OS DISCÍPULOS DE JESUS

OS DISCÍPULOS DE JESUS
"Os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem." Jesus"

terça-feira, 25 de setembro de 2012

ARTIGOS DIVERSOS



CIENTISTAS TENTAM PROVAR EXISTÊNCIA DA ALMA
SEGUNDO DOIS CIENTISTAS, DEPOIS QUE A PESSOA MORRE A INFORMAÇÃO QUÂNTICA DENTRO DE ESTRUTURAS CEREBRAIS NÃO É DESTRUÍDA
O médico americano Stuart Hamerroff e o físico britânico Sir Roger Penrose afirmaram que podem provar cientificamente a existência da alma


Em entrevista ao Daily Mail, eles explicam a teoria quântica da consciência, que revela que as almas estão contidas dentro de estruturas chamadas de microtúbulos, os quais vivem dentro de nossas células cerebrais.

Segundo a publicação, a ideia se origina da noção de que o cérebro seja um computador biológico, com 100 bilhões de neurônios, que agem como redes de informação. A teoria foi levantada em 1996 e, desde então, os cientistas estudam a possibilidade.

Os dois alegam que as experiências da consciência são resultado dos efeitos da gravidade quântica dentro dos microtúbulos.

Experiência

Em uma EQM (Experiência de Quase-Morte), os microtúbulos perdem seu estado quântico, mas a informação dentro deles não é destruída. É como se "a alma não morresse, voltasse ao universo".

Hameroff explicou a teoria em um documentário narrado por Morgan Freeman, chamado “Through the Wormhole” (Através do Buraco de Minhoca), que foi levado ao ar recentemente pelo Science Channel, nos Estados Unidos.

"Vamos dizer que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir, os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída; ela não pode ser destruída; ela simplesmente é distribuída e dissipada pelo universo“, disse o cientista.

Segundo ele, "se o paciente é ressuscitado, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente passa por uma EQM".





Humanizar / SJ do Rio PretoO que é preciso para o homem ser feliz?
                                  
Anete Guimarães em mais um de seus belos seminários, que pudemos presenciar em Jales, SP, nos fez refletir sobre esse tema. A antropologia afirma que o dinheiro, a riqueza; a beleza e o poder é que nos dão felicidade.
No entanto pesquisadores, cientistas americanos, apontam que temos no cérebro as áreas de satisfação, insatisfação e do sofrimento. Realizaram pesquisas relativas ao funcionamento do cérebro, utilizando o scanner cerebral e através delas:
Empresários que ganharam muito dinheiro, ao passar pelo scanner não tiveram a área da satisfação ativada no seu cérebro.
Jovens que haviam acabado de ganhar concursos estaduais de beleza, ao passar pelo scanner também não tiveram a área da satisfação ativada, mas tiveram a área do sofrimento ativada. Mulheres bonitas sofrem de um medo terrível de deixar de ser belas.
Voluntários poderosos que haviam acabado de assumir cargos de chefia (senadores, diretores executivos) passando pela pesquisa não tiveram a área do prazer ativada ao contrário, ativaram a área do sofrimento, pelo excesso de stress que estavam sofrendo.
Concluíram os pesquisadores com bases neurológicas e científicas que o dinheiro, a beleza e o poder não garantem a felicidade. Intensificaram as pesquisas em voluntários e concluíram que a primeira fonte que nos traz felicidade é o aprendizado, as pessoas mais felizes eram aquelas que estavam aprendendo. A segunda fonte, a superação, com vitórias no esporte ou vencendo sérios problemas.
 E a terceira fonte, admiravelmente o sofrimento. Se o sofrimento causa felicidade, isso explica porque temos tanta dificuldade em mudarmos. Funciona no cérebro o circuito de culpa/recompensa. Culpa: mereço sofrer, recompensa: não aceitar a coisa boa, atrair coisas ruins.
 De forma saudável o aprendizado, a superação nos faz felizes, como explicam as maiores máximas do Evangelho “Amai-vos e instruí-vos”, “Conhecereis a verdade e ela vos libertará”. O autoconhecimento, a análise de nossos sentimentos, nossas emoções dar-nos-ão condições de cessar este circuito de culpa/recompensa.
Temos que romper com nossa rotina neurotizante, flexibilizarmos a ação de nosso cérebro, aprendendo a ser mais receptivos a mudanças.
“Pode o homem dominar suas más tendências?”. (Livro dos Espíritos). Respondem-nos os bons Espíritos que sim, mediante um esforço muito pequeno.
Convido a todos nós a empreendermos esse mínimo esforço, ao aprendizado, à superação, em prol de angariarmos a almejada felicidade.
                                               Maria José de Almeida







A Arte da Contabilidade Divina

  Prezado leitor, o que você entende por “colocar o Evangelho em prática ?” Será que já meditamos sobre essa questão? Será que estamos falando muito, estudando bastante, prescrevendo ainda mais? Mas e a  prática? Se fizermos uma contabilidade de nossas ações, não digo um balanço de nossas atividades junto às nossas casas espíritas ou em qualquer outro agrupamento, não! Eu falo, meus queridos amigos, e é óbvio que aqui me incluo do bom direcionamento dos nossos sentimentos e das nossas emoções.
     E, nesse momento, quero recordar aos leitores o que diz Santo Agostinho, na questão 919, em O Livro dos Espíritos, que sem dúvida é uma das principais questões, que  trata da educação dos sentimentos. É uma verdadeira cartilha de como exercitar o nosso controle, no trato com as pessoas, com a sociedade e  com nós mesmos.
     Aliás, este relato, é a própria experiência desse Espírito de escol, um dos Espíritos da falange do Espírito da Verdade.
     Pois bem, ele fazia um balanço diário dos acontecimentos do dia e, assim, contabilizava o que fez de bom e naturalmente o que fez de errado e ainda o que havia deixado de fazer. Tudo isso visando ao próximo, mas antes de tudo a ele mesmo, seguindo assim a máxima do Cristo: “Amar o próximo, como a si mesmo.”
     Alguém pode objetar que agindo dessa forma, estaríamos sendo egoístas. Mas, amigo leitor, é Jesus quem garante: Se não nos amarmos, como iremos amar o nosso próximo? Quem poderá gostar de alguém, se em primeiro plano não se gosta?
     Continuando. Santo Agostinho também nos lembra, nesta mesma questão, o que disse Sócrates: “conhece-te a ti mesmo”. E, como parte desse exercício de sentimento, ainda recomenda que consideremos a opinião dos nossos adversários, porque não têm nenhuma intenção de esconder algo negativo que veem em nós, diferentemente dos amigos, que muitas vezes não nos apontam o erro com receio de nos ofender.
     Amigo leitor, o que você pensa sobre isso? É difícil praticar o exercício do autoconhecimento?  É temerário chegar a alguma conclusão que vai nos forçar a mudanças de paradigmas?
     Será que estamos trabalhando a nossa oficina de sentimentos de forma plena, segura? Estamos exercitando o nosso psiquismo de uma forma sincera para conosco? Digo isso, meus amigos, isentando-nos da culpa que destrói, de forma responsável, registrando aquilo que já podemos mudar ou transformar em aquisições positivas. Não sendo isso possível, será que estamos sabendo  domar as nossas más tendências, não permitindo acarretar com isso compromissos dolorosos ou dificultosos para o nosso amanhã?
     É necessário reconhecer que temos um repositório de ensinamentos, através da doutrina espírita, doutrina de amor, de esperança, e que  objetiva libertar consciências, ajudando-nos sobremaneira a alcançar a evolução, lenta e gradualmente é bem verdade, mas de forma eficaz e segura, conforme sigamos seus postulados.
     Portanto, amigo e irmão leitor, sobeja à teoria: além dos livros da codificação, milhares de obras de excelente teor, palestras, aulas, vídeos, seminários, filmes, dvds, cds, eventos, tais sejam: Humanizar, Entremédiuns.
     Mas e a chamada “prática diária?”
     Ah, sim! Querido leitor, essa depende somente de nós!
     Tempo, exercício e prática... Na contabilidade, é o capital individual, não é capital societário... esse sim é o nosso capital cuja aplicação vai nos dar como resultado, DÉFICIT OU SUPERÁVIT. Sabe por quê? Porque essa contabilidade é Divina!
     Está nas Leis Naturais: Causa e efeito.
     Quanto mais capital, mais é solicitada a sua parte na formação do patrimônio.
     Meus queridos, esta partida contábil não falha. Não tem caixa dois. Não tem o chamado “jeitinho” para acertar as contas. Não tem desvios financeiros. Não tem valores a fundo perdidos.
     Tem somente resultados que poderão ser: prejuízo ou lucro.
     Esta contabilidade é cristalina, não apresenta diferenças em suas contas. É justa. Deu lucro? Ótimo. É sinal que esta empresa (nós) está aplicando no mercado (dos sentimentos) muito bem.
     Deu prejuízo? Pena. Mas o Governo de nossas ações (DEUS) nos oferece a chance de refazer essas aplicações, é claro, como já aplicamos de forma indevida, certamente teremos  agora que refazer esse balanço com juros e atualizações monetárias (que são as dificuldades do caminho evolutivo).
     Sendo assim, não nos esqueçamos: a Empresa é nossa e, portanto, somos os responsáveis pelos seus investimentos e consecutivamente, pelos resultados.
     Vamos refletir sobre isso?

     Antonio Tadeu Minghin
     







Furto legal
por Orson Peter Carrara
A expressão que usamos como título parece incoerente, mas é verdadeira: há um furto permitido por lei, com testemunhas inclusive. É um furto legalizado, no bom sentido da palavra. Nestes tempos bicudos de tensão, correria e preocupações, o texto abaixo, poético, real e suave, auxilia a dar uma trégua nas neuroses do cotidiano. Acompanhe comigo:
“(...) Há um furto legal permitido por Deus, pelas diversas religiões do globo e por todos os Códigos dos países cultos ou bárbaros: – consiste em ir alguém a um lar venturoso, cobiçar um dos seus mais belos ornamentos e usurpá-lo, com o assentimento dos lídimos possuidores, contentes ou constrangidos. Chama-se casamento. É como se alguém entrasse num jardim florido e colhesse o mais precioso espécime, o que mais o deslumbrara, à vista do seu cultivador que, às vezes, não contém as lágrimas... Acho-me na situação desse egoísta, apreciador dos tesouros alheios, amigo... Observo a dita mais perfeita no vosso lar abençoado e venho roubar-vo-la em parte, ou antes, desejo transplantar para o meu, deserto e entristecido, por falta de um arcanjo doméstico, uma centelha de alegria, de felicidade, de luz espiritualizante, que as há em abundância no vosso: quero enfim, meu amigo, permitais a aliança nupcial de Sonia com o meu Henrique... (...)”.
O texto transcrito é a expressão do pai do noivo para o pai da noiva, naqueles tempos em que os pais escolhiam o casamento para os filhos. Os dois sogros, amigos entre si, conversavam e um deles, viúvo, e pai do noivo, faz o pedido de noivado e casamento ao pai da moça. O poético texto está no belíssimo livro Do Calvário ao Infinito, de Victor Hugo, que narra a impressionante saga de um personagem cuja vida é repleta de dissabores de toda ordem, mas traz a suavidade de outra personagem, Sonia, que encanta pela beleza e nobreza de sentimentos. 
Realmente os filhos são mesmo pérolas na vida humana. Quando se casam formam a própria vida, como deve ser mesmo, para construírem sua própria independência ao lado de outra família, com os desdobramentos próprios que é preciso entender e apoiar.
Dessa união natural, surgem outros filhos, os chamados netos, que tornam a vida ainda mais dinâmica e repleta de esperanças e alegrias, fazendo do lar um verdadeiro laboratório de experiências morais, na educação e no aprendizado. Vale lembrar: “Desde pequenina , a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz (...). A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas. Façam como o bom jardineiro, que corta os rebentos defeituosos à medida que os vê apontar na árvore.”
Somente assim, formaremos filhos que mais se parecerão tesouros em flor, com a moralidade educada, com a postura digna de cidadãos conscientes e responsáveis. O quadro social que encontramos atualmente, caótico, deselegante, agressivo, é fruto da indiferença ou omissão dos pais, apesar da bagagem que já trazem os filhos. Na poesia acima transcrita, na formosura moral de uma jovem, vemos o papel da educação. Aliás, leitor, leia o livro para encantar-se com a personagem. 
A família é mesmo um laboratório de educação e começa, mesmo considerando a família anterior, quando dois jovens se unem pelo amor no casamento, formando uma nova família...



O DESAPARECIMENTO DO CORPO DE JESUS




A Gênese- item 64”(...)...Uns viram neste desaparecimento um fato milagroso; outros supuseram uma remoção clandestina. Segundo outra opinião, Jesus não teria jamais revestido um corpo carnal, mas somente um corpo fluídico...”

Amigo Leitor, muito se tem escrito e comentado sobre o desaparecimento do corpo de Jesus. Algumas teorias são propostas, até porque provas materiais não existem.
Uma das teorias é a chamada combustão natural. - Sendo Jesus, o Espírito mais perfeito que a terra conheceu, dominava todos os “segredos” da natureza, melhor dizendo, as Leis naturais. Teria ,pois,  provocado a combustão natural ou espontânea, para que, qualquer dos lados usasse de maneira imprópria o seu corpo já inanimado.
Outra teoria é a de que José de Arimatéia, senador, sendo amigo de Jesus, com sua autoridade fez o traslado para outra sepultura, como tinha autoridade política devido a seu cargo, no Império Romano, poderia entrar no recinto onde jazia o corpo de Jesus e removê-lo - a seu mando para outro local - ignorado de todos e da história.
 Existe outra teoria, esta milagrosa, ou seja, a chamada ressurreição. segundo esta, Jesus teria “subido aos céus” com o corpo carnal, o que torna este fato contrário as Leis naturais, como por exemplo, a Lei de destruição. Afirmam os favoráveis desta teoria que: “para Deus nada é impossível”. Realmente essa é uma verdade - para Deus nada é impossível - entretanto, porque Deus, neste caso, iria contra a sua própria Lei? Perguntamos: que valor teria um corpo carnal em um mundo espiritual? Por que o Apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso, afirmaria categoricamente que existe um corpo corruptível (material) e o corpo incorruptível (espiritual)? Sabemos perfeitamente hoje, que o corpo físico volta para a natureza em forma de elementos nutritivos para que a mesma possa produzir mais. Então, porque com o corpo de Jesus seria diferente? Ele que encarnou entre nós para exemplificar, inclusive afirmando que não veio destruir a Lei e sim cumpri-la? Fica evidente de que quando ele ressurge, primeiro para Maria de Magdala e depois para os Apóstolos, se apresenta com o seu perispírito, (corpo incorruptível). E quando termina a sua missão, desaparece, na frente dos seus apóstolos e seguidores.
Assim, acontece após a materialização de um espírito, quando no final da ectoplasmia, fenômeno natural explicado com muita propriedade pela Doutrina Espírita. Se ele estivesse revestido com seu corpo carnal (que aliás não tinha mais nenhum sinal vital) não poderia, pelas Leis da Física, da Química (Leis naturais de Deus) e de outras provocar o fenômeno de desaparecimento, na frente das pessoas.
E finalmente a última teoria, esta defendida até por uma boa parte de espíritas, que é: Jesus teria usado um corpo fluídico desde o seu nascimento. Se fosse admissível, Jesus não teria sofrido nada do seu calvário, o que apenas foi uma aparência de sofrimento.  Pois bem, este fato nos leva a crer que todo o processo que Jesus passou desde as agressões que sofreu e depois o peso do madeiro infame (a cruz) seguido das lacerações em seu corpo, provocada pelos soldados, e por fim a crucificação, inclusive com a quebra dos ossos dos joelhos para rebaixar o tórax e assim comprimir os pulmões originando falta de ar (sufocante), seria então, apenas um teatro.
E o Mestre Jesus foi, é e será sempre verdadeiro!
E você amigo leitor, já pensou sobre isso? Vamos estudar e refletir?
Muita paz a todos!


Antonio Tadeu Minghin –
Expositor Espírita



FUNÇÃO DA CASA ESPÍRITA

    A Terra, que se viu coberta por densas sombras na Idade Média, que passou pelo Século das Luzes,  atravessa, agora, singular período. Muitos proclamam em discussões acirradas que nunca dantes vivemos calamidades sociais e naturais tão ásperas, outros atrevem-se, incautos, a dizer que Deus nunca esteve tão distante. Enganam-se uns e outros.
    Por toda parte encontramos criaturas procurando um sentido maior para suas vidas. Reconhecemos, no entanto, que essa procura por vezes se expressa de forma muito dolorosa, através de fugas espetaculares e de excessos de todos os matizes, que os conduzem, não raras vezes, ao encontro de maiores padecimentos por desconsiderarem a paternidade divina.
    E em meio a tanta dor surge por  remédio providencial a Casa Espírita, divino recanto de paz e refrigério, onde encarnados e desencarnados encontram o necessário refazimento das forças psíquicas.
    É bem verdade que muitos chegam à cata de um milagre, olvidando que a vida por si só já é um milagre. Querem não sentir dor, não padecer de nenhuma limitação, não defrontar obstáculos, e encontram a abençoada oportunidade de servir. Afligem-se com as doenças do corpo, descobrem o remédio para a alma. Insistem em  manterem-se na ignorância reproduzindo comportamentos inadequados do pretérito  e cultivando outros tantos no presente, deparam-se com criaturas desenfaixadas das vestes carnais que vêm de longe compartilhar de suas dores oferecendo exemplo vivo de necessidade de mudança.
    No labor a que se entregam, na aquisição do conhecimento libertador de consciências, as criaturas, todas elas, são promovidas a médicas de si mesmas. Desenvolvem capacidade enorme de vencer seus desafios, encontram a alegria do trabalhador da última hora.
    A Casa Espírita é isto: o lar, o hospital, a escola, a oficina de trabalho, tudo integrado no soerguimento dos filhos de Deus.




Muita Paz!
Rita Mercês Minghin

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