ALGUMAS
COMPARAÇÕES ENTRE A CIÊNCIA ACADÊMICA E A CIÊNCIA ESPÍRITA
Amigo leitor, ao deparar com esse título, no
primeiro momento pode-se pensar que será uma vertente de opiniões ou
afirmativas entre as duas correntes. Mas não, o que temos hoje é um somatório
de alguns conceitos a respeito dos quais a pesquisa científica corresponde com
a informação espírita.
Se, no passado, a ciência acadêmica afastou-se
consideravelmente dos juízos religiosos, na atualidade as pesquisas vêm
demonstrando consonância com boa parte dos postulados da ciência espírita. Com
isso, um ponto de união entre ambas é traçado.
A Doutrina
Espírita, foi codificada por Allan Kardec e transmitida ao mundo pelos
Espíritos Superiores, também como
ciência. Fica dessa forma evidente que está de conformidade com as leis
naturais, razão pela qual não é estranho
que as mesmas conclusões sejam tiradas por diversas pesquisas de hoje. O mestre
Allan Kardec, com seu caráter de homem íntegro, asseverou que, se a ciência
provasse o contrário sobre algum aspecto, o espiritismo mudaria.
Então,
caro leitor, passamos a algumas
comparações, como diz o título do artigo, em recentes pesquisas, destacando o Grande Colisor de Partículas, a Fecundação
e a Mediunidade.
I- Grande Colisor de Hádron ( Partículas
)
Em artigo publicado nesta revista, em
Agosto de 2010, destacamos o maior experimento científico até então realizado, ou
seja, o Grande Colisor de Hádrons (Partículas), que reproduziu o cenário do
Cosmos, em um trilionésimo de segundos
após o Big Bang. Pois bem, os cientistas estão “desvestindo” a matéria, para
chegar ao Bóson de Higgs, a matéria mãe
chamada por alguns de “a Partícula de
Deus.” Essa teoria foi levantada nos anos de 1964, pelo físico Peter Higgs e
1974, pelo físico Philip Anderson e
agora os cientistas avançam na pesquisa para comprová-la.
Mas afinal, o que é essa matéria mãe, apontada pelos cientistas e
que acabou ganhando o epíteto complementar de Partícula de Deus? Como resposta,
é a matéria primária que origina todas as outras matérias ou todos os corpos
físicos.
O
que significa, no Espiritismo, matéria mãe? Respondem os Espíritos da
Codificação que se trata da matéria original, ou seja, que dá formação a todos
os corpos físicos ou todos os elementos materiais do Universo, por isso leva o nome de Fluido Cósmico
Universal.
Como podemos notar, a Ciência atual tem o
mesmo propósito, ou seja, comprovar essa matéria primeira.
II - Fecundação
O
processo da fecundação, pesquisado pela ciência investigativa, vem ao encontro ao
que é narrado no livro Missionários da Luz (André Luiz/Chico Xavier), 36ª.
edição, pag.213:
“Após acompanhar, profundamente absorto
ao serviço, a marcha dos minúsculos, competidores que constituíam a substância
fecundante identificou o mais apto, fixando nele o seu potencial magnético, dando-me a ideia de que o ajudava a desembaraçar-se
dos companheiros para que fosse o primeiro a penetrar a pequenina bolsa
maternal.”
Na pag.222 do mesmo livro, diz o
Instrutor Apuleio: “Em visto disso, meu
amigo, a célula masculina que atinge o óvulo em primeiro lugar, para
fecundá-lo, não é a mais apta em sentindo de “superioridade”, mas em sentido de
“sintonia magnética”, em todos as casos de fecundação para o mundo das
formas. Esta é a lei, pela qual os geneticistas do Globo são muitas vezes
surpreendidos em suas observações, em face das mudanças inesperadas na
estrutura de vários tipos, dentro das mesmas espécies. As células possuem
também o seu “individualismo magnético”
algo independente nas manifestações vitais.”
E
mais adiante, na mesma página:
“Se a mulher pode exercer a sua
influência decisiva na escolha do companheiro, também a célula feminina, na maioria das vezes, pode exercer a sua atuação na escolha
do elemento que a fecundará.”
Agora,
vejamos o que diz recentes pesquisas sobre a fecundação:
Depois de uma década de
estudos, os pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA), liderados por
Stephen Quake, professor da bioengenharia da instituição, conseguiram chegar a
uma técnica que decifrou o genoma de uma das menores células do organismo.
Jianbin Wang, aluno de
graduação que assina o artigo como primeiro autor, diz que o que mais fascinou
os cientistas foi o alto grau de variação dessas células. “Cada espermatozóide
tem um genoma único, com padrões
únicos de recombinação e mutação. Essa diversidade pode fornecer habilidades de
fertilização diferentes para cada uma dessas células do esperma.”
Comparamos a informação de André Luiz,
quando diz do individualismo magnético,
com o genoma único informado pelos cientistas. A pesquisa afirmou que
cada espermatozóide age com padrões
únicos de recombinação e mutação. E arrematam os pesquisadores: “os
espermatozóides não agiriam na base do eu primeiro, numa espécie de corrida
egoísta, como ensinavam as aulas clássicas de Biologia. Em vez disso, eles
parecem organizados como uma tropa de elite.”
Concluindo:
André Luiz, pelo instrutor Apuleio, afirma que a célula feminina pode atuar,
exercendo a sua escolha no elemento que a fecundará.
E a pesquisa científica diz: “na época da ovulação, o organismo da
mulher parece ter interesse em cooperar com o gameta masculino.”
Portanto, podemos deduzir que a Engenharia
Genética do Mundo Espiritual, ao programar, em muitos casos, a reencarnação, já
designa o espermatozóide, que leva os códigos genéticos previamente trabalhados,
para que o mesmo possa produzir efeitos desejados, cumprindo-se assim o planejamento para o
futuro reencarnante.
III- Mediunidade
Pois bem, caros leitores, seguindo o
objetivo do nosso artigo, deparamos com uma notícia recente na revista Época,
de 11/2012, muito estimulante para os
nossos estudos: “Os avanços da ciência
da alma.” A pesquisa, rigorosamente científica, foi referente à mediunidade
e teve a responsabilidade dos seguintes cientistas: Julio Peres, Alexander
Moreira-Almeida, Leonardo Caixeta, Frederico Leão e Andrew Newberg. Foi
realizada na cidade de Filadélfia (EUA), sendo a primeira vez que o cérebro de
médiuns foi investigado com recursos da neurociência, utilizou-se scanner, mapeando-se
toda a área cerebral de dez médiuns pesquisados, durante o chamado transe
mediúnico.
Segundo o artigo da Revista Época, os
resultados foram surpreendentes, pois, quando comparados com as duas áreas
cerebrais, da criatividade e do planejamento – constatou-se que essas áreas
não foram acionadas, ou melhor, não atuaram no processo mediúnico. Portanto a
autoria seria dos espíritos comunicantes, hipótese que os médiuns defendem.
Assim, amigo leitor, essas são apenas
algumas comparações, dentre as diversas que hoje a ciência acadêmica realiza,
que vêm confirmar os postulados espíritas, informados a nós através da
codificação, pelos Espíritos Veneráveis e o mestre Allan Kardec, em 18 de abril
de 1857 e as obras de André Luiz/Chico
Xavier.
Antonio
Tadeu Minghin
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA:
·
Partícula de
Deus, título do livro de Leon Lederman. Original em inglês (The God Particle)
·
Revista Espírita
– Allan Kardec : Ide – junho/1858 e pela editora Edicel: novembro/1864 – setembro/1865
- Março/1866 – junho/1868
·
O Livros do
Médiuns- FEESP: Cap.I - pg.73 e Cap.XIV -
Cap.VIII – pg.149
·
A Gênese - Lake:
Cap.VI – pg. 92, 93 e 98 e Cap.XIV – pg. 232
·
O Livro dos
Espíritos – Ide: pg:13,52,66,140
A Mentira
Dentre as muitas mazelas morais que afligem a humanidade, uma delas merece atenção especial: a mentira. Mentir, desde os mais remotos tempos, é uma forma de tentar abafar a voz da consciência que clama sempre por mudança de comportamento. Por falta de auto-estima o indivíduo constrói uma imagem distorcida de si mesmo e por falta de adequação à realidade ele a manipula de acordo com sua vontade. Na história vemos Pilatos, no gesto simbólico de lavar as mãos, mentindo para si mesmo, querendo crer ter feito tudo que estava ao seu alcance para poupar a vida de um justo. Temos Pedro negando ser seguidor do Cristo; os sacerdotes e os doutores da lei mentindo ao afirmarem que Jesus representava um perigo para o templo, e tantos outros exemplos. De que forma agem essas criaturas? Tecendo comentários sobre valores que ainda não conquistaram, fingindo serem capazes de apreciar qualidades que mal conhecem e comentando o mal, dando a este notável evidência.
Sem compromisso com a veracidade das próprias palavras, dos gestos e sentimentos, seguem semeando espinhos ao longo do caminho, não cogitando que a cada mentira estarão se acumpliciando com os planos inferiores da vida.
Se, no trato com os outros encontram indivíduos fortalecidos na fé, atentos aos deveres cristãos de paciência, compreensão e humildade, sofrerão apenas a lei de retorno; mas, se ao contrário, prejudicarem criaturas caracterizadas pela tibieza de caráter, responsabilizar-se-ão também por toda a dor infligida, sendo que, num futuro distante ou não, ver-se-ão chamados a reparar o mal causado junto àqueles que lhes sofreram a nefasta influência.
Analisando este aspecto da fragilidade humana somos chamados a lembrar constantemente o Evangelho do Cristo quando este nos orienta: a cada um segundo suas obras. Por essa assertiva do Mestre conclui-se que a única diretriz segura e possível, para todos, é a busca incessante da auto-iluminação, do burilamento capaz de fazer florescer em nós valores éticos que sustentem a paz íntima de que não podemos prescindir.
No domínio do verbo articulado, deve-se manter a referência maior do 'vigiai e orai' e, atentos à necessidade basilar fazer viger o respeito, a sinceridade e a simpatia entre todos e em todos os momentos.
Rita das Mercês Minghin
Dentre as muitas mazelas morais que afligem a humanidade, uma delas merece atenção especial: a mentira. Mentir, desde os mais remotos tempos, é uma forma de tentar abafar a voz da consciência que clama sempre por mudança de comportamento. Por falta de auto-estima o indivíduo constrói uma imagem distorcida de si mesmo e por falta de adequação à realidade ele a manipula de acordo com sua vontade. Na história vemos Pilatos, no gesto simbólico de lavar as mãos, mentindo para si mesmo, querendo crer ter feito tudo que estava ao seu alcance para poupar a vida de um justo. Temos Pedro negando ser seguidor do Cristo; os sacerdotes e os doutores da lei mentindo ao afirmarem que Jesus representava um perigo para o templo, e tantos outros exemplos. De que forma agem essas criaturas? Tecendo comentários sobre valores que ainda não conquistaram, fingindo serem capazes de apreciar qualidades que mal conhecem e comentando o mal, dando a este notável evidência.
Sem compromisso com a veracidade das próprias palavras, dos gestos e sentimentos, seguem semeando espinhos ao longo do caminho, não cogitando que a cada mentira estarão se acumpliciando com os planos inferiores da vida.
Se, no trato com os outros encontram indivíduos fortalecidos na fé, atentos aos deveres cristãos de paciência, compreensão e humildade, sofrerão apenas a lei de retorno; mas, se ao contrário, prejudicarem criaturas caracterizadas pela tibieza de caráter, responsabilizar-se-ão também por toda a dor infligida, sendo que, num futuro distante ou não, ver-se-ão chamados a reparar o mal causado junto àqueles que lhes sofreram a nefasta influência.
Analisando este aspecto da fragilidade humana somos chamados a lembrar constantemente o Evangelho do Cristo quando este nos orienta: a cada um segundo suas obras. Por essa assertiva do Mestre conclui-se que a única diretriz segura e possível, para todos, é a busca incessante da auto-iluminação, do burilamento capaz de fazer florescer em nós valores éticos que sustentem a paz íntima de que não podemos prescindir.
No domínio do verbo articulado, deve-se manter a referência maior do 'vigiai e orai' e, atentos à necessidade basilar fazer viger o respeito, a sinceridade e a simpatia entre todos e em todos os momentos.
Rita das Mercês Minghin
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