OS DISCÍPULOS DE JESUS

OS DISCÍPULOS DE JESUS
"Os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem." Jesus"

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

ARTIGO DO MÊS



Espiritismo e Reforma Íntima

Muitas vezes ao meditarmos sobre os ensinamentos do Divino Mestre Jesus, nos pegamos a pensar nas imensas dificuldades que temos para seguir-lhe as orientações. Não possuímos as condições ideais para repetir-lhe os ensinamentos, falta-nos a limpidez de coração para servir de exemplo aos companheiros, caímos freqüentemente nos velhos erros, deixamo-nos dominar pelas dúvidas e tantas outras situações são as desculpas encontradas para que paralisemos nossas ações na prática cristã. Esquecemo-nos de que Jesus sabe muito bem qual é a massa de que dispõe para alcançar a construção do reino do Pai aqui na Terra. E mesmo assim, não prescinde de nosso esforço.
Cabe a cada um de nós, que se diz espírita, cristão, o esforço de vencer a si mesmo, através da Reforma Íntima. Atitude fácil de ser indicada, porém de difícil realização. Não impossível, mas que exige muita disciplina, perseverança, força de vontade e coragem. Podemos começar com a busca do autoconhecimento, aceitando a presença do orgulho (nosso maior defeito) em cada um de nós, em maior ou menor grau; e também reconhecendo nossa condição de, como filhos do Pai que está nos Céus, receber continuamente oportunidades de corrigir nossa direção.
O passo seguinte nos pede uma atitude corajosa de entregar-se continuamente à difusão dos ensinos do Mestre, através da exemplificação, não deixando que o desânimo nos esmoreça. As elucidações de Kardec juntamente com as instruções dos espíritos no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo servem de base para alcançarmos estes objetivos.

                     
                              Maria Cristina Covolan Bachiega



                                   Nós, na Casa Espírita

Podemos pensar que fazemos nossas obrigações, ao freqüentarmos nossos Centros Espíritas semanalmente, ouvindo as palestras e recebendo passes, mas, será que não estamos avaliando superficialmente nossas atitudes?
Muitas vezes, até o pouco que fazemos, podemos melhorar.                       Antes de conhecer as obras da literatura espírita, de freqüentar os grupos de estudos, não imaginava a seriedade e a importância de nossa participação, por exemplo, nas Reuniões Públicas semanais!
Durante essas Reuniões podemos fazer o bem ou o mal, a nós mesmos e/ou ao nosso próximo, seja ele encarnado ou desencarnado presente para receber auxílio espiritual. Nós temos real consciência disso?
Faremos o bem à medida que emitirmos boas vibrações, bons pensamentos. Parece simples. Mas, não é. Nos livros complementares da Doutrina, os bons espíritos, enfatizam a importância de nosso auxílio vibratório para que, os trabalhos de assistência espiritual tenham êxito.
Exemplos de boas vibrações, nas reuniões públicas: ficar em silêncio relembrando um tratamento carinhoso que recebemos de alguém durante o dia; emitir pensamentos de coragem e forças para os doentes; lembrar da caridosa missão de Vicente de Paulo, de Chico Xavier, desejando buscar fazer o mesmo, praticar o bem; lembrar de boas leituras e emitir pensamentos de amor, perdão, respeito, solidariedade, compreensão...
Ao passo que, emitimos más vibrações quando pensamos: estou perdendo o capítulo da novela; ao invés de estar aqui poderia estar no Clube, no Cinema; quando ainda, lembramos de afazeres domésticos que deixamos por fazer; lembramos com raiva, de problemas enfrentados durante o dia; lembramos, com rancor, de pessoas com as quais tivemos desentendimentos.
Esses maus pensamentos e sentimentos emitem irradiações negativas, impedindo o melhor aproveitamento do socorro que estamos recebendo da Espiritualidade Maior.
E no dia a dia, os nossos maus pensamentos e sentimentos, pela Lei da Atração, poderão certamente atrair más influências espirituais, com conseqüências danosas à nossa vida!
Essas foram algumas reflexões sobre nossa participação nas reuniões públicas. E nas demais atividades dos Centros Espíritas, como freqüentadores ou como trabalhadores, como tem sido? Fica a pergunta...


                                               Maria José de Almeida

                            

Ide, pregai o Evangelho
Jesus iniciou o diálogo com uma mulher samaritana, no Poço de Jacó, dizendo: “Dá-me de beber?”. A mulher respondeu: “Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?”.
Existiam conflitos entre judeus e samaritanos e por isto mesmo Jesus teve com ela um diálogo rico de exemplos de conduta cristã. Este diálogo está no Evangelho de São João, Capítulo IV e foi abordado por Terezinha de Oliveira, no livro Na Luz do Evangelho.
À beira do poço, inesperadamente, a mulher samaritana encontrou Jesus e Ele autenticamente dinamizou os conhecimentos primeiros que ela já possuía, de forma que a mesma levou o testemunho da verdade das palavras do Cristo ao seu povo. E quando os samaritanos foram até Ele, “creram Nele por causa de suas palavras”.
No nosso dia a dia, numa conversa com amigos, em filmes, em reportagens, somos convidados a conhecer o Evangelho de Jesus Cristo.  Da mesma forma como Jesus pediu à mulher samaritana: Dá-me de beber, também o Espiritismo, sempre e especialmente com o evento do Centenário de Vida do nosso querido “Chico Xavier”, pede: Dá-me atenção!
De revelação em revelação, a Doutrina Espírita busca nos ensinar “a amar a Deus em espírito e verdade: simplesmente sentindo, pensando e fazendo o bem, de todo o coração, alma, entendimento e forças, onde, quando, como e com quem estivermos”.
“Se já entendemos a revelação sublime, não a guardemos somente para nós, qual candeia sob o alqueire, procuremos interessar outros nesse conhecimento que renova e liberta”.
No livro Estudando o Evangelho, Martins Peralva, nos Capítulos 2 e 3, nos diz: “Quando Jesus, observando as lutas do proscênio terrestre, aconselhou o “Ide e pregai o evangelho”, não pretendeu, de forma alguma, fossem os discípulos, tão somente, levar conforto aos sofredores, consolação aos aflitos, bom ânimo aos desalentados do caminho... desejou que preparassem almas com pregação educativa. Aquele que sente dentro de si uma réstia de claridade divina pode e deve influenciar o aprimoramento de seu próximo... pela efetiva exemplificação do Bem, na moral e no saber.”
“Referimo-nos, sobretudo, ao anúncio vivido, exemplificado, capaz de contagiar, de converter, de transformar quantos lhe sintam a influência dinâmica, renovadora”. “... o coração que, pela força do Evangelho, se ergue para o amor – é luz dentro da eternidade, que nunca mais se apagará...”
Então amigos, que Deus nos abençoe, para que tenhamos o nosso coração sensibilizado pela consciência do Evangelho, irradiando luz, luz de amor, pelo exemplo vivo diário, para que possamos atender ao pedido de Jesus “Ide e pregai o Evangelho”. E que assim seja!
                         Maria José de Almeida


Nenhum comentário:

Postar um comentário