais, impedindo que a pessoa consiga pensar de forma clara e baseada em factos concretos.








segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

ATUALIZAÇÃO DIA: 13/01/2014








APRENDIZADO COM AMOR


QUANDO NÃO APRENDEMOS COM OS ERROS

7a.PARTE

AUTOR MIGUEL LUCAS

Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.

Porque razão por vezes não conseguimos aprender com alguns erros que cometemos na vida? A razão para tal, é que deixamo-nos turvar por erros de raciocínio. Viramo-nos contra nós numa altura em que mais nos deveríamos ajudar. Reconhecer o erro só é benéfico, se depois conseguirmos manter um equilíbrio emocional que jogue a nosso favor. É necessário que nos coloquemos num estado onde possamos accionar todos os nosso recursos para agir, minimizando o erro, evitando que volte a acontecer, ou antecipando novas situações para que não volte a ocorrer.

Frequentemente atendo pessoas em terapia que se queixam de que as suas vidas parecem estar a desmoronar-se. Elas relatam ter mais problemas com a vida à medida que o tempo vai passando. Dizem-me que acham que deveriam ter aprendido alguma coisa com a vida e com os erros que cometeram. E na verdade todos nós deveríamos, mas como as coisas não acontecem como queremos, o melhor que podemos fazer é, quando tomamos consciência disso, procurar uma forma de não continuar a fazer o que temos vindo a fazer até à data.

Quando nos viramos contra nós, muitos são os problemas emocionais que podem emergir, dificultando-nos o raciocínio. No entanto, alerto para o facto de existir uma mistura de comportamentos e atitudes que aumentam a vulnerabilidade aos problemas psicológicos:

Auto-punição. Um sentimento de raiva e frustração auto-dirigido, que emerge de se pensar que os sentimentos de culpa não são suficientemente punitivos.
Auto-avaliação depreciativa. uma avaliação negativa acerca de si mesmo, depreciando o seu carácter e inteligência ao invés de avaliar a situação e comportamentos que levaram ao problema.
Os problemas tornam-se preocupantes por mau uso do sentimento de culpa. Quando nos fundimos a alguns dos nosso sentimentos, e passamos a agir exclusivamente de acordo com eles, corremos o risco de tomar decisões que nos prejudicam porque agimos em modo emocional, deturpando as avaliações e consequentemente os passos para a solução.

Curiosidade: Os ratos e coelhos ou outros animais, executam as suas vidas com base nas emoções. Nos seres humanos as emoções e os sentimentos podem orientar e ajudar, mas não são o pensamento lógico. As emoções na grande maioria das vezes são accionadas de forma inconsciente no nosso cérebro. Elas ajudam, informam, direccionam e sugerem. Facto, que reforça a necessidade e utilidade de aprender a gerir as emoções.

Mas também temos linguagem e pensamento lógico. Temos outras áreas no nosso cérebro onde processamos pensamentos muito complexos, onde podemos manipular ideias complexas de forma complexa. Os sentimentos raramente são mais precisos do que um pensamento lógico e estruturado, embora muitas pessoas possam julgar que são, porque são mais fortes e fazem-se sentir no nosso organismo provocando mal-estar, ou pelo contrário enorme satisfação. Os sentimentos são formas rudimentares de informação (ainda que muito necessária), porque eles são gerados por áreas do nosso cérebro que são primitivas. Os sentimentos por vezes são formas muito subtis de informação, são formas imprecisas que nos podem colocar em apuros, se não forem descodificadas pela consciência. Os sentimentos para nos servirem de forma apurada devem passar pelo filtro do nosso pensamento lógico.

ARTIGO DE HOJE

Espiritualização

... “Não se acreditem quitados com a Lei, por haverem atendido a pequeninos deveres de solidariedade humana.”
Irmão Jacob, Voltei  

                                                                 Rita Mercês Minghin                           



     Um mundo de novas considerações se revela àquele que medita as palavras do Irmão Jacob: não se acreditem quitados com a Lei...
     No capítulo da presente existência, buscamos amparo no Espiritismo, estudamos a doutrina, relacionamos as bênçãos do conhecimento libertador de consciências em longos discursos, nos envolvemos em campanhas de socorro aos necessitados ofertando pão material e pão espiritual etc. Mas sempre chega o momento em que nos defrontamos com a própria realidade, a paisagem íntima e, então, fazendo uma avaliação daquilo que somos, poderemos nos surpreender ao constatarmos  que passamos  pela vida distraídos das próprias carências...
    O espírito Irmão Jacob, no livro Voltei – psicografia de Chico Xavier – faz um alerta a todos nós que, envolvidos superficialmente no Espiritismo, olvidamos a oportunidade e a necessidade de reestruturarmos nossas emoções, nossos sentimentos.  A Lei a que se refere, notadamente, é o conjunto das leis divinas que reclama obreiros  conscientes para colocá-las em prática.
     É certo que temos aprendido que fora da caridade não há salvação, todavia, o que nos move no exercício da caridade deve ser observado atentamente a fim de não a automatizarmos e tampouco nos considerarmos quitados por atendê-la de forma tão rudimentar. Consideremos que ainda falta muito empenho de nossa parte para alcançarmos o glorioso título de tarefeiros do Cristo. Por enquanto, somos ainda os trabalhadores da última hora que, por misericórdia divina, recebem tão alto salário!
     Jacob ainda nos fala em pequeninos deveres de solidariedade humana, deixando transparecer que nossas obras, embora bastante respeitáveis, estão no círculo dos deveres. Ou seja, ainda não nos elevamos à condição de dispensadores de misericórdia – fazendo além do necessário –, nossa tarefa é pequenina, entretanto reclama disciplina, boa vontade e conhecimento.
     Assim, descobrimos quão imperioso é que nos  espiritualizemos, transformando o homem velho que somos – com hábitos infelizes, envergado por sentimentos de culpa e de menos valia, com sentimentos adoecidos –, no homem revigorado pela fé raciocinada, livre de dogmas e tradições, pronto a largar aquilo que não lhe seja necessário e seguir verdadeiramente o Cristo, sem olhar para trás.
     Muita Paz!

Rita Mercês Minghin



NOSSO COMENTÁRIO: Você é espírita ou não é, simplesmente. A pessoa que utiliza a frase acima, muitas vezes, quer passar uma pretensa humildade. E portanto, esse procedimento não significa ser humilde. A humildade está nos nossos procedimentos, na modéstia e simplicidade, de forma natural, diante da sociedade em qualquer local.
Se somos Espíritas ou seguidores de outras doutrinas, devemos afirmar categoricamente, com segurança. Por outro lado, sabemos que não somos perfeitos, estamos trabalhando o nosso íntimo e isso ocorre, como dizem os Espíritos da Codificação, lenta e gradual.
Então, no caso, somos espíritas e é óbvio, imperfeitos.



A PARTIR DA PRÓXIMA ATUALIZAÇÃO, POSTAREMOS NA COLUNA "OS GRANDES VULTOS DO ESPIRITISMO" OS DEMAIS PIONEIROS DO ESPIRITISMO.


Biografia de Chico Xavier

Filho do operário João Cândido Xavier e da doméstica Maria João de Deus. Nasceu a 2 de abril de 1910, na cidade de Pedro Leopoldo.
A desencarnação de dona Maria João de Deus, deu-se a 29 de setembro de 1915, quando o Chico tinha apenas 5 anos.
Dos nove filhos (Maria Cândida, Luzia, Carmosina, José, Maria de Lourdes, Chico, Raimundo, Maria da Conceição e Geralda), seis foram entregues a padrinhos e amigos.
Chico sofreu muito em companhia de sua madrinha, que era obsediada. Conta ele, que apanhava três vezes por dia, com vara de marmelo. O pai de Chico casou-se novamente; desta feita com Cidália Batista, de cujo casamento advieram mais seis filhos (André Luiz, Lucília, Neusa, Cidália, Doralice e João Cândido).*
Por essa ocasião, deu-se o seu retorno à companhia do pai, dos irmãos e de sua segunda mãe dona Cidália, que tratava a todos com muito carinho.
Sua escolaridade vai até o curso primário, como se dizia antigamente. Trabalhou a partir dos oito anos de idade, de 15h às 2h, numa fábrica de tecidos.
Católico até o ano de 1927, o Padre Sebastião Scarzelli era seu orientador religioso.
Com a obsessão de uma de suas irmãs, a família teve que recorrer ao casal de espíritas, Sr. José Hermínio Perácio e dona Carmem Pena Perácio, que após algumas reuniões e o esforço da família do Chico, viu-se curada. A partir daí, foi mantido o Culto do Evangelho no Lar, até que naquele ano de 1927, o Chico, respeitosamente, despediu-se do bondoso padre, que lhe desejou amparo e proteção no novo caminho. (…)
No ano de 1927, funda em Pedro Leopoldo, junto com outras pessoas, o Centro Espírita Luiz Gonzaga.
Em 08/08/44, Chico Xavier, através do advogado Dr. Miguel Timponi, em co-autoria com a FEB – Federação Espírita Brasileira, inicia contestação à ação declaratória movida pela Sra. Dª. Catharina Vergolino de Campos, viúva do famoso escritor desencarnado Humberto de Campos, sob a fundamentação de ser necessário concluir se efetivamente a obra psicografada pelo Chico, como sendo do notável escritor patrício, Humberto, após sua desencarnação. Ao final desse longo pleito, através de críticos literários, os mais consagrados, concluiu-se ser autêntica a obra em questão (ver o assunto completo no livro “A Psicografia ante os Tribunais, de autoria do advogado Dr. Miguel Timponi – Ed. FEB).
Dos quatro empregos que teve, por 32 anos trabalhou na Escola Modelo do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo e Uberaba, nesta última cidade, a partir de 1959, quando para lá se transferiu.
Chico sempre se sustentou com seu modesto salário, não onerando a ninguém. Aposentou-se como datilógrafo subordinado ao Ministério da Agricultura. Jamais se locupletou como médium. Ganhava, dos mais simples aos mais valorizados presentes (canetas, fazendas, carros), mas, de tudo se desfazia educadamente. Dos quatrocentos e doze livros psicografados, os quais pela lei dos homens lhe pertenciam os direitos autorais, de todos se desfez doando-os a federativas espíritas e a instituições assistenciais beneficentes, num verdadeiro exemplo vivo de cidadania e amor ao próximo.
* Ver a síntese genealógica do Chico, no livro “Chico Xavier, Mandato de Amor” . UEM, p. 284).
| A Polivalência de sua Obra Literária |
É bastante diversificada a obra literária do Chico, senão vejamos: o primeiro livro publicado foi “Parnaso de Além Túmulo”, escrito por 56 poetas desencarnados, compreendendo brasileiros e portugueses. Foi recebido no período de 1931 a 1932. Na época, sua idade era de apenas 21 anos. Com esta obra, Chico começa por onde a imensa maioria dos medianeiros psicógrafos principia.
Detém em sua produção Prosa e Verso, que nós, na mera condição de leitor, classificamo-la como sendo:
Reveladora: Com a publicação da obra Nosso Lar, o espírito André Luiz inicia primorosa coleção em que se ressalta, dentre tantas informações, o caráter revelador da obra, onde se tem registrado o cotidiano, o dia a dia da vida extrafísica.
Identificadora: Assim chamamos a literatura poética, como no caso do “Parnaso”. Se “estilo é maneira de exprimir os pensamentos, falando ou escrevendo” (Aurélio), no Parnaso figuram quase 6 dezenas de poetas da Língua Portuguesa, dentre os mais consagrados. Aí, a comparação entre o poeta, quando na vida física e quando retorna ao plano espiritual, torna-se inevitável.
Mensagem: Chamamos livros de mensagens, aqueles compostos por mensagens avulsas, de temas variados, de espíritos diversos. (Ex: Mãos Unidas, Respostas da Vida, etc).
Romanesca: Destacamos, neste gênero, os cinco romances de Emmanuel (mentor do médium): Há Dois Mil Anos (abrange o período histórico de 31 a 79 D.C), Cinqüenta Anos Depois (ano 131 – D.C), Ave Cristo (abrange o período 217 a 258 D.C), Paulo e Estevão (depois da morte de Jesus até aproximadamente anos 70 D.C) e Renúncia (cobrindo a segunda metade do século XVII, iniciado em 1662 – reinado de Luiz XIV de França). Há Dois Mil Anos foi escrito no curto espaço de 24/10/38 a 09/02/39, em intervalos das atividades profissionais do Chico.
Chamamos a atenção para a chamada Cronologia Romana reconhecida por experts como autêntica. A obra suscitou o aparecimento do livro Vocabulário Histórico-Geográfico, de Roberto Macedo, versando sobre o vocabulário existente nos cinco romances supra citados.
Histórico-Geográfico: A exemplo dos livros “A Caminho da Luz” e romances de Emmanuel (já citados), “Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” de Humberto de Campos.
Conto: merecem destaque Jesus no Lar, de Neio Lúcio, Almas em Desfile e A vida Escreve, de parceria com o médium Waldo Vieira, de autoria espiritual de Hilário Silva e Contos e Apólogos, Reportagens de Além Túmulo, Contos Desta e Doutra Vida, autoria espiritual de Humberto de Campos, além de outros.
Reportagem: Encontramos o trabalho de Humberto de Campos, que com vigor e talento, do plano da imortalidade envia-nos reportagens notáveis como a que realiza com o apóstolo Pedro, no livro Crônicas de Além-Túmulo, ou com Napoleão, no livro Cartas e Crônicas ou ainda quando entrevista a famosa atriz Marilyn Monroe, no livro Estante da Vida.
LITERATURA INFANTIL
Através de autores como Neio Lúcio, Casimiro Cunha e outros.
LITERATURA JOVEM
Livros de espíritos que ainda jovens retornaram ao plano espiritual, como a obra de Jair Presente, de Augusto César e outros, cuja característica principal são, as gírias praticadas pelos jovens, notadamente no período em que surgiram.
LITERATURA UNIVERSITÁRIA
De nosso conhecimento, coube à Professora Ângela Maria de Oliveira Lignani inserir a obra literária do Chico nos meandros universitários. A professora em questão logrou aprovação no Curso de Mestrado da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Teoria da Literatura. Dissertação com 200 páginas, cujo título é “Psicografia e inscrições discursivas: a escrita de Chico Xavier”.
LITERATURA HUMORÍSTICA
Lulu Parola, Cornélio Pires e outros trazem aos leitores rica obra com esta característica.
LITERATURA CIENTÍFICA
Por se compor de Ciência, Filosofia e Religião, invariavelmente, qualquer obra dita espírita mostra esta tendência, mas, especificamente podemos citar as de André Luiz como “Evolução em Dois Mundos” e “Mecanismos da Mediunidade”.
LITERATURA EVANGÉLICA
O Evangelho é tema de vasta obra psicografada pelo Chico, especialmente de Emmanuel: Caminho, Verdade e Vida, Pão Nosso, Vinha de Luz, Fonte Viva, Livro da Esperança, Palavras de Vida Eterna, Segue-me, Bênção de Paz.

| Ressonância de sua Obra |
NO CINEMA
Da mensagem publicada no livro “Somos Seis” resultou o filme Edifício Joelma.
NO TEATRO
Várias compilações de obras diversas resultaram na peça teatral “Além da Vida”, apresentada por atores e atrizes profissionais.
NA TELEVISÃO
Tanto na extinta Rede Tupi (associada) quanto na Rede Globo, adaptou-se como novela o livro “Nosso Lar”, sob o título de “A grande viagem”, com amplo sucesso.
NO RÁDIO
Apresentação do chamado rádio-teatro, como o romance “Há Dois mil Anos”, teatralizado na Rádio Mundial.
Programas radiofônicos veiculando páginas espíritas.
Nos mais diversos ambientes, deparamos afixadas páginas psicografadas pelo Chico, porém, nem sempre de origem identificada.
NO JUDICIÁRIO
Conforme se vê no livro Lealdade, organizado pelo laborioso tarefeiro espírita, Hércio Marcos, do IDE – Instituto de Difusão Espírita – Araras/SP, relatando que, com base em mensagem psicografada pelo Chico, o MM. Juiz da causa absolveu o réu no douto judiciário do estado de Goiás.
NA MÚSICA
Já nos idos de 1970, o astro da canção brasileira, Roberto Carlos, revelava no Programa Flávio Cavalcanti, a influência das obras do Chico nas letras das músicas que compõe.
São inúmeras as letras psicografadas pelo Chico que foram e são musicadas, daí resultando belas canções, tais como: Alma Gêmea e Companheiro, letras de Emmanuel. A Prece, letra de João de Deus, Diretrizes adaptado do trecho de Bezerra de Menezes..
Fábio Júnior, Vanuza e Moacir Franco, sempre demonstraram grande carinho pelo Chico, inclusive, homenageando-o através de músicas de suas autorias.
Inúmeros LP\’s (hoje em desuso) e incontáveis CD\’s enriquecem a fonografia patrícia, oriunda da obra do Chico.
NA PINTURA
Através do chamado processo ideoplástico a exuberante mediunidade do Chico tem proporcionado o surgimento de quadros maravilhosos, como o do Senador romano Publius Lentulus e o retrato de Maria (vide Anuário Espírita 1986).
ABRANGENDO IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS
A monumental obra psicografada pelo Chico já teve livros traduzidos para o esperanto, o francês, o inglês, o espanhol, o japonês, o tcheco e o polonês.
NA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Pelo fato de o Chico, invariavelmente, registrar em cartório a doação dos direitos autorais a que teria direito em favor de instituições beneficentes, que pela lei do homem lhe caberia sobre 412 obras, tal procedimento possibilita grande fonte de recursos a essas instituições mesmo depois de sua morte. E já são mais de 30 milhões de exemplares editados.
CHICO SELA COMPROMISSO COM O ESPÍRITO EMMANUEL
A data do início do mandato mediúnico do Chico é considerada 8 de julho de 1927, mas o reencontro com seu guia espiritual Emmanuel, deu-se nos fins de julho de 1931 (ver interessante diálogo que se estabeleceu entre os dois, conforme relata o livro “Chico Xavier Mandato de Amor”, UEM, p. 30-31).
QUEM ERA EMMANUEL
Senador romano na época do Cristo, conhecido por Publius Lentulus. De lá para cá do nosso conhecimento, surge nas figuras do escravo Nestório, do Padre Manoel de Nóbrega (fundador de São Paulo) e do Padre Damiano, reencarnado na Espanha.
O relacionamento entre os dois, “se perde na poeira dos sóis”, segundo informação que o Chico nos prestava, por informação do mentor espiritual.
JESUS – KARDEC – EMMANUEL
Como é sabido, a interação Jesus-Kardec-Emmanuel é absolutamente harmônica. E desde aquele longínquo 31 de julho de 1931, Emmanuel já determinava: ” – se algum dia eu conflitar com Jesus e Kardec, me abandone Chico”.
Nesse clima de absoluta interação é que para comemorar centenários respectivos, da obra que compõe o “Pentateuco Luz”, no dizer de Nenê Aluotto, temos:
- em 1959, surge o livro Religião dos Espíritos, em comemoração ao centenário do Livro dos Espíritos;
- em 1960, o livro Seara dos Médiuns, em comemoração ao centenário do Livro dos Médiuns;
- em 1961, o livro Justiça Divina, em comemoração ao centenário do livro Céu e Inferno;
- em 1964, o livro da Esperança, em comemoração ao centenário do Evangelho Segundo o Espiritismo.
Todos esses livros de autoria de Emmanuel. O Chico recebeu além desses, de espíritos diversos, o livro O Espírito da Verdade, ainda comemorativo ao centenário do Evangelho Segundo o Espiritismo.
CHICO FALA DE SUA PRÁTICA MEDIÚNICA
No livro Parnaso de Além Túmulo, Ed. FEB – 1972 – Comemorativa do 40º aniversário de lançamento, pág. 33, Chico diz a respeito: “A sensação que sempre senti, ao escrevê-las (referindo-se a poesias recebidas mediunicamente), era a de que vigorosa mão impulsionava a minha. Doutras vezes, parecia-me ter em frente um volume imaterial, onde eu as lia e copiava; e, doutras, que alguém mas ditava aos ouvidos, experimentando sempre no braço, ao psicografá-las, a sensação de fluidos elétricos que o envolvessem, acontecendo o mesmo com o cérebro, que se me afigurava invadido por incalculável número de vibrações indefiníveis. Certas vezes, esse estado atingia o auge, e o interessante é que parecia-me haver ficado sem o corpo, não sentindo, por momentos, as menores impressões físicas. É o que experimento, fisicamente, quanto ao fenômeno que se produz freqüentemente comigo.”
MÉDIUM COMPLETO
Poder-se-á dizer que Chico foi um médium completo, tanto do ponto de vista moral quanto da técnica mediúnica.
O saudoso professor Herculano Pires o chamava de “homem-psi”.
Elias Barbosa diz que dele poder-se-á dizer “do alto dos telhados”, tratar-se do maior médium psicógrafo do mundo.
O culto e saudoso professor Rubens Romanelli, dizia com relação a Chico Xavier: “Trata-se de um dos maiores autodidatas que já conheci”.
CURIOSIDADES ACERCA DA PROFÍCUA PRODUÇÃO PSICOGRÁFICA DE CHICO
De uma certa feita na bela cidade triangulina de Uberlândia, o saudoso tarefeiro espírita Zenon Vilela passou para o papel, a seguinte informação:
No ano de 1952, Chico psicografou 2 livros, em 2 dias: Roteiro, de Emmanuel, com 172 páginas e Pai Nosso, de Meimei, com 104 páginas.
No ano de 1963, Chico psicografou 2 livros, em 2 dias: Opinião Espírita, com 204 páginas e Sexo e Destino, com 360 páginas.
No dia 31 de março de 1969 (data comemorativa do falecimento de Kardec, mera lembrança nossa), Chico psicografou 2 livros, no mesmo dia: Passos da Vida, com 156 páginas e Estante da Vida, com 184 páginas.
Chico é apontado como fenômeno na aceitação do leitor. Dos dez melhores livros do século, em pesquisa realizada por órgãos da imprensa espírita, sete são da psicografia do Chico. O primeiro lugar coube ao livro Nosso Lar, na 48ª edição, com mais de 1.200 milheiros de exemplares editados.
Ao longo de seus 75 anos de mandato mediúnico tornaram-se incontáveis os títulos honoríficos a que fez jus:
- dezenas de cidadanias;
- mais de uma centena de biografias;
- instituiu-se a Comenda da Paz Chico Xavier, por decreto estadual;
- Comenda Chico Xavier instituída pela Prefeitura Municipal de Pedro Leopoldo;
- o Mineiro do Século, por promoção da Telemar e da Rede Globo Minas, etc, etc;
- pelos auditores independentes da Receita Federal, foram eleitas as 8 mais importantes figuras mundiais: Madre Tereza de Calcutá, Chico Xavier, Mandela, Sabin, Carlitos, Santos Dumont, Gandhi e Che Guevara.
- O Maior Brasileiro da História por promoção da Revista Época – 2006.
Por dados estatísticos fornecidos por órgãos da Imprensa Nacional, em seu velório que se iniciou no domingo, 30 de junho, até terça-feira, 2 de julho do ano de 2002, em certos momentos, a fila chegou à extensão de 4 km. E diante do esquife, a média era de 40 pessoas, a cada minuto. Era comovente a serenidade e o silêncio do povo, apesar de ter que esperar horas e horas seguidas na fila, sob o forte sol uberabense, para a despedida aos despojos físicos do médium. Foi sepultado com honras militares debaixo de uma chuva de pétalas de rosas.
Eric Fronn nos ensina que “só o amor é justificativa à presença humana”. O Chico “triplica” essa justificativa. Muitos o cognominam: “um homem chamado amor”.
| O Chico de nossa Memória |
Quando o conheci na década de 50, sua idade era de 46 anos.
Tinha por características físicas ser gordinho, de uma gordura “roliça”, sem protuberâncias destacadas. Era de baixa estatura. Dava pra perceber que suas vistas não eram normais, portavam enfermidades.
Sua risada era “gostosa”, e bem audível.
Tinha por princípio ser igual para com todo mundo. Dificilmente esquecia o nome das pessoas. Por conta desse destaque um dia lhe perguntei:
- Chico, por que você não esquece os nomes das pessoas? No que ele retrucou de pronto:
- O Emmanuel me disse que onde há amor, não há esquecimento. Pensei: Podia dormir sem essa, eu que sou péssimo para guardar nomes.
Quando mudamos para Uberaba, a 31 de março de 1960, o Chico lá já estava desde janeiro de 1959. Se nossa convivência em Monte Carmelo era esporádica (só pelos Natais de 1956 a 1958) na hospitaleira capital do Zebu, aos poucos a convivência foi se aprofundando, principalmente porque fui tornando-me mais maduro, mais compenetrado.
Lembro com saudades que nos meus primeiros encontros com o Chico, às vezes eu ensaiava falar-lhe de Doutrina Espírita, de livros etc. Mas… à medida que me aproximava dele, a inibição se apossava de mim. Aí o Chico é que de propósito vulgarizava a conversa. E como sabia que eu gostava como gosto, de música, de cantar, e como estava em plena efervescência o movimento da “Jovem-Guarda”, o Chico cristamente me tirava daquela constipação cultural indagando-me desembaraçadamente: – Marival, e a Wandeca? O ambiente alterava-se totalmente. O assunto agora era jovem guarda, em que a cantora Wanderléia era um dos ícones. Chico era assim.
Ninguém mais autodidata, ninguém mais culto. Vida a fora teve grandes mestres espirituais. De escolaridade formal mesmo só estudou até o primário. Por exemplo, talvez ninguém descrevesse tão bem, com tantas minudências o corpo humano como ele, mas dificilmente o fizesse se em presença de um homem de ciência. Não só esse tema como qualquer um outro, ele dominava com desembaraço, mas jamais fazia exibição de erudição. Ao contrário, repetia com freqüência que de tão pequeno trazia cisco no nome (referência às duas últimas sílabas de FranCISCO).
Enganam os que acreditam que o Chico transigia acerca de valores morais que competia a ele exemplificar, ou ter que orientar um irmão do coração. Vi alguns dos nossos com lágrimas nos olhos diante da necessária veemência do Chico.
De certa feita, ante a insistência de um confrade querendo que o Chico atendesse a uma irmã de outra cidade, naquela manhã, na agência do Banco do Comércio, onde ele tratava de confirmar se o crédito referente a vencimentos a que fazia jus como funcionário do Ministério da Agricultura, havia sido creditado em sua conta: O Chico expõe ao renitente companheiro que pra tudo tem hora, que naquele momento ele cuidava de dinheiro, não estando portanto em condições de assistir espiritualmente a irmã mencionada, mas que à noite estava à disposição dela na CEC. Assim mesmo teve que dizer ao companheiro: – Você já viu o padre abrir a igreja toda hora para celebrar missa?
Finalmente o irmão deu-se por vencido, retornando à sua casa, ele que morava ao lado daquela agência bancária. Nesse momento o Chico humildemente nos pede desculpas e dá o assunto por encerrado dizendo: (a mim e ao Toninho Vilela, funcionário do banco). “Às vezes onde eu encontro as maiores dificuldades é justamente entre os irmãos espíritas.”
Passei então a meditar em torno daquele episódio e daquela observação.
Casos revestidos de muita ternura tive oportunidade de assistir, envolvendo essa figura notável:
O companheiro, na euforia que atingia a todos os presentes no Uberaba Tênis Clube, ante os festejos pelo título de cidadão uberabense, outorgado ao Chico pela edilidade previne-o:
Chico, cuidado pra você não cair! (Referia-se a resvalos Morais)
Era um cidadão alto, corpolento, contrastando com o Chico, que olha pra cima procurando o rosto do companheiro para humildemente responder:
- Oh fulano, como eu vou cair se estou dez léguas pra baixo?
O local era as confluências das ruas Arthur Machado com Leopoldino de Oliveira, o mais movimentado de Uberaba. Começamos em pequeno número, mas à medida que as pessoas iam descobrindo o Chico ali, a aglomeração aumentava.
Ele no meio da roda, assediado por perguntas e por curiosos. Bem ao meu lado pára uma pessoa, pela aparência um representante comercial. Observa, observa, como bom mineiro.
De repente sai rápido e entre decepcionado e incrédulo comenta:
- Dizem que esse homem é humilde, mas ele está num perfume só, e a humildade onde fica?
Tive ímpetos de explicar a origem daquela fragrância tão agradável, mas a tempo ponderei que naquele momento qualquer explicação seria extemporânea.
Nos últimos anos na década de 60, após participar com dois de meus irmãos nos Festivais do “Chapadão do Bugre” lá mesmo em Uberaba, o Chico passou a nos incentivar a compor música, como já o fazíamos no festival: “Quente, pra frente”, “Me pega”, foram os títulos que nos indicou, quando dizia: Ninguém fez músicas explorando esses temas. E completava: – Tenho muitos outros pra lhe sugerir.
Na época não atinei que talvez devesse buscar espiritualizar os temas. Fazia músicas comuns.
Com nossa mudança para Belo Horizonte, em 1970, essa “parceria musical”, que eu supus encerrada, aí é que floresceu, porque passei a por melodias em letras psicografadas pelo Chico, hoje somando uma meia-dúzia delas.
De certa feita jactanciava-me pelo fato de ter tido essa convivência fraterna, boa, salutar com nosso saudoso irmão Chico, quando um companheiro, como que com o fito de podar em mim a vaidade, indagou de chofre: E o que você tem feito dessa convivência? Lembre-se: Isso não é privilégio, é responsabilidade. Efetivamente, ser contemporâneo do Chico representa imensa responsabilidade para todos nós porque ele foi e é exemplo vivo que o Divino Mestre nos enviou.
Rogamos a Jesus proteger e amparar o nosso sempre querido irmão Chico.
CEI EDITA LIVROS DE CHICO XAVIER EM VÁRIOS IDIOMAS
O Conselho Espírita Internacional também dispõe de uma pagina na internet onde podem ser conhecidas todas as obras que já estão publicadas – www.edicei.com– (o site esta sendo totalmente reconstruído atualmente) e efetua um trabalho promocional permanente nos países em que se falam as línguas nas quais já existem livros disponíveis.
- Algumas das obras de Chico Xavier que já estão disponíveis em diferentes idiomas são:
·         Francês: Serie André Luiz (toda a serie); Romances de Emmanuel (os 5 romances já estão publicados); Serie Fonte Viva (toda a serie já esta disponível). Alem disso, já estão publicados os livros O Consolador; A Caminho da Luz e Jesus no Lar.
·         Inglês: Serie André Luiz (6 títulos); Romances de Emmanuel (2 títulos). Alem disso, já estão publicados Cartilha do Bem; Mensagem do Pequeno Morto; Pai Nosso e Jesus no Lar.
·         Espanhol: Serie André Luiz (5 títulos); Serie Fonte Viva (1 título disponível). Alem disso, já estão publicados Seara dos Médiuns; Justiça Divina; Religião dos Espíritos; O Espírito da Verdade; Vida e Sexo; Pensamento e Vida; Mensagem do Pequeno Morto e Cartilha do Bem.
·         Francês: Serie André Luiz (toda a serie); Romances de Emmanuel (os 5 romances já estão traduzidos); Serie Fonte Viva (toda a serie já esta disponível). Alem disso, já estão publicados O Consolador; A Caminho da Luz e Jesus no Lar.
·         Alemão: Nosso Lar e os Mensageiros. Já estão traduzidos Cartilha do Bem e Mensagem do Pequeno Morto.
·         Russo: Há 2000 Anos e 6 livros da serie André Luiz.
·         Húngaro: Agenda Cristã.
- Alem disso, já estão traduzidos numerosos títulos que estão no processo de edição, tais como Nosso Lar em italiano, mais de 4 obras de Chico em tcheco3 livros da Serie Andre Luiz em grego.
- Como parte das comemorações pelos 100 anos de Chico Xavier estaremos lançando, no âmbito do 3o. Congresso Espírita Brasileiro, em Brasília, uma biografia de Chico Xavier escrita por um autor francês. O livro será lançado simultaneamente em português e francês.
Informações: www.edicei.comspiritist@spiritist.org
Esta biografia foi elaborada por Marival Veloso Matos, Presidente da União Espírita Mineira e membro da Comissão Central Organizadora do “Projeto Centenário de Chico Xavier”.
QUANTIDADE DE LIVROS EDITADOS PELA FEB (até janeiro de 2010):
– Livros de Allan Kardec: 10.400.600 exemplares;
– Livros psicográficos de Francisco Cândido Xavier: 17.881.800 exemplares (“Nosso Lar” é o mais editado: 1.782.000).
Conheça toda a relação de livros psicografados por Chico Xavier, CLIQUE AQUI para abrir o PDF