OS DISCÍPULOS DE JESUS

OS DISCÍPULOS DE JESUS
"Os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem." Jesus"

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ARTIGOS

A FÉ NA VISÃO ESPÍRITA


Muito se tem escrito, muito se tem falado, muitos livros surgiram sobre a Fé, e principalmente sobre a “Fé que transporta montanhas”, relatada pelo Evangelho no Novo Testamento, cujo tema realmente é de muita importância, e neste artigo, convidamos o prezado leitor a refletir sobre a Visão Espírita da Fé.
É no Evangelho Segundo o Espiritismo onde se encontra a definição do entendimento sobre o assunto. As Entidades Venerandas ensinam que a verdadeira fé é a Raciocinada, ou seja, aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas vividas pela humanidade, e por isto ela se torna inabalável. Diante disso, caros leitores, não correremos o risco de cair no ridículo, ou de sermos enganados por pretensos salvadores de alma, aqueles que sem qualquer pudor aproveitam da boa fé inerente ao ser humano, principalmente num momento de necessidade e carência afetiva, instigando e induzindo a entrega de “todo seu eu” (particularmente seu dinheiro!), tudo isso em troca de falsas e arbitrárias promessas, existindo apenas um ganho unilateral.
Explica o Espiritismo que Deus, o nosso Generoso e Misericordioso Pai, não faz troca, não faz promessa e, principalmente, não se vende por meios materiais ou espirituais. A Lei Divina é para todos, sem exceções, e dentro desse contexto cada um faz o seu futuro, decide se quer ser feliz ou infeliz, bom ou mau, crer ou não crer. Portanto, para o Espiritismo a já dita “fé que transporta montanhas” é aquela indiscutivelmente moral, espiritual e racional, capaz de “transportar as montanhas” dos nossos problemas, dificuldades, medos e dúvidas, aquela que confirma a cada um a importância dos dizeres do Mestre Jesus: “Vós sois Deuses, façais brilhar a vossa Luz”. Assim sendo, amigos, fica comprovado que a nossa natureza íntima, as nossas vibrações, o nosso perfil psicológico e espiritual, depende de como são os nossos pensamentos e nossas ações.
Vamos refletir sobre isso?
Muita paz a todos.

Antônio Tadeu Minghin


Seja feita a Tua vontade!
   
    Quando nos comprometemos com Deus a fazer-LHE a vontade, notadamente nos momentos da oração, quase invariavelmente desprezamos o sentido real desse compromisso.
    Bastará a Vida  oferecer-nos oportunidades de reajuste ignorando a nossa vontade que, imediatamente nos sentiremos infelizes. Queixosos, questionaremos a divina sabedoria.
    Vezes sem conta, buscamos a satisfação dos desejos, das sensações do corpo, dos caprichos de todos os matizes e nesse afã olvidamos a mensagem que nos convida a fazer a vontade do Senhor, ainda que contrariados.
    O orgulho e o egoísmo, que se constituem a gênese de todas as nossas quedas morais, quando permitimos que se sobreponham à razão, dão-nos falsa ideia de nossas verdadeiras necessidades.
    No exame oportuno de nossos desacertos, assim nos situamos:
* ao recebermos uma ofensa, defendemo-nos usando o mesmo artifício;
* um pedido negado redunda certamente em revolta;
* uma dieta imposta, o desprezo pela ocasião de aprender alimentar-se com segurança;
* um amigo que deserta, a facilidade de esquecimento de suas virtudes;
* a doença que nos visite, cobrança imediata do remédio para efeitos;
* um negócio lucrativo que não se concretiza, espaço aberto para o desalento...
   Nos momentos tormentosos a orientação cristã sinaliza temperança, equilíbrio, uso da inteligência. É imperativo serenar nossas emoções, buscando refúgio seguro na prece, pavimentando uma ponte de luz entre nós, que representamos a necessidade, e o socorro divino, que nos aguarda a rogativa humilde.
    E, por fim, sempre que dissermos “seja feita a Tua vontade”, calemos nossas inquietações, aprendendo no exercício da renúncia  identificar a vontade Dele.      

Muita Paz!
Rita Mercês


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