CENTRO ESPÍRITA DISCÍPULOS DE JESUS DE PENÁPOLIS
quarta-feira, 2 de abril de 2014
REFLEXÃO!
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quarta-feira, abril 02, 2014
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A MEDITAÇÃO NO COMBATE À DEPRESSÃO
Como
utilizar a prece aliada à meditação no auxílio ao combate à depressão?
Orar pedindo, acreditando na melhora, meditar com amor e fazer por merecer a cura buscando no Evangelho o caminho a seguir.
Num estado crônico de depressão é sempre importante procurar o auxílio de um profissional, seja médico ou terapeuta habilitado, além da ajuda espiritual. Porque como foi dito, o quadro depressivo não surge de um momento para o outro e a meditação – que é o nosso desejo de “estarmos com Deus” - tem sido um excelente método preventivo, não só contra a depressão, mas contra todos os males que surgem ou atingem nossos espíritos.
A MEDITAÇÃO NO COMBATE À DEPRESSÃO
Apesar das técnicas de meditação serem ensinadas pelos orientais há séculos, estão sendo descobertas e utilizadas recentemente pelos ocidentais.
Humberto Pazian, autor do livro Meditação - Um Caminho para a Felicidade, relata em sua obra como os conceitos, técnicas e experiências na prática da meditação podem auxiliar as pessoas a se sentirem mais felizes e realizadas. “Se entendermos que uma perfeita interação entre corpo, mente e espírito, nos fará atingir a verdadeira felicidade e reconhecermos a meditação como um caminho para alcançá-la, só nos faltará um pouco de determinação para criarmos em nossas vidas uma pequena porta para que adentre a Grande Luz”, diz. Existem variados tipos e técnicas para meditarmos, como a meditação zen-budista, hindu etc. A seguir, Pazian esclarece alguns pontos básicos sobre meditação.
O que é meditação e seus principais benefícios?
Existem diversas explicações e sentidos, de acordo com cada escola ou organização de estudos. No meu modo de entender, gosto de dizer que meditar é “estar” com Deus e isso traz paz e harmonia.
Quanto tempo a pessoa necessita para praticar?
Apenas como exemplo, Jesus “estava com Deus” todo o tempo e a sua vida é conhecida de todos nós pela sua grandeza.
Como estamos ainda no início de nossa caminhada evolutiva, alguns minutos pela manhã e pela noite, diariamente, são um excelente começo.
Como a meditação pode ajudar no tratamento da depressão?
A depressão não acontece de um dia para o outro, pois é um processo lento que vai se alojando e desarmonizando nosso ser. A prática da meditação vai trazendo novamente a harmonia e a eliminação do estresse que existe nesses casos, além de servir também como método preventivo.
Existem técnicas certas para meditar?
É só começar a buscar a presença Divina em todo o momento possível e sem dúvida a maneira mais apropriada chegará até você.
Ensine um exercício simples que as pessoas possam praticar se estiverem se sentindo cansadas e desanimadas
Se possível, a pessoa deve acordar um pouquinho mais cedo do que o habitual, procurar um cantinho sossegado e sentar-se calmamente. Esquecer de tudo; horários, obrigações, tristezas e alegrias e concentre-se na respiração; inspirando e expirando com tranqüilidade. Observe seus pensamentos, mas não se fixe neles. Após um breve período pense em Deus, procurem senti-lo com todo o amor que haja em seu coração e se deixe levar por essa sensação indescritível.
Como utilizar a prece aliada à meditação no auxílio ao combate à depressão?
Orar pedindo, acreditando na melhora, meditar com amor e fazer por merecer a cura buscando no Evangelho o caminho a seguir.
Orar pedindo, acreditando na melhora, meditar com amor e fazer por merecer a cura buscando no Evangelho o caminho a seguir.
Num estado crônico de depressão é sempre importante procurar o auxílio de um profissional, seja médico ou terapeuta habilitado, além da ajuda espiritual. Porque como foi dito, o quadro depressivo não surge de um momento para o outro e a meditação – que é o nosso desejo de “estarmos com Deus” - tem sido um excelente método preventivo, não só contra a depressão, mas contra todos os males que surgem ou atingem nossos espíritos.
A MEDITAÇÃO NO COMBATE À DEPRESSÃO
Apesar das técnicas de meditação serem ensinadas pelos orientais há séculos, estão sendo descobertas e utilizadas recentemente pelos ocidentais.
Humberto Pazian, autor do livro Meditação - Um Caminho para a Felicidade, relata em sua obra como os conceitos, técnicas e experiências na prática da meditação podem auxiliar as pessoas a se sentirem mais felizes e realizadas. “Se entendermos que uma perfeita interação entre corpo, mente e espírito, nos fará atingir a verdadeira felicidade e reconhecermos a meditação como um caminho para alcançá-la, só nos faltará um pouco de determinação para criarmos em nossas vidas uma pequena porta para que adentre a Grande Luz”, diz. Existem variados tipos e técnicas para meditarmos, como a meditação zen-budista, hindu etc. A seguir, Pazian esclarece alguns pontos básicos sobre meditação.
O que é meditação e seus principais benefícios?
Existem diversas explicações e sentidos, de acordo com cada escola ou organização de estudos. No meu modo de entender, gosto de dizer que meditar é “estar” com Deus e isso traz paz e harmonia.
Quanto tempo a pessoa necessita para praticar?
Apenas como exemplo, Jesus “estava com Deus” todo o tempo e a sua vida é conhecida de todos nós pela sua grandeza.
Como estamos ainda no início de nossa caminhada evolutiva, alguns minutos pela manhã e pela noite, diariamente, são um excelente começo.
Como a meditação pode ajudar no tratamento da depressão?
A depressão não acontece de um dia para o outro, pois é um processo lento que vai se alojando e desarmonizando nosso ser. A prática da meditação vai trazendo novamente a harmonia e a eliminação do estresse que existe nesses casos, além de servir também como método preventivo.
Existem técnicas certas para meditar?
É só começar a buscar a presença Divina em todo o momento possível e sem dúvida a maneira mais apropriada chegará até você.
Ensine um exercício simples que as pessoas possam praticar se estiverem se sentindo cansadas e desanimadas
Se possível, a pessoa deve acordar um pouquinho mais cedo do que o habitual, procurar um cantinho sossegado e sentar-se calmamente. Esquecer de tudo; horários, obrigações, tristezas e alegrias e concentre-se na respiração; inspirando e expirando com tranqüilidade. Observe seus pensamentos, mas não se fixe neles. Após um breve período pense em Deus, procurem senti-lo com todo o amor que haja em seu coração e se deixe levar por essa sensação indescritível.
Como utilizar a prece aliada à meditação no auxílio ao combate à depressão?
Orar pedindo, acreditando na melhora, meditar com amor e fazer por merecer a cura buscando no Evangelho o caminho a seguir.
Duilio
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quarta-feira, abril 02, 2014
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quarta-feira, 19 de março de 2014
PARA REFLEXÃO!
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quarta-feira, março 19, 2014
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Quem deve te amar mais? O outro ou você mesmo?
Escrito por Bruna Salis em . Postado em Artigos
A forma como você se relaciona com o outro diz muito sobre como você se relaciona com você mesmo.
Em consultório é comum escutar das pessoas a demanda de insatisfação sobre o relacionamento que estão vivendo.Os relatos costumam se basear na forma como o OUTRO se comporta, no quão o OUTRO não está dentro dos padrões desejados e, consequentemente, que o OUTRO não oferta as respostas comportamentais esperadas.
Muitas vezes, ao questionar o cliente sobre a participação dele neste processo, ele fica surpreso e não sabe dizer como se posiciona. Quando tem consciência sobre seu próprio comportamento, não consegue explicar e compreender porque adota determinadas posturas.
De fato, o autoconhecimento é uma estrada que nem todos percorrem. Por isso é tão comum encontrarmos pessoas focadas nas ações do outro e pouco – ou nada – focadas na sua própria forma de agir.
Acontece que todos nós somos parte integrante e ativa de qualquer relação que tenhamos. E se desejamos respostas diferentes, precisamos agir de forma diferente. Quando não se está satisfeito com o relacionamento que se tem, ao invés de tentar enquadrar o outro de acordo com as suas expectativas, pare para pensar em como você se posiciona e se comporta nesta relação. Isso vai dizer muito sobre a forma como você se posiciona e se comporta em relação a você mesmo.
Em verdade, o “amor” que aceitamos receber do outro é da medida do afeto que nós achamos que merecemos receber. Quem se ama pouco, acha que merece pouco e se contenta com este pouco, mesmo que esteja insatisfeito por isso. Afinal, este pouco que vem do outro costuma ser maior que o pouquíssimo afeto que você direciona a você mesmo, fazendo com que uma migalha alheia se transforme em um banquete.
Quem tem uma boa afetividade por si mesmo, sabe do seu real valor e cultiva relações à altura dessa valorização.
Está ruim, mas está apegado ao lado bom? Está ruim mas não está como gostaria? Reveja, busque seus valores e prioridades e peça ajuda terapêutica especializada para percorrer este caminho. O incômodo é um recado de que algo precisa ser revisto e geralmente não é o comportamento do outro que necessita de revisão… Mas o seu próprio comportamento diante do que o outro apresenta pra você e da forma como você se ama. Lembre-se que relações afetivas saudáveis são aquelas que conservam a individualidade e permitem um fluxo equilibrado de afeto entre você e você mesmo e você e o outro.
É bem provável que você esteja sendo convidado a resgatar o romance mais importante da sua vida: aquele que você tem por você mesmo!
Tags: Autoamor, relações afetivas
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quarta-feira, março 19, 2014
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quarta-feira, 12 de março de 2014
VOCÊ FALA COM SEU FILHO OU CONVERSA COM ELE?
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quarta-feira, março 12, 2014
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REFLEXÃO
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quarta-feira, março 12, 2014
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ARTIGO: 12 MANEIRAS DE JOGAR ENERGIA FORA
Todas as vezes que escrevo sobre
energias, mais precisamente sobre o relacionamento energético entre os seres
humanos, recebo dezenas de mensagens de leitores reclamando e pedindo soluções
para o roubo de energia. Essas pessoas sempre apontam colegas de trabalho,
familiares, amigos e determinados locais como os responsáveis pela sua
debilidade energética. Não posso negar que realmente existem pessoas
complicadas e ambientes não muito agradáveis.
Hoje chamaremos a atenção de vocês
para alguns aspectos importantes. Por mais que existam pessoas desequilibradas
e difíceis nós é que somos responsáveis pelas nossas energias e cabe a cada um
de nós preservá-la e administrá-la da melhor forma possível. Existem
“receitinhas”, orações, banhos, cristais e um arsenal de proteção, que são
válidos e eficientes até um certo ponto. Porque aquele que não assume a
responsabilidade por suas venturas e desventuras sempre estará vulnerável às
energias ao seu redor.
Sabe por que o outro rouba a sua
energia? Porque você deixa a porta aberta!!! E depois ainda diz que a culpa é
do outro… Para ajudar a refletir, fiz uma listagem de doze atitudes (e olhe que
a lista é imensa!) que gastam uma tremenda energia vital. Uma vez desvitalizado
e sem proteção fica fácil para qualquer um chegar perto e perturbar seu
equilíbrio. Use esta listagem também para pensar porque a prosperidade às vezes
passa longe de você. A energia que seria usada para atrair o bem, a felicidade,
o amor, o dinheiro acaba sendo gasta de forma inadequada. Confira a listagem e
veja o que precisa ser modificado em sua vida!
1. A FALTA DE CUIDADO COM O CORPO E
HÁBITOS
Descanso, boa alimentação, hábitos
saudáveis, exercícios físicos e o lazer sempre são colocados em segundo plano.
A correria da vida diária e a competitividade das grandes cidades faz com que
acabemos negligenciando aspectos básicos para a manutenção de nossa saúde
energética. Quando a saúde física está comprometida, a aura se ressente,
ficando menor e menos brilhante, comprometendo nosso sistema de defesa
energético. Os exercícios físicos são sempre úteis por nos ajudar a movimentar
e eliminar as energias estáticas. As pessoas que são dependentes químicos
apresentam verdadeiros rombos na aura e isso as predispõe a toda sorte de
assédios espirituais e vampirismo energético.
2. PENSAMENTOS OBSESSIVOS.
Pensar gasta energia e todos nós
sabemos disso: ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de
trabalho corporal. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos e esse é, aliás,
um mal do homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando muita
energia. Pensamos tanto que não sobra vitalidade para tomar uma atitude
concreta e, o pior, alimentamos ainda mais o conflito.
Devemos não só estar atentos ao
volume de pensamentos, mas também à qualidade deles. Pensamentos positivos,
éticos e elevados nos recarregam, ao passo que a negatividade e pessimismo
consomem energia e atraem mais negatividade para nossas vidas. Observe:
pensando você conseguiu resolver o problema? Quase sempre a resposta é ‘não’.
Então, mude de atitude.
Relaxe, use uma música suave e
entregue o problema para o universo resolver. Mesmo que isso aconteça apenas
por alguns poucos minutos. Durante esse tempo sua mente estará descansando.
Quando a mente silencia, permite que sua intuição, seu anjo da guarda, Deus, Eu
Superior ou o que você acreditar, converse com você e lhe traga inspiração e
criatividade e isso se reverte em mais energia. Os meus alunos têm semanalmente
2 horas para fazer isso, o resultado é muito bom. Que privilégio, não?!!!!
3. SENTIMENTOS TÓXICOS.
Se você sofre um choque emocional ou
sente uma raiva intensa, pode estar certo, até o final do dia estará
simplesmente esgotado energeticamente. Juntamente com a raiva você queimou
altas doses de sua energia pessoal. Imagine agora um ser que nutre
ressentimentos e mágoas, às vezes durante anos seguidos. De onde você acha que
vem o combustível para alimentar esses sentimentos tão densos? Não é à toa que
muitas dessas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas, afinal, a energia
que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade está sendo gasta na manutenção
de sentimentos negativos.
Medo gasta energia, culpa também, já
a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos e
elevados, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a
solidariedade, a auto-estima e principalmente a alegria e bom humor recarregam
nossa energia e nos dão força para empreender projetos e superar obstáculos.
4. FUGIR DO PRESENTE.
Onde eu coloco a minha atenção aí
coloco a minha energia. É tendência freqüente do ser humano achar que no
passado as coisas eram mais fáceis: ‘bons tempos aqueles!”. Tanto os
saudosistas, que se apegam aos prazeres do passado, quanto aqueles que não
conseguem esquecer os traumas e desatinos de tempos atrás, estão colocando suas
energias no passado.
Por outro lado temos os sonhadores ou
aqueles que vivem numa eterna expectativa do futuro, depositando nele sua
felicidade e realização. Viver no tempo passado ou futuro faz com que sobre
pouca ou nenhuma energia no tempo presente. E é somente no presente que você
constrói sua vida. O passado e o futuro dependem unicamente do seu momento
presente. Aquele que vive sempre no tempo errado não tem em mãos uma dose de
energia suficiente para se proteger das energias e locais densos.
5. FALTA DE PERDÃO.
Perdoar significa soltar. Soltar
ressentimentos, mágoas, culpas. Soltar o que aconteceu e olhar somente para a
frente e viver o presente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior
carregamos e gastamos menos energia alimentando feridas do passado. Mais do que
uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver
bem e quer seus caminhos livres e abertos para a felicidade. Aquele que não
sabe perdoar os outros e a si mesmo, fica ‘energeticamente obeso’, carregando
fardos do passado e isso requer muita energia.
6. MENTIRA PESSOAL.
Todos nós mentimos ao longo de nossas
vidas e sabemos quanta energia é gasta posteriormente para sustentar a mentira
e, quase sempre, acabamos sendo pegos. Imagine agora quando ‘você é a mentira’.
Quanta energia gastamos para sustentar caras, poses, desempenhos que não são
autênticos!!! Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós
mesmos. A mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o
pai enérgico, a mártir, o intelectual, a lista é enorme. Quando somos nós
mesmos a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço. O mesmo não é
válido quando queremos desempenhar um papel que não é o nosso.
7. VIVER A VIDA DO OUTRO.
Ninguém vive só, através dos
relacionamentos interpessoais evoluímos e nos realizamos. Mas é preciso ter
noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse
equilíbrio que traz senso de limite e respeito por si e pelo espaço do outro
nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro,
sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não
tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, será
a frustração. Quando interferimos na vida alheia, nos misturamos com o carma
negativo do outro e trazemos isso para nossa vida.
8. BAGUNÇA E PROJETOS INACABADOS.
A bagunça afeta de forma muito
negativa as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque bem legal
para os períodos confusos é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa, os
documentos e tudo o que mereça uma boa faxina. À medida em que ordenamos e
limpamos os objetos, também colocamos em ordem a mente e o coração. Pode não
resolver o problema, mas nos ajuda bastante e traz um grande alívio.
Outra forma bem eficiente de perder
energia é não terminar tarefas. Todas as vezes, por exemplo, que você vê aquela
blusa de tricô que não concluiu, ela lhe diz inconscientemente: “você não me
terminou! Você não me terminou! E isso gasta uma energia tremenda! Ou você
termina definitivamente a blusa ou livre-se dela e assuma que não vai
terminá-la. O importante é tomar uma atitude.
O desenvolvimento do
auto-conhecimento, da disciplina e da determinação farão com que você não
invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão tempo e
energia.
E lembre-se, bagunça e sujeira são
ótimas moradas para energias densas e desarmoniosas.
9. AFASTAMENTO DA NATUREZA.
A Natureza é nossa maior fonte de
alimento energético e, além de nutrir, também nos limpa das energias estáticas
e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes
doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energias.
A competitividade, o individualismo e
o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo
energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais. Procure,
sempre que possível, estar junto à Natureza. Você também pode trazê-la para
dentro de sua casa ou local de trabalho. Além de um ótimo recurso decorativo,
as plantas humanizam os ambientes, nos acalmam e absorvem as energias negativas
e poluentes.
10. PREGUIÇA, NEGLIGÊNCIA.
E falta de objetivos na vida. Esse
ítem não requer muitas explicações: negligência com a sua vida denota também
negligência com seus dons e potenciais e, principalmente, com sua energia
vital. Aquilo do que você não cuida, alguém vem e leva embora. O resultado:
mais preguiça, moleza, sono….
11. FANATISMO.
Passa um ventinho: “Ai meu Deus!!!!
Tem energia ruim aqui!!!” Alguém olha para você: “Oh! Céus, ela está morrendo
de inveja de mim!!!” Enfim, tudo é espírito ruim, tudo é energia do mal, tudo é
coisa do outro mundo. Essas pessoas fanáticas e sugestionáveis também adoram
seguir “mestres e gurus” e depositar neles a responsabilidade por seu destino e
felicidade. É fácil, fácil manipular gente assim e não só em termos de energia,
mas também em relação à conta bancária!
12. FALTA DE ACEITAÇÃO.
Pessoas revoltadas com a vida e
consigo mesmas, que não aceitam suas vidas como elas são, que rejeitam e fazem
pouco caso daquilo que têm. Esses indivíduos vivem em constante conflito e fora
do seu eixo. E, por não valorizarem e não tomarem posse dos seus tesouros – porque
todos nós temos dádivas – são facilmente ‘roubáveis’.
O importante é aprender a aceitar e agradecer tudo o que temos (não confundir com acomodação). Quando você agradece e aceita fica em estado vibracional tão positivo que a intuição e a criatividade são despertadas. Surgem, então, as possibilidades de transformar a vida para melhor!
O importante é aprender a aceitar e agradecer tudo o que temos (não confundir com acomodação). Quando você agradece e aceita fica em estado vibracional tão positivo que a intuição e a criatividade são despertadas. Surgem, então, as possibilidades de transformar a vida para melhor!
Vera Caballero é Professora de Yoga,
numeróloga, terapeuta floral, reiki master, massoterapeuta, ministra cursos e
palestras sobre Bioenergias.
Articule sua mente
Observe a respiração
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CENTRO ESPÍRITA DISCÍPULOS DE JESUS DE PENÁPOLIS
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quarta-feira, março 12, 2014
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quinta-feira, 6 de março de 2014
Artigo publicado no Jornal A Tarde
Hipocrisia ou Indignação?
José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
medrado@cidadedaluz.com.br
É sabido que a empresa Adidas lançou uma linha de camisetas para a copa com apelo sexual em suas estampas. Houve uma gritaria geral, a presidente Dilma protestou em rede social, a Embratur foi categórica: "O governo brasileiro discorda dessa linha de produtos, não aceitamos o turismo sexual. Claro que as pessoas podem namorar durante a Copa, mas não queremos uma mercantilização disso.". Tudo bem, claro, mas, honestamente, a questão, entendo, passa e muito pela hipocrisia da nossa sociedade. Não foi uma, nem duas as vezes que, em viagem doutrinária pelo exterior, pude assistir à comercial oficial de turismo brasileiro com cenas de sambistas quase nuas requebrando, de banhistas de igual forma física dando mergulhos em praias brasileiras, à semelhança de golfinhos, principalmente as do Rio de Janeiro, deixando claro que, por aqui, essas mulheres estonteantes e seminuas fazem parte da paisagem dessas terras brasilis.
Não podemos, claro, aceitar a mercantilização humana, como produto de exportação brasileira, seja em avenidas de samba ou em areia quente de praias, mas para isso acontecer temos que nos educar e começar a fazer um trabalho de valorização nacional além de bum-buns e pernas que jogam futebol. Mas o que se dá é o cultivo, como apelo mesmo, já que não existem políticas púbicas direcionadas a um processo de mudança de foco dos reais valores que temos. O Brasil não sabe, mas a cientista Tahisa Bermann descobriu um disco nuclear em uma galáxia que ajudou a entender o funcionamento dos buracos negros; Mayana Zatz descobriu a enzima responsável por um tipo de distrofia muscular; Miguel Nicolelis, foi eleito pela revista "Scientific American" um dos 20 cientistas mais influentes do mundo, pois é.
O fato é que o brasileiro vive em uma sociedade hipócrita, onde se finge, inclusive, virtude que não se tem e só pensa em resolver algum problema que se sente incomodado de perto. E falar disso tudo é chato... gostamos da superficialidade das questões.
Não podemos, claro, aceitar a mercantilização humana, como produto de exportação brasileira, seja em avenidas de samba ou em areia quente de praias, mas para isso acontecer temos que nos educar e começar a fazer um trabalho de valorização nacional além de bum-buns e pernas que jogam futebol. Mas o que se dá é o cultivo, como apelo mesmo, já que não existem políticas púbicas direcionadas a um processo de mudança de foco dos reais valores que temos. O Brasil não sabe, mas a cientista Tahisa Bermann descobriu um disco nuclear em uma galáxia que ajudou a entender o funcionamento dos buracos negros; Mayana Zatz descobriu a enzima responsável por um tipo de distrofia muscular; Miguel Nicolelis, foi eleito pela revista "Scientific American" um dos 20 cientistas mais influentes do mundo, pois é.
O fato é que o brasileiro vive em uma sociedade hipócrita, onde se finge, inclusive, virtude que não se tem e só pensa em resolver algum problema que se sente incomodado de perto. E falar disso tudo é chato... gostamos da superficialidade das questões.
Seja feita a Tua vontade!
Quando nos
comprometemos com Deus a fazer-LHE a vontade, notadamente nos momentos da
oração, quase invariavelmente desprezamos o sentido real desse compromisso.
Bastará a
Vida oferecer-nos oportunidades de
reajuste ignorando a nossa vontade
que, imediatamente nos sentiremos infelizes. Queixosos, questionaremos a divina
sabedoria.
Vezes sem
conta, buscamos a satisfação dos desejos, das sensações do corpo, dos caprichos
de todos os matizes e nesse afã olvidamos a mensagem que nos convida a fazer a
vontade do Senhor, ainda que contrariados.
O orgulho
e o egoísmo, que se constituem a gênese de todas as nossas quedas morais,
quando permitimos que se sobreponham à razão, dão-nos falsa ideia de nossas
verdadeiras necessidades.
No exame
oportuno de nossos desacertos, assim nos situamos:
* ao recebermos uma ofensa, defendemo-nos usando o
mesmo artifício;
* um pedido negado redunda certamente em revolta;
* uma dieta imposta, o desprezo pela ocasião de
aprender alimentar-se com segurança;
* um amigo que deserta, a facilidade de esquecimento
de suas virtudes;
* a doença que nos visite, cobrança imediata do
remédio para efeitos;
* um negócio lucrativo que não se concretiza, espaço
aberto para o desalento...
Nos
momentos tormentosos a orientação cristã sinaliza temperança, equilíbrio, uso
da inteligência. É imperativo serenar nossas emoções, buscando refúgio seguro
na prece, pavimentando uma ponte de luz entre nós, que representamos a
necessidade, e o socorro divino, que nos aguarda a rogativa humilde.
E, por
fim, sempre que dissermos “seja feita a Tua vontade”, calemos nossas
inquietações, aprendendo no exercício da renúncia identificar a vontade Dele.
Muita Paz!
Rita Mercês
JESUS – O FUTURO E
O ESPIRITISMO
Amigo
Leitor, quando estudamos as passagens de Jesus no Novo Testamento, temos por
conclusão, que a sua fala tinha como
objetivo o futuro. Senão vejamos:
“Se
me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará
outro consolador, para que fique eternamente convosco, O Espírito da
Verdade....” (...)...vós ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.(João, XIV 15 a 17; 26).
No
prefácio do Livro Evangelho Segundo o Espiritismo, vamos encontrar a seguinte
colocação do Espírito da Verdade:
“(...)
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas
devem ser restabelecidas no seu
verdadeiro sentido...”
Portanto,
tudo que Jesus falou e exemplificou, tinha como meta o futuro da humanidade.
Sabia sobejamente o Mestre Maior, que a mentalidade daquela época tinha
dificuldades no alcance profundo dos seus ensinos.
Ciente
de tudo, Jesus contava com os processos reencarnatórios para que sua mensagem e
seus postulados fossem compreendidos e praticados pela humanidade, agora, mais
madura e experiente. Caso contrário, o
que seria dos primeiros povos que o conheceram? E de outras coletividades que antecederam o
Mestre? E como prova, antes de anunciar
o Espírito da Verdade, Jesus, afirma que tinha muito o que falar, mas “vós não
suportariam.”
Ora,
se Jesus não pode dizer tudo e o Espírito da Verdade viria, mais tarde, para ensinar e também para lembrar o que
o Cristo disse, é que o seu ensino, foi esquecido ou mal compreendido.
Segundo
o Evangelho Segundo o Espiritismo, assim, o Espiritismo vem, no tempo
assinalado, cumprir a promessa do Cristo: O Espírito da Verdade preside o seu
estabelecimento.
Portanto,
entendemos, caro leitor, que este é o momento de aprofundarmos nos estudos
espíritas. Fica muito claro, sem querer sermos os donos da verdade, pois muito
ainda temos que aprender, que a Doutrina Espírita é a revelação prometida por Cristo ( que seria a terceira revelação) e
quando Jesus estabelece que o Consolador ficaria e estaria eternamente com a
humanidade, é porque já não seria mais uma pessoa, pois, uma individualidade
não fica eternamente no mundo. Mas um corpo de doutrina, cujos postulados,
estes sim, ficam para sempre.
O Espiritismo,
explica e demonstra o conhecimento das coisas, ou seja, permite a todos saber
de onde vem, para onde vai e porque está na Terra.
Vamos
refletir sobre isso? Muita paz a todos.
Antonio Tadeu Minghin
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CENTRO ESPÍRITA DISCÍPULOS DE JESUS DE PENÁPOLIS
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quinta-feira, março 06, 2014
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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
NOSSO ESTUDO
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CENTRO ESPÍRITA DISCÍPULOS DE JESUS DE PENÁPOLIS
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segunda-feira, fevereiro 24, 2014
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ATUALIZAÇÃO: 25/02/2014
COMO LIDAR COM O
SENTIMENTO DE CULPA
A nosso favor ou contra nós, em algumas alturas da nossa vida apodera-se de nós um sentimento de culpa. Se a interpretação da culpa nos servir, nos engrandecer e for adaptativa e adequada funcionará certamente como um elemento para o nosso desenvolvimento pessoal. No entanto, muito de nós sentimo-nos culpados com bastante frequência levando-nos para caminhos auto-depreciativos e destrutivos. É uma parte natural da vida e realmente desempenha uma função adaptativa que nos ajuda a aprender com as experiências dolorosas ou assustadoras. Apesar da crença comum em contrário, a experiência da culpa não é totalmente negativa, improdutiva e destrutiva. Saiba como lidar com o sentimento de culpa, aprendendo a retirar o que lhe serve, a minimizar os danos e a enfrentar a vida por outra perspetiva.
“Culpa”é o termo que usamos para os sentimentos negativos que repetidamente sentimos quando cometemos um erro que consideramos grave, ou quando fazemos algo que gostaríamos de não fazer ou de não ter de o fazer.
A mente ativa a preocupação, revê vezes sem conta as escolhas ou ações e os resultados envolvidas, experienciamos um enorme sentimento de remorso que, para muitos parece um misto de náusea e um senso palpável de arrependimento muito significativo.
SENTIMENTO DE CULPA: PARA O BOM OU PARA O MAU
Estes desconforto de “opiniões” são percepcionados como indesejáveis, pensamentos intrusivos que geralmente não exercem uma função adaptativa. E muitas vezes eles não são. Mas, em alguns casos eles são realmente adaptativos, assim como praticamente todos os mecanismos físicos e mentais nos nossos corpos. Se adotarmos uma perspectiva evolutiva, os sentimentos de culpa e remorso têm funções adaptativas, têm um elevado valor de sobrevivência na maioria das situações. No entanto, apesar disso para alguns de nós, e devido a uma avaliação desadequada e exacerbada das situações, a culpa e remorso, viram-se contra nós, tornam-se num terrível problema que assombra a vida e suga a energia e bem-estar.
A reter: A culpa e o remorso podem trazer-nos esclarecimento, mas aplicado de forma inadequada, podem causar-nos complicações. A culpa pode ser saudável, mas igualmente destrutiva.
Aquilo que dizemos a nós mesmos de forma repetida e recorrente vais ficando enraizado na nossa mente. O que dizemos a nós mesmos e a forma como dizemos, na verdade, pode ter efeitos enormes. É como se algumas partes do nosso interior, os processos mentais inconscientes ficassem mais sintonizados com o que dizemos a nós mesmos em silêncio ou em voz alta. É importante ter cuidado acerca da forma como você diz as coisas para si mesmo quando está a passar por dificuldades, lutas ou arrependimentos. Deve tentar ter o mesmo cuidado a falar para si, tal como teria se falasse com um amigo que está a passar por dificuldades ou que tenha feito algo do qual não se orgulhe.
Para aprofundar mais este assunto, pondere: Deixe de dizer desculpe, eu não sei, eu não consigo
A CULPA COMO UM PROCESSO MENTAL DE ENORME POTENCIAL
Após um acontecimento significativamente assustador, embaraço ou doloroso, depois de uma grande dor, um medo, um trauma, um grande erro ou o que quer que o tenha magoado, o cérebro automaticamente inicia uma revisão repetitiva dos elementos envolvidos. Quando este processo é ativado, quando ocorre nas nossas mentes é iniciado por processos inconscientes e vivenciamos isso conscientemente através de sentimentos indesejáveis e fora do nosso controlo. Esta revisão de experiências significativas são apenas pensamentos indesejados ou memórias indesejáveis, quando não há sentimento de culpa. Quando existe um sentimento de culpa ou arrependimento, é porque se accionou o processo repetido de revisão da situação e consequentemente do sentimento recorrente de culpabilização.
CONFIGURAR ALARMES E ALERTAS DA SITUAÇÃO
Os nossos cérebros estão preparados para analisar as experiências consideradas intensas e “registando-se” na memória todos os sentimentos desconfortáveis e negativos como elementos, que podem servir como marcadores no futuro, para “lembrar-nos ” de experiências passadas, na esperança de podermos agir de forma mais adequada na próxima vez. Por exemplo, ao caminharmos por uma parte específica da cidade, se formos ameaçados ou atacados, provavelmente posteriormente teremos de lidar com um monte de memórias indesejada, da próxima vez que começarmos a ir novamente nessa direção, mesmo que realmente não nos lembre-mos do que tinha acontecido, uma espécie de alarme soará na mente.
A reter: A culpa pode motivar e estimular uma revisão completa de erros, aumentar a vigilância e cautela no futuro, dar uma sensação de ser responsável e promover a aceitação social e de estima.
No entanto o sentimento de culpa pode torná-lo emocionalmente desequilibrado, deixá-lo transtornado, diminuir a sua auto-estima, destruir a sua esperança, fazê-lo sentir-se estúpido, estragando a sua vida e eventualmente das outras pessoas significativas para si. O sentimento de culpa pode ainda fazê-lo ficar agarrado ao passado, impossibilitando que continue a levar a sua vida para a frente e a viver no presente.
AVALIAR AS SITUAÇÕES COM PRECISÃO
Ao avaliar com precisão os erros e situações negativas nas quais nos encontramos ou estamos atravessando, leva-nos a atravessar por um período de tempo onde as memórias e pensamentos emergem nas nossas mentes espontaneamente, acompanhado de sentimentos de angustia, acionando-se alarmes de alerta na forma de preocupações. Isso pode ser bom ou pode ser mau, dependendo de como fazemos uso da experiência sentida. Será que a culpa contribui para sermos mais inteligentes? Não. Não, porque o ser humano tem a benção da linguagem e do pensamento complexo. Com uma linguagem que pode manipular conceitos e interpretar situações e emoções como nenhum outro ser vivo. O sentimento de culpa (destrutiva) deve-se ao processo de revisão e ensaios, que é implementada com a nossa decisão de escolha, depois de algo negativo ter acontecido. Mas o que nós ensaiamos na nossa mente, faz a diferença entre tornarmo-nos mais inteligentes e funcionais ou tornarmo-nos menos capazes e inadequados.
Nós, seres humanos podemo-nos tornar mais ou menos inteligentes (com respostas mais ou menos adequadas aos nossos objetivos), porque podemos escolher os elementos que estamos a ligar (“emparelhar”) no nosso processo de raciocínio (forma de pensar). Por exemplo, analise a situação em que alguém depois de ficar acordado a noite toda, vai conduzir, adormece e tem um acidente. Se ele usa o processo natural de culpa para ruminar e recriminar-se acerca de ser irremediavelmente estúpido, e um falhado, ele está a queimar o cérebro desnecessariamente.
A ideia fundamental, é a de que nada lhe serve estar a usar o seu cérebro para pensar/ruminar de forma depreciativa acerca de si mesmo. Ele vai tornar-se mais incapaz do que antes do acidente. Ou, se perante as mesmas circunstâncias, ele usa o processo de culpa e recriminação por ter esquecido o pé de coelho da sorte (ou qualquer outra coisa associada à sorte), ele não vai ser mais esperto e raciocinar de forma mais adequada, provavelmente irá prejudicar-se ainda mais (isto assumindo que o pé de coelho não dá sorte.) Ou, se ele usa medicamentos, álcool, drogas, hipnose ou qualquer um dos milhares de distrações possíveis para evitar qualquer sentimento de culpa, ele não vai ser mais inteligente. Perder a oportunidade de aprender algo realmente importante através da experiência terrível que foi acidente de carro, é o que o sentimento de culpa promove, porque irá aumentar a probabilidade de fazer a mesma coisa de novo, como fez antes do acidente.
Mas, se ele usa a culpa para censurar-se por não dormir o suficiente e, em seguida pensar em ir dirigir sonolento, da próxima vez que esses elementos ocorrerem juntos, ele vai ficar nervoso antes de entrar no carro devido à ideia de ir dirigir, ou ele pode até ficar nervoso na noite em que tiver de permanecer acordado até tarde. Assim, ele pode ter espatifado um carro, mas ficará muito menos propenso a cometer esse erro novamente. Pelo menos ele retirou algo de positivo e construtivo do seu infortúnio (aprendeu que irá proteger-se em situações semelhantes no futuro). Esta é sem dúvida uma forma de pensamento positivo perante uma situação catastrófica.
O TERRÍVEL PESO DA AUTO-PUNIÇÃO
Algumas pessoas sentem que devem punir-se com a negação ou com a auto-sabotagem, como punição, quando se sentem “culpados”. Elas não acreditam que os sentimentos de culpa são castigo suficiente para o seu mal-estar.
Às vezes, retardar uma recompensa ou uma coisa boa, pode ajudar a sentir-se menos culpado. Na verdade, isto não passa de uma ilusão. A auto-punição, na grande maioria das vezes pode machucar ainda mais a pessoa que vive com o sentimento de culpa. Na medida em que a punição sobrecarrega a mente com o sentimento negativo, toda a aprendizagem a partir da experiência e do sentimento de negatividade será distorcida ou perdida. As únicas coisas que realmente são prejudicadas quando a punição é demasiado dura, são o auto-respeito e consciência. Diminuir o auto-respeito fará aumentar probabilidade da pessoa não se preocupar em magoar-se. Diminuir a consciência é o mesmo que diminuir a inteligência. Não se tem uma atitude muito inteligente (adequada) sendo hostis para nós mesmos, isto faz com que o nosso padrão mental fique alterado e nos turve a mente.
QUANDO NÃO APRENDEMOS COM OS ERROS
Porque razão por vezes não conseguimos aprender com alguns erros que cometemos na vida? A razão para tal, é que deixamo-nos turvar por erros de raciocínio. Viramo-nos contra nós numa altura em que mais nos deveríamos ajudar. Reconhecer o erro só é benéfico, se depois conseguirmos manter um equilíbrio emocional que jogue a nosso favor. É necessário que nos coloquemos num estado onde possamos accionar todos os nosso recursos para agir, minimizando o erro, evitando que volte a acontecer, ou antecipando novas situações para que não volte a ocorrer.
Frequentemente atendo pessoas em terapia que se queixam de que as suas vidas parecem estar a desmoronar-se. Elas relatam ter mais problemas com a vida à medida que o tempo vai passando. Dizem-me que acham que deveriam ter aprendido alguma coisa com a vida e com os erros que cometeram. E na verdade todos nós deveríamos, mas como as coisas não acontecem como queremos, o melhor que podemos fazer é, quando tomamos consciência disso, procurar uma forma de não continuar a fazer o que temos vindo a fazer até à data.
Quando nos viramos contra nós, muitos são os problemas emocionais que podem emergir, dificultando-nos o raciocínio. No entanto, alerto para o facto de existir uma mistura de comportamentos e atitudes que aumentam a vulnerabilidade aos problemas psicológicos:
Auto-punição. Um sentimento de raiva e frustração auto-dirigido, que emerge de se pensar que os sentimentos de culpa não são suficientemente punitivos.
Auto-avaliação depreciativa. uma avaliação negativa acerca de si mesmo, depreciando o seu carácter e inteligência ao invés de avaliar a situação e comportamentos que levaram ao problema.
Os problemas tornam-se preocupantes por mau uso do sentimento de culpa. Quando nos fundimos a alguns dos nosso sentimentos, e passamos a agir exclusivamente de acordo com eles, corremos o risco de tomar decisões que nos prejudicam porque agimos em modo emocional, deturpando as avaliações e consequentemente os passos para a solução.
Curiosidade: Os ratos e coelhos ou outros animais, executam as suas vidas com base nas emoções. Nos seres humanos as emoções e os sentimentos podem orientar e ajudar, mas não são o pensamento lógico. As emoções na grande maioria das vezes são accionadas de forma inconsciente no nosso cérebro. Elas ajudam, informam, direccionam e sugerem. Facto, que reforça a necessidade e utilidade de aprender a gerir as emoções.
Mas também temos linguagem e pensamento lógico. Temos outras áreas no nosso cérebro onde processamos pensamentos muito complexos, onde podemos manipular ideias complexas de forma complexa. Os sentimentos raramente são mais precisos do que um pensamento lógico e estruturado, embora muitas pessoas possam julgar que são, porque são mais fortes e fazem-se sentir no nosso organismo provocando mal-estar, ou pelo contrário enorme satisfação. Os sentimentos são formas rudimentares de informação (ainda que muito necessária), porque eles são gerados por áreas do nosso cérebro que são primitivas. Os sentimentos por vezes são formas muito subtis de informação, são formas imprecisas que nos podem colocar em apuros, se não forem descodificadas pela consciência. Os sentimentos para nos servirem de forma apurada devem passar pelo filtro do nosso pensamento lógico.
CULPA, APENAS UM SENTIMENTO E NÃO UMA EXPLOSÃO DE INFORMAÇÃO
Ter um sentimento de culpa não implica necessariamente que você tenha de se sentir culpado. A culpa é simplesmente um sentimento, uma experiência mental e física que ocorre no nosso corpo (experiência interna), um programa do nosso cérebro que é executado em resposta a um resultado negativo percebido de alguma natureza. Não é um monte de informações refinado, na verdade é uma informação subtil que emerge de uma reação, não muito mais que isso. É um sinal enviado ao cérebro, ou criado no próprio cérebro que permite accionar um conjunto de processos mentais para pensar de novo sobre as coisas. A experiência de culpa (a culpa descabida e incapacitante) na nossa mente, tem a ver com um processo de ruminação, devido à constante atenção que damos ao assunto que nos perturba e preocupa, criando-se um ciclo vicioso sobre um conjunto de pensamentos que se ligam entre si, mas que no entanto não levam à construção válida de uma resposta ou resultado que ajude na resolução do problema.
Um exemplo de sentimentos de culpa onde não há nada para se sentir culpado é a tristeza como reação à culpa que muitas pessoas experimentam quando morre (neste caso, de acidente) um ente querido. O sobrevivente fica obcecado com as coisas possíveis que poderia ter feito de maneira diferente, e eventualmente evitado a morte. (“Se eu não estivesse no trabalho, ele não teria morrido.” “Se eu me tivesse certificado que tivesse tomado o café da manhã, ele poderia ter tido reacções mais rápidas.” “Se eu não tivesse comprado aquele vestido preto , isso não teria acontecido. “O sobrevivente também pode ficar obcecado com a sensação de que havia um erro que ele ou ela fez, e que o outro era incapaz de identificar. (“Eu sei que havia algo que eu deveria ter feito diferente, mas eu não consigo descobrir o quê.”) Um problema semelhante ocorre quando um indivíduo está envolvido num grave acidente que não tinha nada a ver com o que o indivíduo estava fazendo (ou seja, , um avião cai em casa durante a madrugada, um rajada balas que são disparadas por um atirador enlouquecido num restaurante). Seria normal (mas inadequado) ficar obcecado com a experiência, revendo um e outra vez os acontecimentos e ações antes da catástrofe, mesmo que se reconheceu que, logicamente, não poderia haver nada para se sentir culpado.
O que exemplifiquei, não pretende transmitir a ideia que o sentimento de culpa não possa existir ou que seja um “pecado” quando o sentimos, nada disso. Obviamente que perante determinados cenários catastróficos ou negativos, e em reação a eles, se possam gerar determinados sentimentos de culpa. No entanto, importa referir que na grande maioria das vezes, esse sentimento é muito destruidor, não trazendo alívio nenhum à dor já infligida pelo acontecimento negativo. A reação de culpa é como que uma “fuga” interminável, não dá descanso, não orienta, não permite a reestruturação, devido ao constante sentimento de remorso. Este remorso, consome os recursos mentais, impedindo que a pessoa consiga pensar de forma clara e baseada em factos concretos.
SINTONIZE-SE, ACEITE E APRENDA COM O SENTIMENTO DE CULPA
Tenha cuidado, muito cuidado naquilo que vê de errado. As circunstâncias podem ser várias, mas é de sua conveniência esclarecer acerca do quê, e porque é que deve sentir-se culpado, ou se você deve sentir-se culpado acerca de tudo, ou até se é a única pessoa culpada. Ainda que faça mais sentido falarmos de responsabilidade. Uma excelente estratégia de clarificação, embora não infalível, de verificar se você acha que deve sentir os sentimentos de culpa, é perguntar a um amigo: Como é que ele lidaria com a situação se fosse com ele, e estivesse a sentir-se dessa forma?
Você acha que o seu amigo sentir-se-ia culpado como seu comportamento, e em caso afirmativo, por quanto tempo? Se você está esperando mais de si mesmo ou a ser demasiado duro, ou mais crítico do que você pensaria ser adequado para um amigo, pare com isso.
Um filho que se vê forçado a colocar os pais num lar de idosos por terem necessidades médicas, e que como alternativa, seria tê-los em casa e deixá-los morrer por causa da má assistência médica, pode sentir um profundo sentimento de culpa (que não é saudável nem ajudará à situação). Seria desapropriado sentir-se culpado por não ser enfermeiro ou não ter ganhado na loteria para que pudesse ter sido capaz de contratar enfermeiros para prestarem cuidados ao pais em casa.
O SENTIMENTO DE CULPA APROPRIADO
Quando os sentimentos de culpa são apropriados, vivê-los pode não parecer em nada que nos atrapalhem ou nos retirem clareza de pensamento. Esses sentimentos, podem fazer de você uma pessoa melhor, mais consciente, mais inteligente e mais capaz de evitar consequências idênticas no futuro. A auto-punição aplicada de forma prática num grau adequado e de forma saudável, é enriquecedora para si e para aqueles ao seu redor. Por outro lado, a auto-punição que serve e tem como fins a punição de si mesmo é disfuncional, contraproducente, perigosa e prejudicial para si e para os outros.
Como qualquer punição, os sentimentos de culpa e/ou as maneiras de agir consigo devido a sentir-se culpado, são demasiado intensas, então os sentimentos de culpa podem causar danos. A consequência a longo prazo do abuso prolongado imposto por alguém ou por si mesmo, é que você torna-se despreocupado, passando a agir de forma cada vez mais hostil consigo e com os outros (especialmente aqueles se preocupam com você). Você fica mais confuso e menos capaz de aprender com os erros, sentido-se cada vez mais “estúpido” e fora de controlo.
A PERDA DE AUTO-RESPEITO É PREJUDICIAL
Quando perdemos o respeito por nós mesmo, seja por algo que fizemos e nos sentimos culpados e diminuídos, seja porque sofremos consequências impostas por outros, como maus tratos, vergonha extrema, exturpação, desrespeito, na grande maioria das vezes o nosso comportamento sofre mudanças bruscas e desajustadas em resposta à situação traumatizante. Sentimo-nos tão mal, e ficamos com uma ideia tão deturpada de nós, que tendencialmente agimos contra nós. Provavelmente porque, os sentimentos experienciados geram confusão e raciocínios distorcidos, levando a comportamentos baseados em sentimentos desajustados e irrealistas.
Quando a culpa é apropriada, pondere dizer a si mesmo o seguinte: ” Toda a vez que me sentir culpado, tenho de me relembrar que é um sinal de alerta, que é um sinal que me informa que tenho de repensar o que fiz, e o que posso fazer para de forma funcional minimizar os danos e/ou evitar que sucedam no futuro”.
Atenção: Mesmo que se sinta culpado, não é sinónimo que você tenha de fazer coisas que lhe sejam prejudiciais e não sejam do seu interesse. O sentimento deve ser analisado de forma construtiva, reorientando o seu foco atencional para uma atitude positiva e construtiva.
QUANDO A CULPA É DISFUNCIONAL OU PERMANECE MUITO TEMPO
Quando os sentimentos de culpa não estão em de sintonia com a lógica de pensamento, são persistentes e não parecem diminuir, pode ser uma experiência muito frustrante e negativa. Esta situação é desconfortável, e na grande maioria das vezes pode corroer a auto-estima, motivação, produtividade e saúde. Pode ser uma causa de depressão e ansiedade e de comportamentos de auto-sabotagem. Pode sentir-se cada vez mais impotente, hostil para si mesmo e sem esperança.
Procurar ajuda profissional nestas situações de pensamento incapacitante e auto-destruidor, é a melhor coisa que pode fazer. Algumas sessões com um terapeuta, podem contribuir muito para o alívio do seu mal-estar, pode evitar viver com essa terrível dor emocional e/ou auto-sabotagem e raiva auto-dirigida.
Alguns tipos de medicamentos para a ansiedade, num primeira fase também podem ser úteis, principalmente porque podem ajudar a reduzir os sintomas físicos de mal-estar.
No entanto, importa alertar para o facto de que usar medicação ou qualquer tipo de programa de auto-ajuda para forçar-se a si mesmo a parar de pensar de forma depreciativa ou de sentir-se culpado, pode ser contraproducente se isso for contra as suas crenças e coisas em que acredita. Qualquer pessoa que se sinta incapaz de abandonar os sentimentos de culpa incapacitantes depois de uma quantidade razoável de tempo, deve pelo menos procurar um ou dois amigos para discutir a situação. Se isso não for suficiente deverá ponderar a possibilidade de procurar ajuda profissional (consultas de psicologia), para abordar o problema.
Se você acha que está em dívida para com o mundo sentido-se culpado sobre algo que você fez, a auto-sabotagem não é apropriada. Embora possa funcionar como um alívio temporário e sentir-se melhor no momento, esse tipo de comportamento só prejudica e prolonga o sofrimento. Se você sente o peso da responsabilidade através do sentimento de culpa, você precisa cuidar bem de si mesmo, para que possa ser capaz de ter comportamentos e atitudes positivas. O comportamento auto-destrutivo, é uma forma distorcida de processamento mental. Não faz bem a ninguém, nem em nenhuma circunstância.
E VOCÊ, COMO LIDA COM O SENTIMENTO DE CULPA?
Todos nós, num ou outro momento das nossas vidas, tivemos de lidar com o sentimento de culpa e injustiça relativamente a algo. Partilhe conosco as suas histórias e estratégias para lidar com esse sentimento de culpa. Comente!
Abraço
AUTOR MIGUEL LUCAS
Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.
A nosso favor ou contra nós, em algumas alturas da nossa vida apodera-se de nós um sentimento de culpa. Se a interpretação da culpa nos servir, nos engrandecer e for adaptativa e adequada funcionará certamente como um elemento para o nosso desenvolvimento pessoal. No entanto, muito de nós sentimo-nos culpados com bastante frequência levando-nos para caminhos auto-depreciativos e destrutivos. É uma parte natural da vida e realmente desempenha uma função adaptativa que nos ajuda a aprender com as experiências dolorosas ou assustadoras. Apesar da crença comum em contrário, a experiência da culpa não é totalmente negativa, improdutiva e destrutiva. Saiba como lidar com o sentimento de culpa, aprendendo a retirar o que lhe serve, a minimizar os danos e a enfrentar a vida por outra perspetiva.
“Culpa”é o termo que usamos para os sentimentos negativos que repetidamente sentimos quando cometemos um erro que consideramos grave, ou quando fazemos algo que gostaríamos de não fazer ou de não ter de o fazer.
A mente ativa a preocupação, revê vezes sem conta as escolhas ou ações e os resultados envolvidas, experienciamos um enorme sentimento de remorso que, para muitos parece um misto de náusea e um senso palpável de arrependimento muito significativo.
SENTIMENTO DE CULPA: PARA O BOM OU PARA O MAU
Estes desconforto de “opiniões” são percepcionados como indesejáveis, pensamentos intrusivos que geralmente não exercem uma função adaptativa. E muitas vezes eles não são. Mas, em alguns casos eles são realmente adaptativos, assim como praticamente todos os mecanismos físicos e mentais nos nossos corpos. Se adotarmos uma perspectiva evolutiva, os sentimentos de culpa e remorso têm funções adaptativas, têm um elevado valor de sobrevivência na maioria das situações. No entanto, apesar disso para alguns de nós, e devido a uma avaliação desadequada e exacerbada das situações, a culpa e remorso, viram-se contra nós, tornam-se num terrível problema que assombra a vida e suga a energia e bem-estar.
A reter: A culpa e o remorso podem trazer-nos esclarecimento, mas aplicado de forma inadequada, podem causar-nos complicações. A culpa pode ser saudável, mas igualmente destrutiva.
Aquilo que dizemos a nós mesmos de forma repetida e recorrente vais ficando enraizado na nossa mente. O que dizemos a nós mesmos e a forma como dizemos, na verdade, pode ter efeitos enormes. É como se algumas partes do nosso interior, os processos mentais inconscientes ficassem mais sintonizados com o que dizemos a nós mesmos em silêncio ou em voz alta. É importante ter cuidado acerca da forma como você diz as coisas para si mesmo quando está a passar por dificuldades, lutas ou arrependimentos. Deve tentar ter o mesmo cuidado a falar para si, tal como teria se falasse com um amigo que está a passar por dificuldades ou que tenha feito algo do qual não se orgulhe.
Para aprofundar mais este assunto, pondere: Deixe de dizer desculpe, eu não sei, eu não consigo
A CULPA COMO UM PROCESSO MENTAL DE ENORME POTENCIAL
Após um acontecimento significativamente assustador, embaraço ou doloroso, depois de uma grande dor, um medo, um trauma, um grande erro ou o que quer que o tenha magoado, o cérebro automaticamente inicia uma revisão repetitiva dos elementos envolvidos. Quando este processo é ativado, quando ocorre nas nossas mentes é iniciado por processos inconscientes e vivenciamos isso conscientemente através de sentimentos indesejáveis e fora do nosso controlo. Esta revisão de experiências significativas são apenas pensamentos indesejados ou memórias indesejáveis, quando não há sentimento de culpa. Quando existe um sentimento de culpa ou arrependimento, é porque se accionou o processo repetido de revisão da situação e consequentemente do sentimento recorrente de culpabilização.
CONFIGURAR ALARMES E ALERTAS DA SITUAÇÃO
Os nossos cérebros estão preparados para analisar as experiências consideradas intensas e “registando-se” na memória todos os sentimentos desconfortáveis e negativos como elementos, que podem servir como marcadores no futuro, para “lembrar-nos ” de experiências passadas, na esperança de podermos agir de forma mais adequada na próxima vez. Por exemplo, ao caminharmos por uma parte específica da cidade, se formos ameaçados ou atacados, provavelmente posteriormente teremos de lidar com um monte de memórias indesejada, da próxima vez que começarmos a ir novamente nessa direção, mesmo que realmente não nos lembre-mos do que tinha acontecido, uma espécie de alarme soará na mente.
A reter: A culpa pode motivar e estimular uma revisão completa de erros, aumentar a vigilância e cautela no futuro, dar uma sensação de ser responsável e promover a aceitação social e de estima.
No entanto o sentimento de culpa pode torná-lo emocionalmente desequilibrado, deixá-lo transtornado, diminuir a sua auto-estima, destruir a sua esperança, fazê-lo sentir-se estúpido, estragando a sua vida e eventualmente das outras pessoas significativas para si. O sentimento de culpa pode ainda fazê-lo ficar agarrado ao passado, impossibilitando que continue a levar a sua vida para a frente e a viver no presente.
AVALIAR AS SITUAÇÕES COM PRECISÃO
Ao avaliar com precisão os erros e situações negativas nas quais nos encontramos ou estamos atravessando, leva-nos a atravessar por um período de tempo onde as memórias e pensamentos emergem nas nossas mentes espontaneamente, acompanhado de sentimentos de angustia, acionando-se alarmes de alerta na forma de preocupações. Isso pode ser bom ou pode ser mau, dependendo de como fazemos uso da experiência sentida. Será que a culpa contribui para sermos mais inteligentes? Não. Não, porque o ser humano tem a benção da linguagem e do pensamento complexo. Com uma linguagem que pode manipular conceitos e interpretar situações e emoções como nenhum outro ser vivo. O sentimento de culpa (destrutiva) deve-se ao processo de revisão e ensaios, que é implementada com a nossa decisão de escolha, depois de algo negativo ter acontecido. Mas o que nós ensaiamos na nossa mente, faz a diferença entre tornarmo-nos mais inteligentes e funcionais ou tornarmo-nos menos capazes e inadequados.
Nós, seres humanos podemo-nos tornar mais ou menos inteligentes (com respostas mais ou menos adequadas aos nossos objetivos), porque podemos escolher os elementos que estamos a ligar (“emparelhar”) no nosso processo de raciocínio (forma de pensar). Por exemplo, analise a situação em que alguém depois de ficar acordado a noite toda, vai conduzir, adormece e tem um acidente. Se ele usa o processo natural de culpa para ruminar e recriminar-se acerca de ser irremediavelmente estúpido, e um falhado, ele está a queimar o cérebro desnecessariamente.
A ideia fundamental, é a de que nada lhe serve estar a usar o seu cérebro para pensar/ruminar de forma depreciativa acerca de si mesmo. Ele vai tornar-se mais incapaz do que antes do acidente. Ou, se perante as mesmas circunstâncias, ele usa o processo de culpa e recriminação por ter esquecido o pé de coelho da sorte (ou qualquer outra coisa associada à sorte), ele não vai ser mais esperto e raciocinar de forma mais adequada, provavelmente irá prejudicar-se ainda mais (isto assumindo que o pé de coelho não dá sorte.) Ou, se ele usa medicamentos, álcool, drogas, hipnose ou qualquer um dos milhares de distrações possíveis para evitar qualquer sentimento de culpa, ele não vai ser mais inteligente. Perder a oportunidade de aprender algo realmente importante através da experiência terrível que foi acidente de carro, é o que o sentimento de culpa promove, porque irá aumentar a probabilidade de fazer a mesma coisa de novo, como fez antes do acidente.
Mas, se ele usa a culpa para censurar-se por não dormir o suficiente e, em seguida pensar em ir dirigir sonolento, da próxima vez que esses elementos ocorrerem juntos, ele vai ficar nervoso antes de entrar no carro devido à ideia de ir dirigir, ou ele pode até ficar nervoso na noite em que tiver de permanecer acordado até tarde. Assim, ele pode ter espatifado um carro, mas ficará muito menos propenso a cometer esse erro novamente. Pelo menos ele retirou algo de positivo e construtivo do seu infortúnio (aprendeu que irá proteger-se em situações semelhantes no futuro). Esta é sem dúvida uma forma de pensamento positivo perante uma situação catastrófica.
O TERRÍVEL PESO DA AUTO-PUNIÇÃO
Algumas pessoas sentem que devem punir-se com a negação ou com a auto-sabotagem, como punição, quando se sentem “culpados”. Elas não acreditam que os sentimentos de culpa são castigo suficiente para o seu mal-estar.
Às vezes, retardar uma recompensa ou uma coisa boa, pode ajudar a sentir-se menos culpado. Na verdade, isto não passa de uma ilusão. A auto-punição, na grande maioria das vezes pode machucar ainda mais a pessoa que vive com o sentimento de culpa. Na medida em que a punição sobrecarrega a mente com o sentimento negativo, toda a aprendizagem a partir da experiência e do sentimento de negatividade será distorcida ou perdida. As únicas coisas que realmente são prejudicadas quando a punição é demasiado dura, são o auto-respeito e consciência. Diminuir o auto-respeito fará aumentar probabilidade da pessoa não se preocupar em magoar-se. Diminuir a consciência é o mesmo que diminuir a inteligência. Não se tem uma atitude muito inteligente (adequada) sendo hostis para nós mesmos, isto faz com que o nosso padrão mental fique alterado e nos turve a mente.
QUANDO NÃO APRENDEMOS COM OS ERROS
Porque razão por vezes não conseguimos aprender com alguns erros que cometemos na vida? A razão para tal, é que deixamo-nos turvar por erros de raciocínio. Viramo-nos contra nós numa altura em que mais nos deveríamos ajudar. Reconhecer o erro só é benéfico, se depois conseguirmos manter um equilíbrio emocional que jogue a nosso favor. É necessário que nos coloquemos num estado onde possamos accionar todos os nosso recursos para agir, minimizando o erro, evitando que volte a acontecer, ou antecipando novas situações para que não volte a ocorrer.
Frequentemente atendo pessoas em terapia que se queixam de que as suas vidas parecem estar a desmoronar-se. Elas relatam ter mais problemas com a vida à medida que o tempo vai passando. Dizem-me que acham que deveriam ter aprendido alguma coisa com a vida e com os erros que cometeram. E na verdade todos nós deveríamos, mas como as coisas não acontecem como queremos, o melhor que podemos fazer é, quando tomamos consciência disso, procurar uma forma de não continuar a fazer o que temos vindo a fazer até à data.
Quando nos viramos contra nós, muitos são os problemas emocionais que podem emergir, dificultando-nos o raciocínio. No entanto, alerto para o facto de existir uma mistura de comportamentos e atitudes que aumentam a vulnerabilidade aos problemas psicológicos:
Auto-punição. Um sentimento de raiva e frustração auto-dirigido, que emerge de se pensar que os sentimentos de culpa não são suficientemente punitivos.
Auto-avaliação depreciativa. uma avaliação negativa acerca de si mesmo, depreciando o seu carácter e inteligência ao invés de avaliar a situação e comportamentos que levaram ao problema.
Os problemas tornam-se preocupantes por mau uso do sentimento de culpa. Quando nos fundimos a alguns dos nosso sentimentos, e passamos a agir exclusivamente de acordo com eles, corremos o risco de tomar decisões que nos prejudicam porque agimos em modo emocional, deturpando as avaliações e consequentemente os passos para a solução.
Curiosidade: Os ratos e coelhos ou outros animais, executam as suas vidas com base nas emoções. Nos seres humanos as emoções e os sentimentos podem orientar e ajudar, mas não são o pensamento lógico. As emoções na grande maioria das vezes são accionadas de forma inconsciente no nosso cérebro. Elas ajudam, informam, direccionam e sugerem. Facto, que reforça a necessidade e utilidade de aprender a gerir as emoções.
Mas também temos linguagem e pensamento lógico. Temos outras áreas no nosso cérebro onde processamos pensamentos muito complexos, onde podemos manipular ideias complexas de forma complexa. Os sentimentos raramente são mais precisos do que um pensamento lógico e estruturado, embora muitas pessoas possam julgar que são, porque são mais fortes e fazem-se sentir no nosso organismo provocando mal-estar, ou pelo contrário enorme satisfação. Os sentimentos são formas rudimentares de informação (ainda que muito necessária), porque eles são gerados por áreas do nosso cérebro que são primitivas. Os sentimentos por vezes são formas muito subtis de informação, são formas imprecisas que nos podem colocar em apuros, se não forem descodificadas pela consciência. Os sentimentos para nos servirem de forma apurada devem passar pelo filtro do nosso pensamento lógico.
CULPA, APENAS UM SENTIMENTO E NÃO UMA EXPLOSÃO DE INFORMAÇÃO
Ter um sentimento de culpa não implica necessariamente que você tenha de se sentir culpado. A culpa é simplesmente um sentimento, uma experiência mental e física que ocorre no nosso corpo (experiência interna), um programa do nosso cérebro que é executado em resposta a um resultado negativo percebido de alguma natureza. Não é um monte de informações refinado, na verdade é uma informação subtil que emerge de uma reação, não muito mais que isso. É um sinal enviado ao cérebro, ou criado no próprio cérebro que permite accionar um conjunto de processos mentais para pensar de novo sobre as coisas. A experiência de culpa (a culpa descabida e incapacitante) na nossa mente, tem a ver com um processo de ruminação, devido à constante atenção que damos ao assunto que nos perturba e preocupa, criando-se um ciclo vicioso sobre um conjunto de pensamentos que se ligam entre si, mas que no entanto não levam à construção válida de uma resposta ou resultado que ajude na resolução do problema.
Um exemplo de sentimentos de culpa onde não há nada para se sentir culpado é a tristeza como reação à culpa que muitas pessoas experimentam quando morre (neste caso, de acidente) um ente querido. O sobrevivente fica obcecado com as coisas possíveis que poderia ter feito de maneira diferente, e eventualmente evitado a morte. (“Se eu não estivesse no trabalho, ele não teria morrido.” “Se eu me tivesse certificado que tivesse tomado o café da manhã, ele poderia ter tido reacções mais rápidas.” “Se eu não tivesse comprado aquele vestido preto , isso não teria acontecido. “O sobrevivente também pode ficar obcecado com a sensação de que havia um erro que ele ou ela fez, e que o outro era incapaz de identificar. (“Eu sei que havia algo que eu deveria ter feito diferente, mas eu não consigo descobrir o quê.”) Um problema semelhante ocorre quando um indivíduo está envolvido num grave acidente que não tinha nada a ver com o que o indivíduo estava fazendo (ou seja, , um avião cai em casa durante a madrugada, um rajada balas que são disparadas por um atirador enlouquecido num restaurante). Seria normal (mas inadequado) ficar obcecado com a experiência, revendo um e outra vez os acontecimentos e ações antes da catástrofe, mesmo que se reconheceu que, logicamente, não poderia haver nada para se sentir culpado.
O que exemplifiquei, não pretende transmitir a ideia que o sentimento de culpa não possa existir ou que seja um “pecado” quando o sentimos, nada disso. Obviamente que perante determinados cenários catastróficos ou negativos, e em reação a eles, se possam gerar determinados sentimentos de culpa. No entanto, importa referir que na grande maioria das vezes, esse sentimento é muito destruidor, não trazendo alívio nenhum à dor já infligida pelo acontecimento negativo. A reação de culpa é como que uma “fuga” interminável, não dá descanso, não orienta, não permite a reestruturação, devido ao constante sentimento de remorso. Este remorso, consome os recursos mentais, impedindo que a pessoa consiga pensar de forma clara e baseada em factos concretos.
SINTONIZE-SE, ACEITE E APRENDA COM O SENTIMENTO DE CULPA
Tenha cuidado, muito cuidado naquilo que vê de errado. As circunstâncias podem ser várias, mas é de sua conveniência esclarecer acerca do quê, e porque é que deve sentir-se culpado, ou se você deve sentir-se culpado acerca de tudo, ou até se é a única pessoa culpada. Ainda que faça mais sentido falarmos de responsabilidade. Uma excelente estratégia de clarificação, embora não infalível, de verificar se você acha que deve sentir os sentimentos de culpa, é perguntar a um amigo: Como é que ele lidaria com a situação se fosse com ele, e estivesse a sentir-se dessa forma?
Você acha que o seu amigo sentir-se-ia culpado como seu comportamento, e em caso afirmativo, por quanto tempo? Se você está esperando mais de si mesmo ou a ser demasiado duro, ou mais crítico do que você pensaria ser adequado para um amigo, pare com isso.
Um filho que se vê forçado a colocar os pais num lar de idosos por terem necessidades médicas, e que como alternativa, seria tê-los em casa e deixá-los morrer por causa da má assistência médica, pode sentir um profundo sentimento de culpa (que não é saudável nem ajudará à situação). Seria desapropriado sentir-se culpado por não ser enfermeiro ou não ter ganhado na loteria para que pudesse ter sido capaz de contratar enfermeiros para prestarem cuidados ao pais em casa.
O SENTIMENTO DE CULPA APROPRIADO
Quando os sentimentos de culpa são apropriados, vivê-los pode não parecer em nada que nos atrapalhem ou nos retirem clareza de pensamento. Esses sentimentos, podem fazer de você uma pessoa melhor, mais consciente, mais inteligente e mais capaz de evitar consequências idênticas no futuro. A auto-punição aplicada de forma prática num grau adequado e de forma saudável, é enriquecedora para si e para aqueles ao seu redor. Por outro lado, a auto-punição que serve e tem como fins a punição de si mesmo é disfuncional, contraproducente, perigosa e prejudicial para si e para os outros.
Como qualquer punição, os sentimentos de culpa e/ou as maneiras de agir consigo devido a sentir-se culpado, são demasiado intensas, então os sentimentos de culpa podem causar danos. A consequência a longo prazo do abuso prolongado imposto por alguém ou por si mesmo, é que você torna-se despreocupado, passando a agir de forma cada vez mais hostil consigo e com os outros (especialmente aqueles se preocupam com você). Você fica mais confuso e menos capaz de aprender com os erros, sentido-se cada vez mais “estúpido” e fora de controlo.
A PERDA DE AUTO-RESPEITO É PREJUDICIAL
Quando perdemos o respeito por nós mesmo, seja por algo que fizemos e nos sentimos culpados e diminuídos, seja porque sofremos consequências impostas por outros, como maus tratos, vergonha extrema, exturpação, desrespeito, na grande maioria das vezes o nosso comportamento sofre mudanças bruscas e desajustadas em resposta à situação traumatizante. Sentimo-nos tão mal, e ficamos com uma ideia tão deturpada de nós, que tendencialmente agimos contra nós. Provavelmente porque, os sentimentos experienciados geram confusão e raciocínios distorcidos, levando a comportamentos baseados em sentimentos desajustados e irrealistas.
Quando a culpa é apropriada, pondere dizer a si mesmo o seguinte: ” Toda a vez que me sentir culpado, tenho de me relembrar que é um sinal de alerta, que é um sinal que me informa que tenho de repensar o que fiz, e o que posso fazer para de forma funcional minimizar os danos e/ou evitar que sucedam no futuro”.
Atenção: Mesmo que se sinta culpado, não é sinónimo que você tenha de fazer coisas que lhe sejam prejudiciais e não sejam do seu interesse. O sentimento deve ser analisado de forma construtiva, reorientando o seu foco atencional para uma atitude positiva e construtiva.
QUANDO A CULPA É DISFUNCIONAL OU PERMANECE MUITO TEMPO
Quando os sentimentos de culpa não estão em de sintonia com a lógica de pensamento, são persistentes e não parecem diminuir, pode ser uma experiência muito frustrante e negativa. Esta situação é desconfortável, e na grande maioria das vezes pode corroer a auto-estima, motivação, produtividade e saúde. Pode ser uma causa de depressão e ansiedade e de comportamentos de auto-sabotagem. Pode sentir-se cada vez mais impotente, hostil para si mesmo e sem esperança.
Procurar ajuda profissional nestas situações de pensamento incapacitante e auto-destruidor, é a melhor coisa que pode fazer. Algumas sessões com um terapeuta, podem contribuir muito para o alívio do seu mal-estar, pode evitar viver com essa terrível dor emocional e/ou auto-sabotagem e raiva auto-dirigida.
Alguns tipos de medicamentos para a ansiedade, num primeira fase também podem ser úteis, principalmente porque podem ajudar a reduzir os sintomas físicos de mal-estar.
No entanto, importa alertar para o facto de que usar medicação ou qualquer tipo de programa de auto-ajuda para forçar-se a si mesmo a parar de pensar de forma depreciativa ou de sentir-se culpado, pode ser contraproducente se isso for contra as suas crenças e coisas em que acredita. Qualquer pessoa que se sinta incapaz de abandonar os sentimentos de culpa incapacitantes depois de uma quantidade razoável de tempo, deve pelo menos procurar um ou dois amigos para discutir a situação. Se isso não for suficiente deverá ponderar a possibilidade de procurar ajuda profissional (consultas de psicologia), para abordar o problema.
Se você acha que está em dívida para com o mundo sentido-se culpado sobre algo que você fez, a auto-sabotagem não é apropriada. Embora possa funcionar como um alívio temporário e sentir-se melhor no momento, esse tipo de comportamento só prejudica e prolonga o sofrimento. Se você sente o peso da responsabilidade através do sentimento de culpa, você precisa cuidar bem de si mesmo, para que possa ser capaz de ter comportamentos e atitudes positivas. O comportamento auto-destrutivo, é uma forma distorcida de processamento mental. Não faz bem a ninguém, nem em nenhuma circunstância.
E VOCÊ, COMO LIDA COM O SENTIMENTO DE CULPA?
Todos nós, num ou outro momento das nossas vidas, tivemos de lidar com o sentimento de culpa e injustiça relativamente a algo. Partilhe conosco as suas histórias e estratégias para lidar com esse sentimento de culpa. Comente!
Abraço
AUTOR MIGUEL LUCAS
Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.
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CENTRO ESPÍRITA DISCÍPULOS DE JESUS DE PENÁPOLIS
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segunda-feira, fevereiro 24, 2014
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VOCÊ É UM ESPÍRITA PRÉ-PAGO?
O ESPÍRITA PRÉ-PAGO
Autor: Ivan da Cunha (Março de 2011)
Refletir continuamente nossa postura sempre será elemento importante na busca de saúde emocional e, conseqüentemente, base das conquistas espirituais.
A casa espírita é ambiente propício para que muitos comportamentos nocivos e que possam ser entraves em nossa reforma íntima venham à tona e sejam avaliados e refletidos.
Há um tipo de comportamento bastante curioso e que chama a atenção por ser facilmente identificado em muitos companheiros. Chamo isto de síndrome do “Espírita Pré-Pago”.
É como se muitos companheiros agissem como um verdadeiro celular pré-pago. Daí, portanto, vem “espírita pré-pago”.
Vejamos como se desenvolve este comportamento:
1º- O espírita pré-pago passa a maioria do tempo sem crédito, ou seja, só serve para receber.
Passa anos na casa espírita, faz cursos, está nas palestras, toma passes etc. Mas quando a casa convida ao trabalho, que é a melhor forma de consolidação dos aprendizados, nunca tem tempo para nada.
Não atende nenhum chamado para o trabalho tendo sempre uma lista das desculpas mais variadas. Portanto só quer receber, esquecendo que é “dando que se recebe”.
2°- O espírita pré-pago quando diz, “pode contar comigo”, nunca tem crédito suficiente ou o crédito acaba sempre no meio da conversa, ou seja, nos deixa na mão com a tarefa pela metade.
Quando assume alguma atividade na casa espírita está cheio de iniciativa, mas nenhuma “acabativa”. Nunca acaba nada, deixando seus companheiros nos momentos mais delicados do trabalho a ser realizado.
Muitas vezes coloca seu nome em listas das mais variadas, mas nunca comparece no dia do trabalho.
3°- O espírita pré-pago nunca está com crédito quando você mais necessita dele.
Utiliza frases prontas do tipo: “- puxa, que pena, adoraria ajudar, mas neste dia já tenho compromisso agendado.” Ou então: – se você tivesse me avisado com mais antecedência…
O espírita pré-pago é, portanto, aquele que nunca se coloca plenamente, de corpo e alma, a disposição da vida e de seus desafios para atender aos chamados que com certeza no futuro lhe trarão frutos importantes para seu desenvolvimento espiritual.
É um aparelho mais ou menos, ou seja, quem o conhece sabe que na verdade nunca pode contar com ele, mas é sempre o primeiro a reclamar que não o chamam para participar das atividades da casa espírita.
Devemos lembrar que é necessária a coragem de envolvimento no mundo para que os caminhos se mostrem, as respostas que buscamos apareçam e os aprendizados se consolidem em nossas vidas.
Seja por medo ou por preguiça este comportamento “pré-pago” é um atraso à busca de uma vida mais feliz e plena. Vamos aceitar os desafios da vida conscientes da importância de nos tornarmos um melhor instrumento de Deus e deixando de lado esta postura mais ou menos de viver.
Pense nisso.
Autor: Ivan da Cunha (Março de 2011)
Refletir continuamente nossa postura sempre será elemento importante na busca de saúde emocional e, conseqüentemente, base das conquistas espirituais.
A casa espírita é ambiente propício para que muitos comportamentos nocivos e que possam ser entraves em nossa reforma íntima venham à tona e sejam avaliados e refletidos.
Há um tipo de comportamento bastante curioso e que chama a atenção por ser facilmente identificado em muitos companheiros. Chamo isto de síndrome do “Espírita Pré-Pago”.
É como se muitos companheiros agissem como um verdadeiro celular pré-pago. Daí, portanto, vem “espírita pré-pago”.
Vejamos como se desenvolve este comportamento:
1º- O espírita pré-pago passa a maioria do tempo sem crédito, ou seja, só serve para receber.
Passa anos na casa espírita, faz cursos, está nas palestras, toma passes etc. Mas quando a casa convida ao trabalho, que é a melhor forma de consolidação dos aprendizados, nunca tem tempo para nada.
Não atende nenhum chamado para o trabalho tendo sempre uma lista das desculpas mais variadas. Portanto só quer receber, esquecendo que é “dando que se recebe”.
2°- O espírita pré-pago quando diz, “pode contar comigo”, nunca tem crédito suficiente ou o crédito acaba sempre no meio da conversa, ou seja, nos deixa na mão com a tarefa pela metade.
Quando assume alguma atividade na casa espírita está cheio de iniciativa, mas nenhuma “acabativa”. Nunca acaba nada, deixando seus companheiros nos momentos mais delicados do trabalho a ser realizado.
Muitas vezes coloca seu nome em listas das mais variadas, mas nunca comparece no dia do trabalho.
3°- O espírita pré-pago nunca está com crédito quando você mais necessita dele.
Utiliza frases prontas do tipo: “- puxa, que pena, adoraria ajudar, mas neste dia já tenho compromisso agendado.” Ou então: – se você tivesse me avisado com mais antecedência…
O espírita pré-pago é, portanto, aquele que nunca se coloca plenamente, de corpo e alma, a disposição da vida e de seus desafios para atender aos chamados que com certeza no futuro lhe trarão frutos importantes para seu desenvolvimento espiritual.
É um aparelho mais ou menos, ou seja, quem o conhece sabe que na verdade nunca pode contar com ele, mas é sempre o primeiro a reclamar que não o chamam para participar das atividades da casa espírita.
Devemos lembrar que é necessária a coragem de envolvimento no mundo para que os caminhos se mostrem, as respostas que buscamos apareçam e os aprendizados se consolidem em nossas vidas.
Seja por medo ou por preguiça este comportamento “pré-pago” é um atraso à busca de uma vida mais feliz e plena. Vamos aceitar os desafios da vida conscientes da importância de nos tornarmos um melhor instrumento de Deus e deixando de lado esta postura mais ou menos de viver.
Pense nisso.
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domingo, 9 de fevereiro de 2014
PARTICIPEM!
PROTETOR ESPIRITUAL
Você tem um protetor espiritual. Todos tem esse anjo que trabalha pelo
bem. Protetores de casas, bairros, cidades países, continentes e dos mundos.
Esses protetores fazem visitas diárias com horas marcadas a você. Talvez você não sinta, não perceba ou não veja. Eles estão ao seu lado, chame por eles por meio da oração.
Em seus momentos de dor, suplique. Em seus momentos de alegria, agradeça-os.
Você quer a proteção dele, mas quando foi a última vez que você procurou ouvi-lo?
Marque um horário também com seu protetor espiritual para ouvi-lo, senti-lo e com o tempo sua relação com ele vai se intensificar, e trazer amplos benefícios.
Ligue agora para seu anjo da guarda, vai!
Esses protetores fazem visitas diárias com horas marcadas a você. Talvez você não sinta, não perceba ou não veja. Eles estão ao seu lado, chame por eles por meio da oração.
Em seus momentos de dor, suplique. Em seus momentos de alegria, agradeça-os.
Você quer a proteção dele, mas quando foi a última vez que você procurou ouvi-lo?
Marque um horário também com seu protetor espiritual para ouvi-lo, senti-lo e com o tempo sua relação com ele vai se intensificar, e trazer amplos benefícios.
Ligue agora para seu anjo da guarda, vai!
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CENTRO ESPÍRITA DISCÍPULOS DE JESUS DE PENÁPOLIS
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domingo, fevereiro 09, 2014
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