OS DISCÍPULOS DE JESUS

OS DISCÍPULOS DE JESUS
"Os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem." Jesus"

segunda-feira, 28 de maio de 2012

ARTIGOS


 



Felicidade
  
Conceito de felicidade...
Considerando a biografia das grandes almas que passaram pelo planeta, percebe-se a diferença conceitual entre nossas aspirações e o projeto divino que nos é traçado.
Incessantemente, em busca de  prazeres,  temos perdido o foco da nossa reencarnação, a meta maior que é a evolução.
Há para todos, no entanto, o momento de reavaliação de conceitos (crenças, desejos, valores...), isto constitui, quase sempre, processo doloroso e lento.
Dores de crescimento tais como a diluição das ilusões, aceitação e enfrentamento do que somos, aquisição de equilíbrio etc, constituem realidades inegociáveis e imprescindíveis na busca pela luz! 
Certo é também que esse percurso se faz absolutamente sozinho, na intimidade do ser, ou seja, é impossível ascender com esforço alheio.
Palavras duras, mas examinando o panorama que se estende às vistas de todos percebe-se nitidamente que somente no esforço hercúleo é que se logra a conquista superior, a felicidade.
Qualquer outro recurso que não seja o uso do cinzel da boa vontade será meramente um lento e seguro processo de quedas espetaculares.
Importante salientar também que o referido processo divino não é, necessariamente, pavimentado em bases de sofrimento, de angústias e aflições de todos os jaezes. A proposta cristã, como consta em O Evangelho Segundo o Espiritismo, não é para que nos cubramos de cinzas. Antes e ao contrário, Jesus nos conclama a participar de seu banquete.
Parece confuso? Não, não é.
Precisamos apenas aprender a conhecer nossas reais necessidades e não termos medo de atendê-las, seguindo as diretrizes seguras que o Nazareno nos legou.
Todo o Evangelho é um convite à paz, à felicidade, ao trabalho. Necessário se faz entender-lhe a proposta divina, sabedores de que estamos nesse mundo, mas não pertencemos a ele e que estamos fatalmente destinados àquilo que está muito além das estrelas, a plenitude da Vida!
Sejamos felizes!

Muita Paz!
Rita Mercês






A FÉ NA VISÃO ESPÍRITA
 

Muito se tem escrito, muito se tem falado, muitos livros surgiram sobre a Fé, e principalmente sobre a “Fé que transporta montanhas”, relatada pelo Evangelho no Novo Testamento, cujo tema realmente é de muita importância, e neste artigo, convidamos o prezado leitor a refletir sobre a Visão Espírita da Fé.
É no Evangelho Segundo o Espiritismo onde se encontra a definição do entendimento sobre o assunto. As Entidades Venerandas ensinam que a verdadeira fé é a Raciocinada, ou seja, aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas vividas pela humanidade, e por isto ela se torna inabalável. Diante disso, caros leitores, não correremos o risco de cair no ridículo, ou de sermos enganados por pretensos salvadores de alma, aqueles que sem qualquer pudor aproveitam da boa fé inerente ao ser humano, principalmente num momento de necessidade e carência afetiva, instigando e induzindo a entrega de “todo seu eu” (particularmente seu dinheiro!), tudo isso em troca de falsas e arbitrárias promessas, existindo apenas um ganho unilateral.
Explica o Espiritismo que Deus, o nosso Generoso e Misericordioso Pai, não faz troca, não faz promessa e, principalmente, não se vende por meios materiais ou espirituais. A Lei Divina é para todos, sem exceções, e dentro desse contexto cada um faz o seu futuro, decide se quer ser feliz ou infeliz, bom ou mau, crer ou não crer. Portanto, para o Espiritismo a já dita “fé que transporta montanhas” é aquela indiscutivelmente moral, espiritual e racional, capaz de “transportar as montanhas” dos nossos problemas, dificuldades, medos e dúvidas, aquela que confirma a cada um a importância dos dizeres do Mestre Jesus: “Vós sois Deuses, façais brilhar a vossa Luz”. Assim sendo, amigos, fica comprovado que a nossa natureza íntima, as nossas vibrações, o nosso perfil psicológico e espiritual, depende de como são os nossos pensamentos e nossas ações.
Vamos refletir sobre isso?
Muita paz a todos.
                                              Antonio Tadeu Minghin



TEMPO E TRABALHO

                  
        Tempo e trabalho: tesouros de inestimável valor.
 Não podemos deter o tempo. Ele vem de Deus para que seja aproveitado por nós no Bem, por meio do trabalho, uma das leis divinas gravadas na consciência de cada ser humano.
 Portanto, não podemos negligenciá-lo porque o minuto que passa não volta jamais.
 Qualquer fração do tempo que desperdicemos será sempre uma oportunidade perdida, será assumir uma responsabilidade da qual o arrependimento virá cedo ou tarde.
 Horas vazias, dias ociosos prejudicam o nosso cérebro, viciam o nosso pensamento e refletem-se negativamente  na saúde do nosso corpo. Não é sem razão que André Luiz  nos esclarece: “ Não existe processo  de angústia que não se desfaça ao toque do trabalho.”
 As pausas para descanso são necessárias também e, mesmo assim, atividades suaves e úteis podem ser realizadas  nesses momentos. Não é apenas a atividade profissional, aquela que nos garante o sustento, que se considera trabalho. Toda ocupação útil, seja física ou mental, é um trabalho  que contribui para o crescimento individual e coletivo ocasionando progresso à Humanidade.
Tarefas domésticas, leituras sadias, visita ao amigo, conforto ao aflito, participação em grupos religiosos e filantrópicos, tudo isso é trabalho.
 Voltaire, filósofo francês, dizia que o caráter de um homem pode ser avaliado pelo uso que ele faz do seu tempo.
 O cumprimento do dever e o trabalho no Bem nos garantem equilíbrio e fortaleza  durante as tempestades de nossa caminhada. Não importa que seja  simples a nossa atividade, somos todos cooperadores de Deus na obra de sua criação .
E, como tão bem afirmam os versos abaixo, do livro “Rumos da Vida”, de Francisco C. Xavier:

                       “Perante os céus, não existem
                                 Quaisquer encargos plebeus
                                  Em qualquer parte da vida
                                  Trabalho é bênção de Deus.”

                                                   Rosa Maria Hecht Pizzo
                                      


A função Divina dos sentimentos negativos
Nosso Pai, Deus, com as Leis Divinas emanadas do amar ao próximo como a nós mesmos, nos indica seguirmos os exemplos deixados por nosso guia e modelo Jesus Cristo, pautado em virtudes. Desta forma, pode também nos nossos sentimentos negativos haver uma função Divina? Parece estranho, mas reflitamos se pode ser assim. Fomos criados todos iguais, simples e ignorantes, para focarmos no objetivo de gradativamente, por nosso mérito, galgar a angelitude. Nesse processo de crescimento, podemos nos utilizar dos sentimentos negativos em nós ainda existentes, analisando se neles há função Divina, que nos auxilie a entender os motivos de existirem em nós. Essa reflexão nos propiciará condições de trabalharmos por sua substituição por virtudes. Vejamos alguns exemplos: A insegurança. Sua função Divina? Mostrar que estamos nos apoiando em crenças que não nos ajudam a despertar talentos latentes em nós. Precisamos neste caso, fortalecer nossa autoestima, descobrir nossos medos interiores, enfrentá-los e superá-los, crendo e confiando que isto é possível com a ajuda de Deus, que nos mostra sempre o caminho certo. A inveja. Sua função Divina? Dar-nos a consciência do que desejamos para nós mesmos. Despertar nossa atenção para habilidades em nós que desconhecemos. Proporcionar que busquemos alcançar aquilo de bom que desejamos. A culpa. Sua função Divina? Apontar a necessidade de reavaliação de valores, princípios e crenças que já não servem mais para nós. A intolerância tem a função Divina de nos levar a refletir sobre a que somos intolerantes, para descobrir novos comportamentos a adotar. Muitas vezes somos intransigentes com situações e atitudes que ainda nós próprios, despercebidamente, reproduzimos. A mágoa tem a função Divina de nos mostrar algo sobre nós mesmos, que estamos negando, que não queremos ver e de nos fazer olhar para a nossa parcela emocional naquilo que aconteceu. O julgamento também tem a função Divina, de dilatar nosso conhecimento sobre algo ou sobre alguém e procurar ver o que essa visão quer nos alertar sobre nós mesmos. Olhando de frente para nossos sentimentos negativos, descobrindo a função Divina de cada um deles, sempre nos será possível ampliar nosso autoconhecimento e cultivar a sementinha Divina que possuímos em nosso interior, que germinará e nos possibilitará oferecermos bons frutos, cada vez com mais virtudes.
 Maria José de Almeida
NA FOTO A NOSSA QUERIDA: Maria José Almeida


Seja feita a Tua vontade!

   
    Quando nos comprometemos com Deus a fazer-LHE a vontade, notadamente nos momentos da oração, quase invariavelmente desprezamos o sentido real desse compromisso.
    Bastará a Vida  oferecer-nos oportunidades de reajuste ignorando a nossa vontade que, imediatamente nos sentiremos infelizes. Queixosos, questionaremos a divina sabedoria.
    Vezes sem conta, buscamos a satisfação dos desejos, das sensações do corpo, dos caprichos de todos os matizes e nesse afã olvidamos a mensagem que nos convida a fazer a vontade do Senhor, ainda que contrariados.
    O orgulho e o egoísmo, que se constituem a gênese de todas as nossas quedas morais, quando permitimos que se sobreponham à razão, dão-nos falsa ideia de nossas verdadeiras necessidades.
    No exame oportuno de nossos desacertos, assim nos situamos:
* ao recebermos uma ofensa, defendemo-nos usando o mesmo artifício;
* um pedido negado redunda certamente em revolta;
* uma dieta imposta, o desprezo pela ocasião de aprender alimentar-se com segurança;
* um amigo que deserta, a facilidade de esquecimento de suas virtudes;
* a doença que nos visite, cobrança imediata do remédio para efeitos;
* um negócio lucrativo que não se concretiza, espaço aberto para o desalento...
   Nos momentos tormentosos a orientação cristã sinaliza temperança, equilíbrio, uso da inteligência. É imperativo serenar nossas emoções, buscando refúgio seguro na prece, pavimentando uma ponte de luz entre nós, que representamos a necessidade, e o socorro divino, que nos aguarda a rogativa humilde.
    E, por fim, sempre que dissermos “seja feita a Tua vontade”, calemos nossas inquietações, aprendendo no exercício da renúncia  identificar a vontade Dele.      

Muita Paz!

Rita Mercês Minghin




A EVOLUÇÃO ANIMAL NA VISÃO ESPÍRITA


O assunto como o título indica é, infelizmente, um tema pouco entendido e podemos dizer ainda pouco divulgado na sociedade, e como espírita, posso afirmar ainda que é pouco estudado e muito menos explanado pelo movimento espírita. Ao consultarmos as Obras da Codificação Espírita, especialmente “O Livro dos Espíritos”, observamos que o Mestre Allan Kardec, em conjunto com os Espíritos Superiores, dedicaram um capítulo inteiro sobre os Três Reinos – cap. XI, que se inicia na questão 585 e seguindo até a 613, o que certamente demonstra sua tamanha importância, e por conseqüência, nossa obrigatoriedade em  conhecer sobre o assunto e, assim, valorizar e respeitar mais os nossos irmãos em estágios inferiores, os quais caminham, pouco a pouco, por impulsão Divina, e portanto, em conformidade com as Leis Naturais, rumo ao progresso e que num período ainda distante, é bem verdade, alcançarão também o estágio da humanidade, como nós já fizemos. E assim, mais uma vez, a ciência oficial encontra-se de acordo com a ciência espírita, aliás, a bem da verdade, o Espiritismo científico anunciou para o mundo, no berço da cultura da época - a França - pelo eminente Professor Rivail (a esse tempo Allan Kardec), o que dois anos depois, a Ciência oficial através do pesquisador britânico Charles Darwin, anunciaria:  a teoria da Evolução das Espécies. Ainda que no campo físico, e só a título de conhecimento, descobriu-se que nós humanos descendemos de moluscos hermafroditas e acéfalos. Pois bem, quando Darwin fez o seu anúncio, ele sabia que sua pesquisa iria mudar o mundo científico, tendo assim declarado: “É como confessar um crime”. Afirmação esta que agora é o verdadeiro sentido. É certo que por ser bastante religioso (católico) e amigo do clero, Darwin tinha receios de que aquele anúncio o colocaria contra a Igreja, pois esta defendia e defende a teoria criacionista. Mas após 20 anos omitindo esse segredo, resolveu ser honesto e verdadeiro visto que sua teoria é ainda hoje a teoria oficial. Assim também, o Espiritismo, revelou que o Espírito estagia nos reinos: mineral, vegetal, animal (quando inicia a sua individualidade), e humano quando elabora os seus sentimentos em busca do alcance ao “Reino” Espiritual permanente, mas aprendendo e trabalhando sempre.
Dessa forma, o Espiritismo comunga com a Ciência Acadêmica e a Teoria Evolucionista, e não com a teoria Criacionista, como faz a maioria das religiões.
Portanto, recomendo ao amigo leitor a leitura de ”No Mundo Maior”, de André Luiz, bem como as Obras da Codificação Espírita. Tenho a plena convicção de que você, amigo, vai conhecer maravilhas, no sentido de aprendizado. Reflita sobre isso. Muita paz a todos!
 Antonio Tadeu Minghin






UMA RICA EXPERIÊNCIA COM CHICO XAVIER

Tenho uma ocorrência com o Chico Xavier que para mim, foi muito significativa.
Estava em Uberaba para participar das atividades, quando conheci uma senhora de S.Luiz do Maranhão que me relatou o acontecido com seu filho e lá estava para tentar receber alguma mensagem do jovem filho. Estávamos no bairro do Pássaro Preto, quando o Chico fazia o atendimento às gestantes e demais pessoas carentes de ajuda material. Quando terminou, fomos até o Chico e aconteceu o seguinte diálogo:
Senhora: Cheguei aqui ontem à noite e não consegui falar com você e gostaria de saber se posso receber uma comunicação do meu filho.
Chico: Minha filha, o telefone toca de lá para cá.
Continua Chico: Mas me fala, a bisavó dele se chama Maria? A mulher no momento não lembrou...
Continua Chico: Mas a senhora tem apenas uma filha? A Senhora respondeu afirmativamente.
Continua Chico: E Ela se chama Ana Margarida? A Senhora respondeu afirmativamente
Continua Chico: É o nome da avozinha dela, não é?
E em seguida a senhora pergunta: Como você sabe, Chico?
Em resposta Chico que lhe diz: É que a avozinha dela está aqui me dizendo isso e concluiu: -vamos entrar em prece e pedir a Jesus que seja permitido que ele escreva.
E à noite, com muita emoção, o jovem escreve pelas mãos abençoadas de Chico, contando o ocorrido, isto é, quando voltava para casa chocou seu carro com um caminhão que entrou de repente à sua frente.Deslocou o bulbo, foi para o hospital e ali, após 3 dias, faleceu. O pai se sentia culpado porque insistiu com o filho a utilizar o veículo. Pois naquele dia, não tivera aula e assim, foi à praia em companhia de amigas (que as deixou em casa, antes do acidente). Na mensagem, o jovem pede para perdoar o motorista, pois ele foi apenas um instrumento.
 A mensagem foi exatamente como a mãe me relatou. Inclusive a assinatura da mensagem era a mesma quando encarnado.

Muita paz a todos

Antonio Tadeu Minghin
Penápolis-SP



ORSON PETER CARRARA

Orson Carrara
Uso de projetor multimídia nas palestras

Tornou-se comum a utilização de recursos de multimídia nas palestras, o que é muito bom, pois há enriquecimento das apresentações, prendendo a atenção do público e facilitando o trabalho do expositor. Seja nas empresas, universidades, escolas, em cursos, aulas ou pequenas apresentações – inclusive sociais, religiosas, culturais e recreativas – o uso generalizou-se. Felizmente, pois a antiga e incômoda transparência é hoje peça de museu. O professor José Carlos Cintra, professor titular da USP-São Carlos e autor de vários livros e DVDs – inclusive sobre a temática em questão – publicou no portal www.jperegrino.com.br , com o título Apresentações orais, importante matéria abordando as várias faces da questão, para onde remeto o leitor. Permito-me, todavia, transcrever alguns importantes trechos do texto: a) “(...) observa-se que muitas dessas oportunidades são desperdiçadas. As apresentações são ruins ou, na melhor das hipóteses, não se diferenciam das outras o suficiente para obter sucesso. É até comum se ver o tipo de apresentação em que o apresentador, de costas para público, apenas lê slides cheios de texto, com letras miúdas e figuras desinteressantes, sem qualquer entusiasmo. Não dá nem pra ter certeza de que o apresentador tem bom conhecimento do tema, pois ele se comporta como um mero explicador de slides, um refém da projeção. (...)” ; b) “(...) Uma coisa é conteúdo, outra coisa é forma. Um bom conteúdo é necessário, mas não é suficiente. É preciso acrescentar uma forma conveniente. E esse é justamente o papel da técnica de apresentação. É o papel de dar uma forma interessante ao conteúdo. (...)”. A apresentação pode ser comparada a um produto. De um lado, o conteúdo, de outro lado a forma, a “embalagem”, isto é, a técnica de apresentação. Logo, se a embalagem não é interessante (ausência de técnica), o produto não vende. A apresentação não se destaca, é enfadonha, monótona, desinteressante. É um produto que “encalha”. Portanto, imprescindível é o conhecimento, o uso de uma técnica de apresentação. (...)”; c) “(...) Essa técnica é constituída por uma tríade, ou seja, os seus fundamentos podem ser classificados em três grandes grupos: 1) a elaboração dos slides; 2) o uso correto do aparelho de projeção; e 3) o emprego dos recursos de oratória. (...)”; Sobre os três grandes grupos, Cintra observa: a) “(...) Considere os slides de uma apresentação. Podemos enquadrá-los na categoria de texto? De forma alguma. Os slides não são texto, são imagens. Essa é a base conceitual necessária para preparar bons slides. Eles são imagens projetadas numa tela. E, na condição de imagens, devem ser coloridos, ilustrados, isto é, devem ser visualmente interessantes, esteticamente agradáveis. (...)”; b) “(...) Nos bons slides, as frases são substituídas por tópicos ou palavras-chave, ressaltando-se a legibilidade com a recomendação de apenas sete linhas por slide. E esses tópicos não devem, de jeito nenhum, ser projetados todos de uma vez. Mas, um a um, na chamada projeção gradual (...)” Portanto, para elaborar slides há muito liberdade. E o grande segredo é usar bastante criatividade (...)”; c) “(...) é muito importante a postura do apresentador. No maior tempo possível, o apresentador deve fazer a chamada comunicação frente a frente. Isto é, deve olhar para o público o máximo possível. Não olhar para o chão, teto, etc., e evitar, ao máximo, olhar até para a tela de projeção. (...)”; O professor conclui o artigo falando sobre recursos de oratória, onde acrescenta: “(...) o apresentador deve olhar para o público o máximo de tempo possível. De pé, jamais sentado, o apresentador distribui o seu olhar de modo a varrer todo o público. Nada de estabelecer um ponto fixo ou de priorizar algumas pessoas do auditório. À comunicação frente a frente se adicionam os chamados recursos de oratória. O primeiro deles é a movimentação. De maneira moderada, movimentar-se o tempo todo. Não ficar imóvel, nem preso ao microcomputador. (...) Outro recurso é a gesticulação. Usar sempre uma gesticulação moderada, alternando as duas mãos, entre a linha de cintura e o queixo. (...) Por último, a voz. Em apresentações orais, obviamente a voz tem importância capital. Não havendo microfone, o volume ou intensidade de voz tem que ser compatível com o tamanho da sala e a sua acústica. Até na última fila tem que ser audível. O ritmo da fala deve ser moderado, nem muito acelerado, (...) nem muito devagar (...). A dicção, ou articulação como preferem os fonoaudiólogos, também precisa ser bem exercida para que as palavras sejam pronunciadas claramente. E, para completar, a entonação não pode ser esquecida. (...) A ausência da entonação é que estabelece a monotonia (etimologicamente, um único tom). (...)”. Sugiro ao leitor que busque o texto na íntegra no portal citado, pela expressão da matéria. Por outro lado acrescento ainda que um cuidado especial deve ser observado com a duração dos chamados clips utilizados ou trechos de filmes exibidos. Não podem ser longos, pois aí perde-se o sentido da apresentação. Ou vamos exibir um filme ou vamos fazer uma apresentação oral utilizando recursos de multimídia. É preciso o bom senso de alternar e controlar o tempo de apresentações de trechos de filmes. Sendo longo, gera cansaço ou desinteresse e prejudica-se o formato e objetivo da apresentação pretendida. Todo cuidado é pouco. Recursos existem e são bons, mas é preciso bom senso no uso.





terça-feira, 27 de setembro de 2011

Charles Darwin e a Arvore da Vida.documentário[bbc]


Milton de Souza e Oliveira
história sobre viagem de Darwin,que resultou no livro:A
Teoria da evolução das Espécies.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ARTIGO DO MÊS DE JUNHO

USE – UNIÃO DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS
PENÁPOLIS / SP

Querer

... Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. (Mateus, 16:24)


       Em várias passagens do Evangelho encontramos Jesus, Modelo e Guia da Humanidade, perguntando às criaturas enfermiças da alma e do corpo, que o buscavam, se queriam a cura.
     Parece, num primeiro momento, ilógico que o Mestre, conhecedor das carências humanas, inquirisse aos aflitos se desejam a melhora.
     Porém, examinando detidamente a conduta humana, percebe-se claramente que existe larga distância entre o querer e o querer de fato.
     Sócrates, o grande filósofo da Antiguidade, dizia com propriedade que para aquele que não sabe aonde ir nenhum vento lhe é favorável. Dava mostras que é necessário ao ser humano traçar metas, e que só o faz aquele que tem um mínimo de autoconhecimento.
     O jovem que almeja encontrar um grande amor olvida, não raramente, que amar é também saber renunciar.
     O médico que conquista  título acadêmico muita vez não considera que a medicina, com Jesus, o atrelará fatalmente às dores do mundo.
     O religioso que se deslumbra com as lições evangélicas ilude-se ao acreditar que o rótulo religioso o liberará de percorrer a via crucis, vezes sem conta.
     Em diversas situações o homem é chamado a dar uma cota de sacrifício de modo a cada vez mais verticalizar-se rumo à Luz.
     Muitas criaturas permanecem estagnadas, contemplativas, clamando a Deus e a Jesus por mais luz, almejando bênçãos das quais não se fizeram merecedoras.
     Algumas chegam ao disparate de acusarem o Criador de indiferente, até mesmo de cruel! Aturdidas e cegas desejam a felicidade do encontro com Jesus sem, no entanto, se disporem a negar suas ilusões e fantasias, tomarem da cruz dos desafios existenciais para só então seguirem o Cristo.
     Os Benfeitores da Vida Maior afirmam peremptoriamente que a vontade não deve estar apenas nos lábios, que é preciso crer na vitória e não se satisfazer na inferioridade¹.
     Algo como assinala Lísias²: desejar, saber desejar e merecer, ou seja, vontade ativa, trabalho persistente e merecimento justo.

Muita Paz!

¹ O Livro dos Espíritos, Allan Kardec
² Nosso Lar, pelo espírito André Luiz, psicografado por Francisco Cândido  Xavier
Centro Espírita Allan Kardec
Rita Mercês

terça-feira, 7 de junho de 2011

ARTIGOS DO MÊS DE JULHO


TRAGÉDIAS NATURAIS


Toda vez que acontece uma tragédia, como a ocorrida recentemente na região serrana do Rio de Janeiro, ficamos refletindo sobre o motivo de a humanidade passar por tantas provações ocasionadas pela força da Natureza. Muitos até se questionam onde está Deus, e por que permite semelhantes acontecimentos.
Uma das maravilhas do Espiritismo é mostrar à humanidade um Deus justo e bom, como o fez Jesus. Entre outros atributos, esses dois nos dão a certeza de que tudo que procede de sua vontade deve ter uma causa justa e conseqüentemente uma finalidade boa. Revela-nos também que o Universo é regido por leis eternas e imutáveis, que lhe dão vida e sustentação e que tudo se sujeita a elas. Os próprios fenômenos naturais que aterrorizam e dizimam comunidades inteiras, que poderiam nos dar uma idéia equivocada da justiça e bondade do Pai, se submetem também a essas mesmas leis, seguindo uma ordem de equilíbrio dentro da Natureza, tendo, entre outras finalidades, a tarefa de desenvolver a inteligência do homem, fazendo-o buscar meios adequados, não de combatê-los, mas de se proteger contra suas inevitáveis ocorrências. Hoje, os sismógrafos conseguem detectar com antecedência os Terremotos, e a meteorologia prever furacões extremamente poderosos, denotando um grande avanço da humanidade neste sentido.
Todavia, contrastando-se a esses mesmos avanços científicos, o homem, às vezes, deixa-se guiar pela imprevidência.
Certamente, todos nós ficamos chocados com semelhantes tragédias, como a do Rio. Sensibilizamo-nos com as famílias sendo dizimadas e imaginamos a dor daqueles que ficam. No entanto, quase todos os anos, nesta época de chuvas intensas, somos informados dos mesmos acontecimentos: alagamentos, deslizamentos... É algo que, infelizmente, já estamos acostumados a assistir.
Óbvio que não precisa ser nenhum ex-esperto na matéria para saber que algumas construções nas regiões afetadas estavam irregulares, provando o descaso das autoridades políticas como também a imprevidência dos respectivos proprietários. Mas mesmo àquelas situadas em algumas regiões consideradas seguras, segundo alguns especialistas, falta um melhor planejamento em relação à urbanização, a qual requer projetos de pavimentação que, por sua vez, proíbe a filtragem das águas que se dá através do solo e dos vegetais.
Evidente que em casos como estes não se pode culpar os fenômenos naturais como sendo os responsáveis diretos pelas tragédias. A imprevidência daqueles que se opõem às suas rotas é que deve ser considerada...
Isso nos lembra a passagem evangélica, sem tomá-la, é claro, ao pé da letra, do homem que não edificou sua casa sobre a rocha; e desceu a chuva, correram rios e assopraram ventos que combateram aquela casa derrubando-a, pois não estava edificada sobre a rocha.
        Deus em seu infinito amor deixa o homem aprender com o próprio erro. Não se interpõe às suas decisões, mas responsabiliza-o pelas respectivas conseqüências.
        A natureza exige respeito, mas o homem parece não entender que para respeitá-la é preciso, antes de tudo, respeitar a si mesmo.
            
Gilberto Pardim Milla    
     






DEUS FAZ MILAGRES?


Amigo leitor, é de suma importância entendermos o que significa, por exemplo, a frase: “Aconteceu um milagre em minha vida.” Se extrairmos o espírito da letra, de forma filosófica, podemos entender a frase no  sentido de que alcançamos algo de muito bom. Mas, se analisarmos de forma literal, como é o costume, genericamente falando, podemos afiançar que de acordo com a Doutrina Espírita, há um grande equívoco. Razão de nosso título de forma interrogativa.
Pois bem, no Livro A Gênese , no capitulo XIII – Os Milagres Segundo o Espiritismo, encontramos uma definição lógica e completa sobre o assunto e que neste pequeno espaço comentaremos apenas alguns pontos sobre o questionamento: Diz na obra: “em sua acepção etimológica, a palavra milagre ( de “mirari”, admirar), significa: admirável, coisa extraordinária, surpreendente. A Academia Francesa, definiu essa palavra: Um ato do poder divino contrario às leis conhecidas da natureza.”
Na acepção usual, essa palavra perdeu, como tantas outras, sua significação primitiva, diz ainda, em A Gênese.
Por exemplo, a palavra sobrenatural, como é utilizada atualmente, isto é, tudo que o ocorre sem o conhecimento humano é sobrenatural. Perguntamos, o que é sobrenatural? A resposta é sobre a natureza ou superior a natureza. E o que está acima da natureza? O Espiritismo responde, somente Deus. Porque ELE é o Criador de todas as coisas. Segundo a questão numero um, em o Livro dos Espíritos, o mestre Allan Kardec, indaga aos Espíritos Superiores: “ o que é Deus?”  Tem como resposta: “É a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.”
Desta forma, caro leitor, não existe o sobrenatural, o que existe realmente são leis naturais, ou seja, forças da natureza que o ser humano ainda desconhece, mas que são leis naturais. Como a eletricidade, sabemos que existe, mas não a vemos, apenas vemos o seu efeito.
Se Deus, fizesse milagres como muitos pessoas ainda entendem, o próprio Criador estaria derrogando suas leis. De duas, uma: ou ele entendeu que algo estava errado (o que então não seria Deus, porque Ele  é a perfeição absoluta) ou o assunto foi mal entendido ou desvirtuado.
A Doutrina Espírita, vem então, esclarecer este equívoco, afirmando: “Os milagres não são necessários para a gloria de Deus; nada no universo se afasta das leis gerais. Deus não faz milagres, porque, sendo suas Leis perfeitas, ele não tem necessidade de as derrogar.
Vamos estudar? Vamos refletir? Muita paz a todos.

Antonio Tadeu Minghin

2a.PARTE - DEUS FAZ MILAGRES?

Prezado leitor, no dia 1º do corrente mês, publicamos o artigo com o título acima e que tem como fonte de pesquisa o Livro da Codificação Espírita A Gênese. Vimos agora apresentar ao amigo leitor, a 2ª. parte.
Destacamos no artigo anterior o natural e o sobrenatural, tendo concluído que, sobrenatural é somente Deus. Ainda dentro do capítulo, também podemos afirmar que o Espiritismo não faz milagres.  É por óbvio, todas as manifestações da natureza estão vinculadas às Leis Naturais criadas por Deus.
Por exemplo, em matéria de cura do corpo orgânico, a Lei Divina se faz presente através da atuação médica, com intervenção cirúrgica ou através de medicamentos ministrados. Todos estes compostos, para que o evento aconteça, estão dentro de um campo ou de uma realidade já vinculada às Leis Naturais. Sem isso, não ocorreria nem mesmo a intervenção médica. Mesmo que determinada cura não ocorra, ainda assim, continua dentro das Leis Naturais, pois estas são causal e não de efeito. E, sabemos muito bem, por mais paradoxal que pareça que a não cura, ou o resultado não esperado, muitas vezes é o remédio salutar para aquela determinada pessoa.
Assim também, caro leitor, ocorre com as intervenções espirituais através dos médiuns (intermediários entre o mundo espiritual e o físico).
Tudo está dentro das Leis Divinas ou Naturais, tudo obedece a uma ordem. Diz no item 9 do Livro A Gênese: “Os fenômenos espíritas consistem nos diferentes modos de manifestação da alma ou Espírito, seja durante a encarnação, seja no estado de erraticidade.” (intervalo entre as reencarnações).
Portanto, é através de suas manifestações, que é revelado à existência, a sobrevivência e a individualidade do Espírito. Este fato já não é um “milagre Divino?”.
Neste campo, os seus efeitos constituem o objeto principal das pesquisas e dos estudos do Espiritismo.
Como dizem os Imortais e o Mestre Allan Kardec: Fatos considerados como milagrosos, os quais sucederam antes do advento do Espiritismo, e que ainda se passam em nossos dias, encontram explicação nas leis novas que a Doutrina Espírita veio revelar. Nada tem de sobrenatural.
É importante destacar: quando se trata de fatos autênticos, e não de casos que, sob o nome de milagres, são produtos de uma indigna subtileza, feita com o propósito de explorar a credulidade e nem de casos legendários que, em sua origem, podem ter tido um fundo de verdade, mas, como diz em A Gênese, que superstição ampliou até o absurdo.
E ressaltamos, amigo leitor, que sobre tais fatos, o Espiritismo vem lançar luz, proporcionando a todos distinguir entre o erro e a verdade. E assim, caminhar, sem a trave nos olhos ou, melhor, na mente, para progredir em intelectualidade e espiritualidade.
Vamos estudar? Vamos refletir sobre isso? Muita paz a todos.

Antonio Tadeu Minghin

Espiritualização

... “Não se acreditem quitados com a Lei, por haverem atendido a pequeninos deveres de solidariedade humana.”
Irmão Jacob, Voltei                            



     Um mundo de novas considerações se revela àquele que medita as palavras do Irmão Jacob: não se acreditem quitados com a Lei...
     No capítulo da presente existência, buscamos amparo no Espiritismo, estudamos a doutrina, relacionamos as bênçãos do conhecimento libertador de consciências em longos discursos, nos envolvemos em campanhas de socorro aos necessitados ofertando pão material e pão espiritual etc. Mas sempre chega o momento em que nos defrontamos com a própria realidade, a paisagem íntima e, então, fazendo uma avaliação daquilo que somos, poderemos nos surpreender ao constatarmos  que passamos  pela vida distraídos das próprias carências...
    O espírito Irmão Jacob, no livro Voltei – psicografia de Chico Xavier – faz um alerta a todos nós que, envolvidos superficialmente no Espiritismo, olvidamos a oportunidade e a necessidade de reestruturarmos nossas emoções, nossos sentimentos.  A Lei a que se refere, notadamente, é o conjunto das leis divinas que reclama obreiros  conscientes para colocá-las em prática.
     É certo que temos aprendido que fora da caridade não há salvação, todavia, o que nos move no exercício da caridade deve ser observado atentamente a fim de não a automatizarmos e tampouco nos considerarmos quitados por atendê-la de forma tão rudimentar. Consideremos que ainda falta muito empenho de nossa parte para alcançarmos o glorioso título de tarefeiros do Cristo. Por enquanto, somos ainda os trabalhadores da última hora que, por misericórdia divina, recebem tão alto salário!
     Jacob ainda nos fala em pequeninos deveres de solidariedade humana, deixando transparecer que nossas obras, embora bastante respeitáveis, estão no círculo dos deveres. Ou seja, ainda não nos elevamos à condição de dispensadores de misericórdia – fazendo além do necessário –, nossa tarefa é pequenina, entretanto reclama disciplina, boa vontade e conhecimento.
     Assim, descobrimos quão imperioso é que nos  espiritualizemos, transformando o homem velho que somos – com hábitos infelizes, envergado por sentimentos de culpa e de menos valia, com sentimentos adoecidos –, no homem revigorado pela fé raciocinada, livre de dogmas e tradições, pronto a largar aquilo que não lhe seja necessário e seguir verdadeiramente o Cristo, sem olhar para trás.
     Muita Paz!

Rita Mercês 








Amai os vossos inimigos




Jesus nos ensina, há mais de dois mil anos, a Lei de amor que Ele próprio vivenciou deixando-nos o exemplo luminoso desse ensinamento. Quando questionado por um doutor da lei sobre qual o maior mandamento, Ele responde que o maior mandamento da Lei é Amar a Deus sobre todas as coisas e disse em seguida que nos deixaria um segundo mandamento semelhante ao primeiro que consistia em  Amar o próximo como a si mesmo.
O Divino Mestre, também, nos disse que deveríamos amar os nossos inimigos, porque se somente amassemos aqueles que nos amam não estaríamos fazendo nada além do nosso dever. E se aspiramos à glória da vida eterna devemos ver em todos os seres reencarnados irmãos em marcha evolutiva, assim como nós mesmos. Logo devemos estender esse amor ao próximo até àqueles irmãos que nos querem ofender, pois, somos todos filhos de Deus, buscando entre quedas e tropeços fazer brilhar a nossa luz interior.
O amor que o Cristo nos recomenda, ainda não temos condições de exercitá-lo em sua total pureza, pois trazemos em nosso íntimo muitas imperfeições adquiridas nas muitas experiências reencarnatórias. Porém, quando Jesus nos recomenda amar os nossos inimigos Ele diz que devemos retribuir o mal com o bem, perdoar as ofensas.
O Cristo nos amou mesmo sabendo de todos os sofrimentos que nossa pequenez e grande ignorância O faria passar. E por amor pede ao Pai que nos perdoe a ignorância, o orgulho, pois compreendia o momento espiritual em que nos encontrávamos.
E mesmo com todos esses ensinos nós seres “humanos” continuamos agindo com grande desumanidade para com nossos semelhantes, quando ainda hoje pagamos o mal com o mal, buscamos a vingança ao invés de nos reconciliarmos com nossos irmãos, nutrimos sentimentos negativos para aqueles que nos querem ofender.
Quando tivermos maturidade espiritual suficiente para compreendermos a grandiosidade do perdão então teremos compreendido o que Jesus quis dizer com o  amais os vossos inimigos, pois somente perdoando estaremos nos livrando das amarras que nos prendem aos planos inferiores da vida.
Um sábio persa nos diz, também, que devemos ser como o sândalo que perfuma o machado que o fere. Perdoa, ame, retribua o mal com o bem, ore por aqueles que não vos queira bem.
Portanto, afastemos a sombra densa da ignorância que nos envolve, exemplificando os ensinamentos de Jesus e assim ascendendo a nossa luz interior, que clareará o caminho que nos conduzirá ao encontro Dele.
Muita paz e que Jesus, nosso Mestre, nos envolva em muita luz e amor.
Frederico Cavalcante Guerra
Centro Espírita Esperança e Caridade – SJRio Preto








PENSAMENTO, SAÚDE E VONTADE




“É assim que dos organismos monocelulares aos organismos complexos, em que a inteligência disciplina as células, colocando-as a seu serviço...” (1)

A afirmação de André Luiz deixa claro que o Espírito, o princípio inteligente do universo, é diretamente responsável pelo bom ou mal funcionamento de seu organismo biológico, bem como de sua formação nos processos reencarnatórios, que leva em conta o resultado do “caminho” percorrido, sempre refletido em sua tessitura perispiritual.
Ressoa ainda em nossos ouvidos o "mente sã em corpo são", há mais de dois mil anos, como receita para a boa saúde, mas prestamos pouca atenção, e nos deixamos levar pelo dia a dia, sem atentarmos para a qualidade de nossos pensamentos.
Podemos ainda perceber o quanto "gostamos" de doenças, quando dizemos frequentemente tenho esta ou aquela doença, que necessita desse e daquele remédio, nesta ou naquela quantidade. Algumas vezes até disputamos, com algumas pessoas, numa tentativa de se mostrar mais digno de pena, ou de mais importante, o quanto é grande nossa doença. E se alguns profissionais da saúde não conseguiram descobrir, mais importantes nos sentimos.
Em verdade não temos doença, e sim estamos doentes, como reflexo de nossa inferioridade moral. Engrandecendo nossas doenças, fortalecemos nossos desequilíbrios espirituais.
Conhece-se, cientificamente, de há muito tempo, o chamado Efeito Placebo. Relembrando, é o efeito positivo em caso de alguma anomalia funcional, quando tomamos um produto inócuo, pensando que é remédio, e a doença vai embora. Foi a confiança, a esperança, a vontade de se curar que fez com que o corpo reagisse, mesmo sem tomarmos o remédio real.
Não estamos dizendo que se pode curar tudo com o poder da vontade, porque a matéria ainda necessita da matéria para corrigir-se. Mas podemos criar um estado receptivo para que o corpo se beneficie em maior grau com a mesma medicação. E isto fazemos com o pensamento.
O mesmo André Luiz, que citamos acima, nos informa (2) que através da Epífise, o espírito é capaz de assumir ascendência sobre o sistema endócrino, ajudando na regulação do funcionamento do corpo, e ainda liberar energias subconscientes desconhecidas em nós, pelo simples fato de acharmos que não temos forças. Tudo isso pelo poder da vontade, que é um atributo do espírito.
A advertência de Nosso Senhor Jesus Cristo não é sem razão, quando assevera o "Vigiai e Orai" (3), como necessidade básica em nossas vidas. Tanto para mantermos um estado de saúde física melhor, quanto a saúde espiritual, por que já sabemos que é pelo pensamento que atraímos esse ou aquele espírito para junto de nós. Portanto, se o nosso pensamento está doente, atraímos doenças, e o contrário é verdadeiro, na mesma intensidade. Mas alguém poderia dizer que mesmo os que mantém bons pensamentos também adoecem. É verdade, mas sabe-se, cientificamente comprovado, que os de bons pensamentos curam-se mais rapidamente, necessitam de menos medicações, e quando apresentam necessidade de internações recebem alta mais cedo.
Por último, em O Livro dos Espíritos aprendemos, não só sobre a questão da afinidade pelo pensamento, mas que temos plena liberdade de pensar nisso ou naquilo, mas sempre vinculados às Leis Divinas, ou seja, o pensamento, que é a causa de todas as realizações, produz efeitos, e por isso mesmo, está sujeito à Lei de Ação e Reação. E o primeiro a receber o retorno é o perispírito que, imediatamente, transfere para o corpo físico, tanto o bem quanto o mal estar.
Pensemos melhor, para nós e para os outros, e o melhor acontecerá, principalmente se juntarmos ao pensamento a ação realizadora.
                                                             Antonio Carlos Navarro
São José do Rio Preto
Centro Espírita Francisco Cândido Xavier




quarta-feira, 1 de junho de 2011

ARTIGO DO MÊS DE MAIO

  O SONHO SOB A ÓTICA ESPÍRITA

   Um tanto ainda desconhecido ou até mesmo pouco estudado, o sonho, na verdade, é, um estado onde o espírito tem amplas possibilidades de se exercitar. Isto é, trabalhando os seus sentimentos, de forma ativa e concreta, para a sua evolução. Serve também de recreio, conforme os Veneráveis Espíritos da Codificação afirmaram, em O Livros dos Espíritos. Onde o Espírito se refaz, das vicissitudes e das preocupações do seu dia-a-dia. Afirmam os Espíritos, que jamais ficamos inativos, no estado do sono.
   O assunto é tão importante que, no Livro dos Espíritos, o mestre Lionês, Allan Kardec, o tema é tratado nas questões de nº  400 a 455.
   Entretanto, explica a doutrina espírita, que temos três categoria de sonhos:
1ºSonhos Orgânicos: provocados pela ação da matéria e dos sentidos.
2ºSonhos Mistos: provocados pela ação da matéria e do espírito.
3ºSonhos Etéreos ou puramente espirituais: provocados somente pelo espírito. Dentro deste contexto, temos a classificação do sonho:
   1º Sonhos Comuns (Orgânicos): emitidos por nós ou por outras pessoas, como: imagens(forma pensamentos), problemas emocionais ou orgânicos. Puramente fisiológico.
   2ºSonhos Reflexivos: Lembranças arquivadas no nosso subconsciente (perispírito)  desta encarnação ou em existências pretéritas.
   3ºSonhos Espíritas: Encontros espirituais conforme nossas vibrações, com amigos, parentes, participação em estudos para aprendizado ou mesmo diversões e encontros com desafetos. Tudo, de acordo com o nosso livre arbítrio.
   A doutrina espírita também explica sobre o sonambulismo em dois aspectos:
   O sonambulismo espontâneo e o magnético ou artificial ou seja provocado por ação de terceiros. Conforme afirma o mestre Kardec:
   “No estado de desprendimento em que se encontra, o espírito do sonâmbulo entra em comunicação mais fácil com outros espíritos encarnados ou não encarnados, essa comunicação se estabelece pelo contato dos fluidos que se compõem os perispíritos e servem de transmissão para o pensamento, como o fio da eletricidade.”
   O Extase, é um sonambulismo mais apurado.
   Temos também os sonhos premonitórios ou seja. sonhamos com acontecimentos futuros. Não podemos intervir, porque, sonhamos com o efeito e não com a causa. Melhor dizendo, conforme estatística efetuada por Robert Nelson, do Registro Central de Premonições, em 1968, de 12 mil sonhos pesquisados, apenas 56 ocorreram.
   Finalizando, amigo leitor, o sonambulismo natural ou  artificial (magnético); o êxtase e a dupla vista, são apenas variedades ou modificações  de uma mesma causa. Estes fenômenos, assim como nos sonhos, estão na Lei da Natureza.
   Vamos estudar? Vamos refletir sobre isso?
   Muita paz a todos!
Antonio Tadeu Minghin
Centro Espírita Dr.Mariano Dias

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

TIRANDO DÚVIDAS

- O ESPIRITISMO CONSIDERA A BÍBLIA?
  RESPOSTA: Sem dúvida. Diz Kardec que a Bíblia não contém erros. Os erros estão na sua interpretação.
  O Espiritismo demonstra que a Bíblia é um livor que tem sentido histórico e mediúnico.
  Diz ainda o mestre Allan Kardec: "NÃO REJEITEMOS, POIS, A GÊNESE BÍBLICA; PELO CONTRÁRIO, ESTUDÊMO-LA, COMO SE ESTUDA A HISTÓRIA DA 
INFÂNCIA DOS POVOS. ELA É UMA ESPÉCIE RICA DE ALEGORIAS, CUJO SENTIDO OCULTO É PRECISO PROCURAR, COMENTAR E EXPLICAR, POR MEIO DE LUZES DA RAZÃO E DA CIÊNCIA”.
                    
-É VERDADE QUE  NÃO DEVEMOS FAZER PRECE PARA SUICIDAS, PORQUE O ATRAÍMOS PARA NOSSA CASA?
RESPOSTA: Esta questão além de ser falsa é em verdade uma grande falta de caridade para com o nosso irmão, que por alguma decepção em sua vida, cometeu este grande equívoco.A prece é um instrumento de amor e caridade para com todos. Devemos fazer a nosso prece para com todos os necessitados sempre.

- É CORRETO E TEM VALIDADE LEVAR ROUPAS NO CENTRO ESPÍRITA PARA "APLICAR PASSE NAS MESMAS?"
RESPOSTA: É uma conduta equivocada e sem nenhum valor terapêutico ou espiritual. Até mesmo, é uma atitude constrangedora e que coloca a pessoa no ridículo. Cabe aos diretores da Casa Espírita, explicar com todo carinho e amor, esclarecendo ao frequentador de que o passe se recebe ou envia através da mentalização e que pode ser aplicado à distância. Portanto, dispensa esta conduta, mesmo porque o passe não terá ação nenhuma  em vestimentas.



- É CERTO DIZER ESPIRITISMO DE "MESA BRANCA ou ESPIRITISMO DE OUTRAS LINHAS?"

RESPOSTANão é correto, pois, não existe Espiritismo de Mesa Branca, e sim, apenas um só Espiritismo, ou seja, só existe Doutrina Espírita. Esta referência é um grande equívoco que foi criado  no início do século 20 para diferenciar o que era atividade mediúnica, dos nossos irmãos do Movimento Afro-Brasileiro com o Espiritismo, que diga-se de passagem, com todo respeito, difere muito da atividade nos Centros Espíritas. A atividade mediúnica dos nossos irmãos eram realizadas em terreiro, ou mesmo pela dificuldade de se expressarem, nas matas, e que por volta de 1908, a Umbanda se organizou e se constituiu em entidade civil religiosa. O Espiritismo trazido ao Brasil, pelo grande Espírita Luiz Olimpio Teles de Menezes, que inicialmente era estudado nas residências dos espíritas iniciantes. Em 17/09/1865 fundou o primeiro Centro Espírita denominado: Grupo Familiar do Espiritismo e depois em 08/03/1869 fundou o primeiro Jornal Espírita denominado: Ecos de Além Túmulo, na cidade de Salvador-BA. Portanto, segundo os historiadores, para diferenciar (erroneamente) um do outro, chamaram o Espiritismo de "mesa branca", porque se colocava uma toalha branca sobre a mesa onde era realizada a atividade mediúnica, por uma questão de higiene, (na verdade, toalha branca ou de qualquer cor ou mesmo sem toalha, sabemos que não intefere na qualidade da atividade) e faziam esta diferenciação, querendo ressaltar que a Doutrina Espírita continha uma pureza que contrariava as atividades dos nossos queridos irmãos do Movimento Afro-Brasileiro, injustificável, pois tudo que se faz em nome de Deus e do próximo, é puro amor. Nos tempos modernos, o Movimento Espírita, corrige esta grande falta para com todos os nossos irmãos de outro pensamento filosófico ou religioso. E é isto que devemos fazer, esclarecer as pessoas que ainda pensam e acreditam na chamada "mesa branca".

- É CORRETO DIZER DOUTRINA KARDECISTA?

RESPOSTA: Não é correto. É um grande equivoco, pois só existe uma: A Doutrina Espírita, que foi codificada pelo mestre Lionês: Hyppolyte Leon Denizard Rivail (Allan Kardec). Quando Kardec terminou a primeira parte de seu trabalho, foi-lhe sugerido, pelo grupo que já estava pesquisando o assunto das mesas girantes, que tinha sido denominado Neoespiritualismo, o nome da Doutrina como Kardecista, pelo trabalho por ele feito, no que foi prontamente recusado por Kardec. Afirma Allan Kardec, que a doutrina não era dele e sim, dos Espíritos. Foi então, que este corpo de doutrina recém formado, se denominou: Doutrina Espírita, . Entretanto podemos dizer: conceitos, pensamentos, lógica, etc, Kardecista, pois o grande mestre, também formulou seus pensamentos e opiniões. Mas, se tratando de Doutrina, devemos dizer: Doutrina Espírita ou Espiritismo.