OS DISCÍPULOS DE JESUS

OS DISCÍPULOS DE JESUS
"Os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem." Jesus"

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ARTIGO DO MÊS DE JUNHO

USE – UNIÃO DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS
PENÁPOLIS / SP

Querer

... Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. (Mateus, 16:24)


       Em várias passagens do Evangelho encontramos Jesus, Modelo e Guia da Humanidade, perguntando às criaturas enfermiças da alma e do corpo, que o buscavam, se queriam a cura.
     Parece, num primeiro momento, ilógico que o Mestre, conhecedor das carências humanas, inquirisse aos aflitos se desejam a melhora.
     Porém, examinando detidamente a conduta humana, percebe-se claramente que existe larga distância entre o querer e o querer de fato.
     Sócrates, o grande filósofo da Antiguidade, dizia com propriedade que para aquele que não sabe aonde ir nenhum vento lhe é favorável. Dava mostras que é necessário ao ser humano traçar metas, e que só o faz aquele que tem um mínimo de autoconhecimento.
     O jovem que almeja encontrar um grande amor olvida, não raramente, que amar é também saber renunciar.
     O médico que conquista  título acadêmico muita vez não considera que a medicina, com Jesus, o atrelará fatalmente às dores do mundo.
     O religioso que se deslumbra com as lições evangélicas ilude-se ao acreditar que o rótulo religioso o liberará de percorrer a via crucis, vezes sem conta.
     Em diversas situações o homem é chamado a dar uma cota de sacrifício de modo a cada vez mais verticalizar-se rumo à Luz.
     Muitas criaturas permanecem estagnadas, contemplativas, clamando a Deus e a Jesus por mais luz, almejando bênçãos das quais não se fizeram merecedoras.
     Algumas chegam ao disparate de acusarem o Criador de indiferente, até mesmo de cruel! Aturdidas e cegas desejam a felicidade do encontro com Jesus sem, no entanto, se disporem a negar suas ilusões e fantasias, tomarem da cruz dos desafios existenciais para só então seguirem o Cristo.
     Os Benfeitores da Vida Maior afirmam peremptoriamente que a vontade não deve estar apenas nos lábios, que é preciso crer na vitória e não se satisfazer na inferioridade¹.
     Algo como assinala Lísias²: desejar, saber desejar e merecer, ou seja, vontade ativa, trabalho persistente e merecimento justo.

Muita Paz!

¹ O Livro dos Espíritos, Allan Kardec
² Nosso Lar, pelo espírito André Luiz, psicografado por Francisco Cândido  Xavier
Centro Espírita Allan Kardec
Rita Mercês

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