Colaborou no Jornal do Commercio e em praticamente toda a imprensa espírita do país.
Deolindo Amorim nasceu no seio de uma família pobre e católica, vindo a tornar-se presbiteriano fervoroso. Rompeu com a sua igreja e permaneceu muitos anos sem definição filosófica ou religiosa.
Mudou-se para o Rio de Janeiro, então capital do país. Graduou-se em Sociologia, pela Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, tendo feito, ainda, outros cursos de nível superior. Tornou-se jornalista e, posteriormente, funcionário público, tendo galgado elevada posição funcional no Ministério da Fazenda.
Um de seus três filhos é o jornalista Paulo Henrique Amorim.
O ativista espírita
Por volta de 1935, já no Rio de Janeiro, passou a frequentar o Centro Espírita Jorge Niemeyer, onde entrou em contato com o acervo da Doutrina Espírita, mostrando-se profundo admirador das obras de Léon Denis.
Já em 1939 idealizou e promoveu o I Congresso de Jornalistas e Escritores Espíritas, realizado na sede da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro. A importância da iniciativa pode ser avaliada considerando-se que, no plano externo, iniciava-se a Segunda Guerra Mundial, e que, no plano interno, o Espiritismo era perseguido por setores da Igreja Católica e pela polícia do Estado Novo.
Também esteve ao lado de Leopoldo Machado na promoção do I Congresso de Mocidades e Juventudes Espíritas do Brasil (Rio de Janeiro, julho de 1948) e na criação do Conselho Consultivo de Mocidades Espíritas.
Privou da amizade de grandes vultos do Espiritismo no Brasil e no exterior, como, por exemplo, Carlos Imbassahy, Leopoldo Machado, Herculano Pires, Leôncio Correia e Humberto Mariotti.
Um dos mais ardorosos defensores das obras codificadas por Allan Kardec e profundo admirador de Léon Denis, foi presidente do Instituto de Cultura Espírita do Brasil e presidente de honra da Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores Espíritas.
Levou o Espiritismo ao meio universitário, proferindo bela conferência no Instituto Pinel da Universidade do Brasil, focalizando o tema: "O Suicídio à luz do Espiritismo".
Em defesa do conceito de Espiritismo
Um dos problemas mais emergentes relativos ao bom entendimento da Doutrina Espírita, em meados do século XX, foi a constante tentativa de confundi-lo quer seja com o Candomblé, quer com a Umbanda, quer com as diversas doutrinas espiritualistas. As confusões eram muito grandes, principalmente com os cultos afro-brasileiros. A própria Federação Espírita Brasileira (FEB) pretendeu chamar de "Espiritismo" todas as práticas mediúnicas ou assemelhadas e de "Doutrina Espírita", os conceitos decorrentes da obra codificada por Allan Kardec.
Para dirimir dúvidas, lançando luz sobre o assunto, em 1947 Deolindo Amorim publicou "Africanismo e Espiritismo", obra onde deixa clara a inexistência de ligações filosóficas, práticas ou doutrinárias entre o Espiritismo e as correntes espiritualistas apoiadas na cultura africana, trazida pelo escravos e que se converteram em vários cultos de gosto popular.
Posteriormente, determinado a explanar didaticamente as bases da doutrina de Allan Kardec, escreveu "O Espiritismo e os Problemas Humanos" e o "O Espiritismo à Luz da Crítica", este último em resposta a um padre que escrevera uma obra criticando a Doutrina. Segui-se-lhes "Espiritismo e Criminologia", oriundo de uma conferência no Instituto de Criminologia da Universidade do Rio de Janeiro. Por fim, em 1958, lançou a obra "O Espiritismo e as Doutrina Espiritualistas", onde sem combater nenhuma corrente ou filosofia espiritualista, como a Teosofia, a Rosacruz, e as diversas seitas de origem asiática e africana, embora ressaltando eventuais coincidências de pontos filosóficos, simplesmente define, separa e identifica o que é o Espiritismo, mostrando a sua independência.
Sobre a questão religiosa
Sobre a questão religiosa no Espiritismo, a sua posição foi a mesma de Kardec. Citando as palavras do fundador, concluía que, como qualquer filosofia espiritualista, o Espiritismo tinha consequências religiosas, mas de forma alguma se tornava uma religião constituída.
A fundação do ICEB
Tendo existido, no Rio de Janeiro, a Faculdade Brasileira de Estudos Psíquicos a que pertenceu e foi seu último presidente, quando a instituição se tornou insubsistente Deolindo Amorim promoveu a criação do Instituto de Cultura Espírita do Brasil (ICEB), fundado em 7 de dezembro de 1957 e por ele dirigido até sua desencarnação.
A questão da unificação do movimento
Quanto à questão da unificação do movimento, Deolindo Amorim nunca se ligou à Federação Espírita Brasileira, tendo mantido laços com a Liga Espírita do Brasil, entidade criada em 1927 por Aurino Barbosa Souto e da qual Deolindo Amorim foi o último 2º vice-presidente.
Em 1949, com a assinatura do "Pacto Áureo", a Liga Espírita do Brasil, que não tinha representatividade nacional, deixou de existir, transformando-se numa entidade federativa estadual. Atualmente, após várias denominações, é denominada União das Sociedades Espíritas do Estado do Rio de Janeiro (USEERJ).
Deolindo foi contra o acordo, à época, referindo: "quando a Liga [Espírita do Brasil] aceitou o Acordo de 5 de outubro [de 1949], acordo que se denominou depois, Pacto Áureo, tomei posição contrária (...) votei contra a resolução, porque não concordei com o modo pelo qual se firmara esse documento. E o fiz em voz alta, de pé, na Assembleia, com mais doze companheiros que pensavam da mesma forma."
1835-1909
Nasceu em 6 novembro de 1835 e desencarnou em 19 de outubro de 1909.
Cientista universalmente conhecido pelos importantes trabalhos realizados no campo jurídico, desde muito cedo dedicou-se às letras.
Aos doze anos de idade, escreveu a obra intitulada "Grandeza e Decadência de Roma", que teve grande repercussão nos meios intelectuais de então.
Sobre a obra de Mazolo, grande psicólogo italiano, escreveu um artigo, que foi publicado num dos jornais italianos. Mazolo leu esse artigo e convidou Lombroso para ir à sua casa, pois desejava conhecer o novo escritor. Diante do menino, que contava apenas quatorze anos, ficou surpreendido, dada a sua inteligência precoce.
Lombroso converteu-se ao Espiritismo depois de haver realizado experiências sobre a mediunidade de Eusápia Paladino, que lhe fora apresentada pelo professor Chiaia, de Nápoles.
Em uma das sessões com esta médium, assistiu à materialização do Espírito de sua própria mãe.
Daí por diante, Lombroso não teve dúvidas quanto à sobrevivência e a comunicabilidade dos Espíritos.
Escreveu várias obras, tanto no campo da Medicina, quanto no da Filosofia.
Dentre elas, destacam-se a notável monografia "Antropologia Criminal", "L'Uomo di Gênio", "L'Uomo Delinqüente", além de outras sobre psicologia e psiquiatria.
Sobre o Espiritismo, não podemos deixar de citar a "Pesquisa Sobre os Fenômenos Hipnóticos e Espíritas", através da qual relata todas as experiências realizadas, não só com Eusápia Paladino, como também com outros médiuns de efeitos físicos, como Elizabeth D'Esperance e Politi.
Fonte: ABC do Espiritismo de Victor Ribas Carneiro
Carlos Juliano Torres Pastorino nasceu em 4 de novembro de 1910. Desde criança demonstrou inusitada inteligência e vocação para a vida eclesiástica. Em 1924 recebeu os diplomas de Geografia, Corografia, Cosmografia e de Bacharel em Português, do Colégio Dom Pedro II no Rio de Janeiro. Viajou para Roma a fim de cursar o seminário, onde, em 1929, foi diplomado pelo Cardeal Basílio Pompili, para a Ordem Menor de Tonsura. Formou-se em Filosofia e Teologia no ano de 1932, sendo ordenado sacerdote em 1934.
Abandonou a vida eclesiástica da Igreja Católica Romana quando, em 1937, aguardava promoção para diácono. Surpreendeu-se com a recusa do Papa Pio XII em receber o Mahatma Gandhi em seu tradicional traje branco. O Colégio Cardinalício exigia que o grande líder da Índia vestisse casaca, para não quebrar a tradição das entrevistas dos Chefes de Estado. O Professor Pastorino, diante dessa recusa, imaginou que se Jesus visitasse o Vaticano, não se entrevistaria com o Papa, pois vestia-se de forma similar a Gandhi.
Regressou ao Brasil, onde desenvolveu intensa atividade pedagógica.
Torres Pastorino foi homem de cultura extraordinária. Escritor, jornalista, teatrólogo, radialista, historiador, filólogo, professor, poliglota, poeta e compositor. Falava fluentemente vários idiomas, legando-nos imensa obra cultural, com numerosos livros didáticos. Traduziu obras de vários autores ingleses, franceses, espanhóis, italianos, clássico latinos e gregos.
Recebeu vários prêmios, registros e medalhas em reconhecimento aos serviços prestados na área da cultura. Foi professor de Latim e Grego, de Psicologia, Lógica e História da Filosofia. Como jornalista atuou intensamente tanto em jornais como em associações de jornalistas e artistas.
Quando, em 31 de maio de 1950, terminava a leitura de "O Livro dos Espíritos", declarou-se espírita, data que guardava com muito carinho. Passou a freqüentar o Centro Espírita Júlio César, no Grajaú, o qual foi sua escola inicial de Espiritismo.
Fundou o "Grupo de Estudos Spiritus", onde nasceu o "Lar Fabiano de Cristo", o boletim "SEI" (Serviço Espírita de Informação), a "CAPEMI", a "Livraria e Editora Sabedoria" e a "Revista Sabedoria". Desta forma, prestou relevantes serviços à Doutrina, no terreno cultural.
O Professor Torres Pastorino realizou muitas palestras em vários Estados. Participou ativamente de Congressos, Simpósios, Cursos e tantos outros eventos. Foi o Vice-Presidente do VI Congresso de Jornalistas e Escritores, de 1976, em Brasília, e um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores Espíritas (ABRAJEE); fez-se sócio de inúmeras instituições espíritas e colaborou com a imprensa espírita nacional e do exterior.
De sua vasta bibliografia espiritualista, destacam-se "Minutos de Sabedoria", que bate todos os recordes de vendagem, "Sabedoria do Evangelho" e "Técnicas da Mediunidade".
A grande aspiração do Professor Pastorino era criar uma Universidade Livre, para ensinar Sabedoria. Em 1973 recebeu, por doação do Dr. Miguel Luzz, um terreno em Brasília, onde iniciou as obras da Universidade. Já com algumas dependências construídas, chegou a realizar vários cursos, estando a sua Biblioteca em pleno funcionamento, com seus 8.000 volumes, todos voltados para a cultura geral e o bem-estar da Humanidade.
O Professor Carlos Juliano Torres Pastorino desencarnou em 13 de junho de 1980, em Brasília - DF.
Arthur Conan Doyle
Segundo escreveu o saudoso Prof. José Herculano Pires, prefaciando a obra de Arthur Conan Doyle, "História do Espiritismo", é um nome conhecido e lido no mundo inteiro.
Dotado Conan Doyle de fértil imaginação, comunicabilidade natural de seu estilo, a espontaneidade de suas criações tornaram-no um escritor apreciado e amado por todos os povos.
Em nosso país a série Sherlock Holmes, a série Ficção Histórica e a série Contos e Novelas Fantásticas aqui estão para comprovar a afirmação feita em favor do extraordinário escritor.
Entretanto, é bom que se diga que ele não apenas se destacou naquelas linhas compostas com três séries, pois além de historiador, pregou o uso de métodos científicos na pesquisa policial, destacou-se também como um lúcido escritor espírita em todo o mundo, revelando notável compreensão do problema espírita in-totum (como ciência, filosofia e religião).
Então, além daquelas séries enumeradas no início destas considerações existem mais duas séries: a de História e a do Espiritismo.
Ao ser lançada a primeira edição da obra "História do Espiritismo", a revista inglesa "Light" destacou o equilíbrio e a imparcialidade com que o assunto foi abordado. Uma extensa Nota assinada por D.N.G. destacou que os críticos haviam sido "agradavelmente surpreendidos", porque Conan Doyle, conhecido como ardoroso propagandista do Espiritismo, fora de uma imparcialidade a toda prova. E o articulista da revista "Light" continuava: "Uma obra de história, escrita com preconceitos favoráveis ou contrários, seria, pelo menos, antiartística, pecado jamais cometido pelo autor de - The White Company -, em nenhum de seus trabalhos".
O próprio Autor define aquele critério ao falar do desejo de contribuir para que o Espiritismo tivesse sua história e o objetivo da obra não era o de fazer propaganda de suas convicções, mas o de historiar o movimento espírita. Daí, colocar-se imparcial e serenamente como observador dos fatos que se desenrolam aos seus olhos, através do tempo e do espaço. (Ipsis litteris).
Reconhecendo a magnitude e amplitude do trabalho que se propôs realizar pediu auxílio a outras pessoas e encontrou em Mrs. Leslie Curnow uma dedicada e eficiente colaboradora e com essa ajuda prosseguiu investigações até concluir a obra.
Reconheceu não haver realizado um trabalho completo porque não dispunha de recursos necessários e tempo, mas, com satisfação verificou que fez o que era possível no momento, diante da enorme extensão e complexidade do assunto, além das condições de dificuldades do próprio movimento espírita da época. Arthur Conan Doyle nasceu em 22 de maio de 1859, em Edimburgo, faleceu em 7 de julho de 1930, em Cowborough (Susex), após viver 71 anos bem proveitosos.
Em junho de 1887 escreveu uma carta ao Editor da revista "Lìght" explicando as razões de haver se convertido ao Espiritismo. Tal carta foi publicada na edição de 2 de julho de 1887 da referida revista e republicada na edição de 27 de agosto de 1927. Em 15 de julho de 1929 a "Revista Internacional do Espiritismo", de Matão, São Paulo, dirigida por Cairbar Schutel, publicou no Brasil a primeira tradução integral daquela carta, documento importante, onde o jovem médico em 1887 revelava ampla compreensão do Espiritismo e a importância da Mensagem que a Doutrina trazia para o mundo inteiro.
Conan Doyle ainda escreveu um pequeno livro traduzido por Guillon Ribeiro e sob o título "A Nova Revelação", que descreve em detalhes como se deu sua conversão. Outras obras doutrinárias de grande mérito, revelando perfeito entendimento do problema religioso do Espiritismo, afirmando a condição essencialmente psíquica da religião espírita, "A Religião Psíquica".
A doutrina da reencarnação determinou o aparecimento de uma divergência entre aquilo que se estabeleceu chamar Espiritismo Latino e Espiritismo Anglo-Saxão. Estes, particularmente os ingleses e americanos, embora aceitassem a Doutrina Espírita não admitiam o Princípio Reencarnacionista e tal motivou os ataques e críticas ao Espiritismo. Embora a resistência mantida na Inglaterra e nos Estados Unidos contra o Princípio Reencarnacionista, Conan Doyle e outros espíritas americanos e ingleses, de renome, admitiam a reencarnação.
Na obra "A Nova Revelação", Conan Doyle declara que "muitos estudiosos têm sido atraídos ao Espiritismo, uns pelo aspecto religioso, outros pelo científico, mas, até agora ninguém tentou estabelecer a exata relação que existe entre os dois aspectos do problema". Tal foi escrito entre 1927 e 1928, sessenta anos após a desencarnação de Kardec.
Sabemos que Kardec definiu e solucionou aquele problema ao apresentar o Espiritismo como Doutrina sob tríplice aspecto: filosófica, científica e religiosa.
E Conan Doyle identificava-se com o pensamento de Kardec, aguardando que a codificação kardequiana aparecesse, sem perceber que ela já existia e estava ao seu lado, para lá do Canal da Mancha.
JESEG
Biografia
Conforme se vê na biografia J. Herculano Pires, o apóstolo de Kardec[1], é filho do farmacêutico José Pires Corrêa e de sua esposa, a pianista Bonina Amaral Simonetti Pires. Fez os seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César. Desde cedo revelou vocação literária, tendo composto aos 9 anos de idade, o seu primeiro soneto, um decassílabo sobre o Largo São João, da sua cidade natal. Aos 16 anos publicou o seu primeiro livro, Sonhos azuis (contos) e, aos 18 anos, o segundo, Coração (poemas livres e sonetos).
Colaborou em jornais e revistas da época, tanto do estado de São Paulo quanto do Rio de Janeiro. Teve vários contos publicados, com ilustrações, na Revista Artística do Interior, que promoveu dois concursos literários, um de poemas, pela sede, em Cerqueira César, e outro de contos, pela Seção de Sorocaba.
Em 1940 transferiu-se para Marília, onde adquiriu o jornal Diário Paulista, que dirigiu por seis anos. Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia, Osório Alves de Castro, Nichemja Sigal, Anthol Rosenfeld e outros promoveu, através do jornal, um movimento literário na cidade e publicou Estradas e ruas (poemas) que Érico Veríssimo e Sérgio Millietcomentaram favoravelmente.
Em 1946 mudou-se para São Paulo, onde lançou o seu primeiro romance O caminho do meio, que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schmidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins.
Em sua carreira, foi ainda repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados, tendo exercido essas funções por cerca de trinta anos.
Graduado em filosofia pela Universidade de São Paulo, publicou uma tese existencial: O Ser e a Serenidade.
Obra
No livro Expoentes da codificação espírita[2] vê-se que Herculano Pires é autor de oito dezenas de livros, distribuídos por filosofia, ensaios, histórias, psicologia, parapsicologia eespiritismo, vários em parceria com o médium Francisco Cândido Xavier, e é considerado um dos autores mais críticos dentro do movimento espírita. A sua linha de pensamento era forte e racional, combatendo os desvios e mistificações, sendo a maior característica do conjunto de suas obras a luta por demonstrar a consistência do pensamento espírita e defender a valorização dos aspectos crítico e investigativo originalmente propostos por Kardec.
Em seus ensaios nota-se a preocupação em combater interpretações e traduções deturpadas das obras de Kardec, inclusive aquelas que surgiram no seio do movimento espírita brasileiro ao longo do século XX.
Em monografias filosóficas, a exemplo de Introdução à filosofia espírita, propõe-se a esclarecer a contribuição do espiritismo para o desenvolvimento da filosofia, em especial no tocante ao sentido da existência humana. Contrapõe-se frontalmente ao niilismo e ao existencialismo materialista.
A maioria das suas obras é atualmente publicada pela Editora Paideia (de sua família), a qual fundou na década de 1970 para publicar suas obras.
A sua tradução dos livros de Kardec tem sido editada por várias editoras, a exemplo da Livraria Allan Kardec Editora (LAKE), da Editora Argentina e da Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP).
[editar]
Títulos publicados
- Em ordem alfabética
- A ciência espírita e suas implicações terapêuticas
- A obsessão - o passe - a doutrinação
- A pedra e o joio
- Adão e Eva
- Agonia das religiões
- Arigó – vida, mediunidade e martírio
- Astronautas do além (em parceria com Chico Xavier)
- Barrabás (trilogia "A conversão do mundo")
- Chico Xavier pede licença (em parceria com Chico Xavier)
- Concepção existencial de Deus
- Curso dinâmico de espiritismo
- Diálogo dos vivos (em parceria com Chico Xavier)
- Educação para a morte
- Evolução espiritual do homem na perspectiva da doutrina espírita
- Introdução à filosofia espírita
- Lázaro (trilogia "A conversão do mundo")
- Madalena (trilogia "A conversão do mundo")
- Mediunidade
- Metrô para outro mundo
- Na era do espírito (em parceria com Chico Xavier)
- Na hora do testemunho (em parceria com Chico Xavier)
- O caminho do meio
- O centro espírita
- O espírito e o tempo
- O menino e o anjo
- O mistério do ser ante a dor e a morte
- O reino
- O sentido da vida
- O ser e a serenidade
- O túnel das almas
- O verbo e a carne – duas análises do roustainguismo (em parceria com Júlio de Abreu Filho)
- Os filósofos
- Os sonhos de liberdade
- Os sonhos nascem da areia
- Os três caminhos de Hécate
- Parapsicologia hoje e amanhã
- Pedagogia espírita
- Pesquisa sobre o amor
- Poesias
- Relação espírito-corpo
- Revisão do cristianismo
- Um Deus vigia o planalto
- Vampirismo
Além dos seus livros, Herculano traduziu e/ou comentou as seguintes obras de Allan Kardec (Editora LAKE):
- O livro dos espíritos (tradução e comentários)
- Revista Espírita (tradução das poesias na coleção de doze volumes)
- O que é o espiritismo (introdução)
- O livro dos médiuns (tradução e comentários)
- O evangelho segundo o espiritismo (tradução e comentários)
- O céu e o inferno (tradução da primeira parte e comentários)
- A gênese (apresentação do livro e comentários)
- Obras póstumas (introdução e comentários)
Nenhum comentário:
Postar um comentário