Felicidade
Conceito de felicidade...
Considerando a biografia das grandes almas
que passaram pelo planeta, percebe-se a diferença conceitual entre nossas aspirações e o projeto divino que nos é traçado.
Incessantemente, em busca de prazeres,
temos perdido o foco da nossa reencarnação, a meta maior que é a evolução.
Há para todos, no entanto, o momento de
reavaliação de conceitos (crenças, desejos, valores...), isto constitui, quase
sempre, processo doloroso e lento.
Dores de crescimento tais como a diluição das
ilusões, aceitação e enfrentamento do que somos, aquisição de equilíbrio etc,
constituem realidades inegociáveis e imprescindíveis na busca pela luz!
Certo é também que esse percurso se faz
absolutamente sozinho, na intimidade do ser, ou seja, é impossível ascender com
esforço alheio.
Palavras duras, mas examinando o panorama que
se estende às vistas de todos percebe-se nitidamente que somente no esforço
hercúleo é que se logra a conquista superior, a felicidade.
Qualquer outro recurso que não seja o uso do
cinzel da boa vontade será meramente um lento e seguro processo de quedas
espetaculares.
Importante salientar também que o referido
processo divino não é, necessariamente, pavimentado em bases de sofrimento, de
angústias e aflições de todos os jaezes. A proposta cristã, como consta em O
Evangelho Segundo o Espiritismo, não é para que nos cubramos de cinzas. Antes e
ao contrário, Jesus nos conclama a participar de seu banquete.
Parece confuso? Não, não é.
Precisamos apenas aprender a conhecer nossas
reais necessidades e não termos medo de atendê-las, seguindo as diretrizes
seguras que o Nazareno nos legou.
Todo o Evangelho é um convite à paz, à felicidade, ao
trabalho. Necessário se faz entender-lhe a proposta divina, sabedores de que
estamos nesse mundo, mas não pertencemos a ele e que estamos fatalmente destinados
àquilo que está muito além das estrelas, a plenitude da Vida!
Sejamos felizes!
Muita
Paz!
Rita Mercês
A FÉ NA VISÃO ESPÍRITA
Muito se tem escrito, muito se tem
falado, muitos livros surgiram sobre a Fé, e principalmente sobre a “Fé que
transporta montanhas”, relatada pelo Evangelho no Novo Testamento, cujo tema realmente
é de muita importância, e neste artigo, convidamos o prezado leitor a refletir
sobre a Visão Espírita da Fé.
É no Evangelho Segundo o Espiritismo
onde se encontra a definição do entendimento sobre o assunto. As Entidades
Venerandas ensinam que a verdadeira fé é a Raciocinada, ou seja, aquela que
pode encarar a razão face a face em todas as épocas vividas pela humanidade, e
por isto ela se torna inabalável. Diante disso, caros leitores, não correremos
o risco de cair no ridículo, ou de sermos enganados por pretensos salvadores de
alma, aqueles que sem qualquer pudor aproveitam da boa fé inerente ao ser
humano, principalmente num momento de necessidade e carência afetiva,
instigando e induzindo a entrega de “todo seu eu” (particularmente seu
dinheiro!), tudo isso em troca de falsas e arbitrárias promessas, existindo
apenas um ganho unilateral.
Explica o Espiritismo que Deus, o nosso Generoso
e Misericordioso Pai, não faz troca, não faz promessa e, principalmente, não se
vende por meios materiais ou espirituais. A Lei Divina é para todos, sem exceções,
e dentro desse contexto cada um faz o seu futuro, decide se quer ser feliz ou
infeliz, bom ou mau, crer ou não crer. Portanto, para o Espiritismo a já dita
“fé que transporta montanhas” é aquela indiscutivelmente moral, espiritual e
racional, capaz de “transportar as montanhas” dos nossos problemas,
dificuldades, medos e dúvidas, aquela que confirma a cada um a importância dos
dizeres do Mestre Jesus: “Vós sois Deuses, façais brilhar a vossa Luz”. Assim
sendo, amigos, fica comprovado que a nossa natureza íntima, as nossas
vibrações, o nosso perfil psicológico e espiritual, depende de como são os
nossos pensamentos e nossas ações.
Vamos refletir sobre isso?
Muita paz a todos.
Antonio Tadeu Minghin
Tempo e trabalho: tesouros de inestimável valor.
Não podemos deter o tempo. Ele vem de Deus
para que seja aproveitado por nós no Bem, por meio do trabalho, uma das leis
divinas gravadas na consciência de cada ser humano.
Portanto,
não podemos negligenciá-lo porque o minuto que passa não volta jamais.
Qualquer
fração do tempo que desperdicemos será sempre uma oportunidade perdida, será
assumir uma responsabilidade da qual o arrependimento virá cedo ou tarde.
Horas vazias, dias ociosos prejudicam o nosso
cérebro, viciam o nosso pensamento e refletem-se negativamente na saúde
do nosso corpo. Não é sem razão que André Luiz nos esclarece: “ Não
existe processo de angústia que não se desfaça ao toque do trabalho.”
As
pausas para descanso são necessárias também e, mesmo assim, atividades suaves e
úteis podem ser realizadas nesses momentos. Não é apenas a atividade
profissional, aquela que nos garante o sustento, que se considera trabalho.
Toda ocupação útil, seja física ou mental, é um trabalho que contribui
para o crescimento individual e coletivo ocasionando progresso à Humanidade.
Tarefas
domésticas, leituras sadias, visita ao amigo, conforto ao aflito, participação
em grupos religiosos e filantrópicos, tudo isso é trabalho.
Voltaire,
filósofo francês, dizia que o caráter de um homem pode ser avaliado pelo uso
que ele faz do seu tempo.
O cumprimento do dever e o trabalho no Bem nos
garantem equilíbrio e fortaleza durante as tempestades de nossa
caminhada. Não importa que seja simples a nossa atividade, somos todos
cooperadores de Deus na obra de sua criação .
E, como
tão bem afirmam os versos abaixo, do livro “Rumos da Vida”, de Francisco C.
Xavier:
“Perante
os céus, não existem
Quaisquer encargos plebeus
Em qualquer parte da vida
Trabalho é bênção de Deus.”
Rosa Maria Hecht Pizzo
A função Divina dos sentimentos negativos
Nosso Pai, Deus, com as Leis Divinas emanadas do amar ao próximo como a nós mesmos, nos indica seguirmos os exemplos deixados por nosso guia e modelo Jesus Cristo, pautado em virtudes. Desta forma, pode também nos nossos sentimentos negativos haver uma função Divina? Parece estranho, mas reflitamos se pode ser assim. Fomos criados todos iguais, simples e ignorantes, para focarmos no objetivo de gradativamente, por nosso mérito, galgar a angelitude. Nesse processo de crescimento, podemos nos utilizar dos sentimentos negativos em nós ainda existentes, analisando se neles há função Divina, que nos auxilie a entender os motivos de existirem em nós. Essa reflexão nos propiciará condições de trabalharmos por sua substituição por virtudes. Vejamos alguns exemplos: A insegurança. Sua função Divina? Mostrar que estamos nos apoiando em crenças que não nos ajudam a despertar talentos latentes em nós. Precisamos neste caso, fortalecer nossa autoestima, descobrir nossos medos interiores, enfrentá-los e superá-los, crendo e confiando que isto é possível com a ajuda de Deus, que nos mostra sempre o caminho certo. A inveja. Sua função Divina? Dar-nos a consciência do que desejamos para nós mesmos. Despertar nossa atenção para habilidades em nós que desconhecemos. Proporcionar que busquemos alcançar aquilo de bom que desejamos. A culpa. Sua função Divina? Apontar a necessidade de reavaliação de valores, princípios e crenças que já não servem mais para nós. A intolerância tem a função Divina de nos levar a refletir sobre a que somos intolerantes, para descobrir novos comportamentos a adotar. Muitas vezes somos intransigentes com situações e atitudes que ainda nós próprios, despercebidamente, reproduzimos. A mágoa tem a função Divina de nos mostrar algo sobre nós mesmos, que estamos negando, que não queremos ver e de nos fazer olhar para a nossa parcela emocional naquilo que aconteceu. O julgamento também tem a função Divina, de dilatar nosso conhecimento sobre algo ou sobre alguém e procurar ver o que essa visão quer nos alertar sobre nós mesmos. Olhando de frente para nossos sentimentos negativos, descobrindo a função Divina de cada um deles, sempre nos será possível ampliar nosso autoconhecimento e cultivar a sementinha Divina que possuímos em nosso interior, que germinará e nos possibilitará oferecermos bons frutos, cada vez com mais virtudes.
Maria José de Almeida
Seja feita a
Tua vontade!
Quando nos
comprometemos com Deus a fazer-LHE a vontade, notadamente nos momentos da
oração, quase invariavelmente desprezamos o sentido real desse compromisso.
Bastará a
Vida oferecer-nos oportunidades de
reajuste ignorando a nossa vontade
que, imediatamente nos sentiremos infelizes. Queixosos, questionaremos a divina
sabedoria.
Vezes sem
conta, buscamos a satisfação dos desejos, das sensações do corpo, dos caprichos
de todos os matizes e nesse afã olvidamos a mensagem que nos convida a fazer a
vontade do Senhor, ainda que contrariados.
O orgulho
e o egoísmo, que se constituem a gênese de todas as nossas quedas morais,
quando permitimos que se sobreponham à razão, dão-nos falsa ideia de nossas
verdadeiras necessidades.
No exame
oportuno de nossos desacertos, assim nos situamos:
* ao recebermos uma ofensa, defendemo-nos usando o
mesmo artifício;
* um pedido negado redunda certamente em revolta;
* uma dieta imposta, o desprezo pela ocasião de
aprender alimentar-se com segurança;
* um amigo que deserta, a facilidade de esquecimento
de suas virtudes;
* a doença que nos visite, cobrança imediata do
remédio para efeitos;
* um negócio lucrativo que não se concretiza, espaço
aberto para o desalento...
Nos
momentos tormentosos a orientação cristã sinaliza temperança, equilíbrio, uso
da inteligência. É imperativo serenar nossas emoções, buscando refúgio seguro
na prece, pavimentando uma ponte de luz entre nós, que representamos a
necessidade, e o socorro divino, que nos aguarda a rogativa humilde.
E, por
fim, sempre que dissermos “seja feita a Tua vontade”, calemos nossas
inquietações, aprendendo no exercício da renúncia identificar a vontade Dele.
Muita Paz!
Rita Mercês Minghin
A EVOLUÇÃO ANIMAL NA VISÃO ESPÍRITA
O
assunto como o título indica é, infelizmente, um tema pouco entendido e podemos
dizer ainda pouco divulgado na sociedade, e como espírita, posso afirmar ainda
que é pouco estudado e muito menos explanado pelo movimento espírita. Ao
consultarmos as Obras da Codificação Espírita, especialmente “O Livro dos
Espíritos”, observamos que o Mestre Allan Kardec, em conjunto com os Espíritos
Superiores, dedicaram um capítulo inteiro sobre os Três Reinos – cap. XI, que
se inicia na questão 585 e seguindo até a 613, o que certamente demonstra sua
tamanha importância, e por conseqüência, nossa obrigatoriedade em conhecer sobre o assunto e, assim, valorizar e
respeitar mais os nossos irmãos em estágios inferiores, os quais caminham, pouco
a pouco, por impulsão Divina, e portanto, em conformidade com as Leis Naturais,
rumo ao progresso e que num período ainda distante, é bem verdade, alcançarão
também o estágio da humanidade, como nós já fizemos. E assim, mais uma vez, a
ciência oficial encontra-se de acordo com a ciência espírita, aliás, a bem da
verdade, o Espiritismo científico anunciou para o mundo, no berço da cultura da
época - a França - pelo eminente Professor Rivail (a esse tempo Allan Kardec), o
que dois anos depois, a Ciência oficial através do pesquisador britânico
Charles Darwin, anunciaria: a teoria da
Evolução das Espécies. Ainda que no campo físico, e só a título de
conhecimento, descobriu-se que nós humanos descendemos de moluscos hermafroditas
e acéfalos. Pois bem, quando Darwin fez o seu anúncio, ele sabia que sua
pesquisa iria mudar o mundo científico, tendo assim declarado: “É como
confessar um crime”. Afirmação esta que agora é o verdadeiro sentido. É certo
que por ser bastante religioso (católico) e amigo do clero, Darwin tinha
receios de que aquele anúncio o colocaria contra a Igreja, pois esta defendia e
defende a teoria criacionista. Mas após 20 anos omitindo esse segredo, resolveu
ser honesto e verdadeiro visto que sua teoria é ainda hoje a teoria oficial.
Assim também, o Espiritismo, revelou que o Espírito estagia nos reinos:
mineral, vegetal, animal (quando inicia a sua individualidade), e humano quando
elabora os seus sentimentos em busca do alcance ao “Reino” Espiritual
permanente, mas aprendendo e trabalhando sempre.
Dessa
forma, o Espiritismo comunga com a Ciência Acadêmica e a Teoria Evolucionista,
e não com a teoria Criacionista, como faz a maioria das religiões.
Portanto,
recomendo ao amigo leitor a leitura de ”No Mundo Maior”, de André Luiz, bem
como as Obras da Codificação Espírita. Tenho a plena convicção de que você,
amigo, vai conhecer maravilhas, no sentido de aprendizado. Reflita sobre isso.
Muita paz a todos!
UMA RICA EXPERIÊNCIA COM CHICO XAVIER
Tenho uma ocorrência com o Chico Xavier que para mim, foi muito significativa.
Estava em Uberaba para participar das
atividades, quando conheci uma senhora de S.Luiz do Maranhão que me relatou o
acontecido com seu filho e lá estava para tentar receber alguma mensagem do
jovem filho. Estávamos no bairro do Pássaro Preto, quando o Chico fazia o
atendimento às gestantes e demais pessoas carentes de ajuda material.
Quando terminou, fomos até o Chico e aconteceu o seguinte diálogo:
Senhora: Cheguei aqui ontem à noite e não
consegui falar com você e gostaria de saber se posso receber uma comunicação do
meu filho.
Chico: Minha filha, o telefone toca de lá
para cá.
Continua Chico: Mas me fala, a bisavó
dele se chama Maria? A mulher no momento não lembrou...
Continua Chico: Mas a senhora tem apenas
uma filha? A Senhora respondeu afirmativamente.
Continua Chico: E Ela se chama Ana
Margarida? A Senhora respondeu afirmativamente
Continua Chico: É o nome da avozinha
dela, não é?
E em seguida a senhora pergunta: Como
você sabe, Chico?
Em resposta Chico que lhe diz: É que a
avozinha dela está aqui me dizendo isso e concluiu: -vamos entrar em prece e
pedir a Jesus que seja permitido que ele escreva.
E à noite, com muita emoção, o jovem
escreve pelas mãos abençoadas de Chico, contando o ocorrido, isto é, quando
voltava para casa chocou seu carro com um caminhão que entrou de repente à sua
frente.Deslocou o bulbo, foi para o hospital e ali, após 3 dias, faleceu. O pai
se sentia culpado porque insistiu com o filho a utilizar o veículo. Pois
naquele dia, não tivera aula e assim, foi à praia em companhia de amigas (que
as deixou em casa, antes do acidente). Na mensagem, o jovem pede para perdoar o motorista, pois ele foi
apenas um instrumento.
A mensagem foi exatamente como a
mãe me relatou. Inclusive a assinatura da mensagem era a mesma quando
encarnado.
Muita paz a todos
Antonio Tadeu Minghin
Penápolis-SP
ORSON PETER CARRARA
Uso de projetor multimídia nas palestras |
Tornou-se comum a utilização de recursos de multimídia nas palestras, o que é muito bom, pois há enriquecimento das apresentações, prendendo a atenção do público e facilitando o trabalho do expositor. Seja nas empresas, universidades, escolas, em cursos, aulas ou pequenas apresentações – inclusive sociais, religiosas, culturais e recreativas – o uso generalizou-se. Felizmente, pois a antiga e incômoda transparência é hoje peça de museu. O professor José Carlos Cintra, professor titular da USP-São Carlos e autor de vários livros e DVDs – inclusive sobre a temática em questão – publicou no portal www.jperegrino.com.br , com o título Apresentações orais, importante matéria abordando as várias faces da questão, para onde remeto o leitor. Permito-me, todavia, transcrever alguns importantes trechos do texto: a) “(...) observa-se que muitas dessas oportunidades são desperdiçadas. As apresentações são ruins ou, na melhor das hipóteses, não se diferenciam das outras o suficiente para obter sucesso. É até comum se ver o tipo de apresentação em que o apresentador, de costas para público, apenas lê slides cheios de texto, com letras miúdas e figuras desinteressantes, sem qualquer entusiasmo. Não dá nem pra ter certeza de que o apresentador tem bom conhecimento do tema, pois ele se comporta como um mero explicador de slides, um refém da projeção. (...)” ; b) “(...) Uma coisa é conteúdo, outra coisa é forma. Um bom conteúdo é necessário, mas não é suficiente. É preciso acrescentar uma forma conveniente. E esse é justamente o papel da técnica de apresentação. É o papel de dar uma forma interessante ao conteúdo. (...)”. A apresentação pode ser comparada a um produto. De um lado, o conteúdo, de outro lado a forma, a “embalagem”, isto é, a técnica de apresentação. Logo, se a embalagem não é interessante (ausência de técnica), o produto não vende. A apresentação não se destaca, é enfadonha, monótona, desinteressante. É um produto que “encalha”. Portanto, imprescindível é o conhecimento, o uso de uma técnica de apresentação. (...)”; c) “(...) Essa técnica é constituída por uma tríade, ou seja, os seus fundamentos podem ser classificados em três grandes grupos: 1) a elaboração dos slides; 2) o uso correto do aparelho de projeção; e 3) o emprego dos recursos de oratória. (...)”; Sobre os três grandes grupos, Cintra observa: a) “(...) Considere os slides de uma apresentação. Podemos enquadrá-los na categoria de texto? De forma alguma. Os slides não são texto, são imagens. Essa é a base conceitual necessária para preparar bons slides. Eles são imagens projetadas numa tela. E, na condição de imagens, devem ser coloridos, ilustrados, isto é, devem ser visualmente interessantes, esteticamente agradáveis. (...)”; b) “(...) Nos bons slides, as frases são substituídas por tópicos ou palavras-chave, ressaltando-se a legibilidade com a recomendação de apenas sete linhas por slide. E esses tópicos não devem, de jeito nenhum, ser projetados todos de uma vez. Mas, um a um, na chamada projeção gradual (...)” Portanto, para elaborar slides há muito liberdade. E o grande segredo é usar bastante criatividade (...)”; c) “(...) é muito importante a postura do apresentador. No maior tempo possível, o apresentador deve fazer a chamada comunicação frente a frente. Isto é, deve olhar para o público o máximo possível. Não olhar para o chão, teto, etc., e evitar, ao máximo, olhar até para a tela de projeção. (...)”; O professor conclui o artigo falando sobre recursos de oratória, onde acrescenta: “(...) o apresentador deve olhar para o público o máximo de tempo possível. De pé, jamais sentado, o apresentador distribui o seu olhar de modo a varrer todo o público. Nada de estabelecer um ponto fixo ou de priorizar algumas pessoas do auditório. À comunicação frente a frente se adicionam os chamados recursos de oratória. O primeiro deles é a movimentação. De maneira moderada, movimentar-se o tempo todo. Não ficar imóvel, nem preso ao microcomputador. (...) Outro recurso é a gesticulação. Usar sempre uma gesticulação moderada, alternando as duas mãos, entre a linha de cintura e o queixo. (...) Por último, a voz. Em apresentações orais, obviamente a voz tem importância capital. Não havendo microfone, o volume ou intensidade de voz tem que ser compatível com o tamanho da sala e a sua acústica. Até na última fila tem que ser audível. O ritmo da fala deve ser moderado, nem muito acelerado, (...) nem muito devagar (...). A dicção, ou articulação como preferem os fonoaudiólogos, também precisa ser bem exercida para que as palavras sejam pronunciadas claramente. E, para completar, a entonação não pode ser esquecida. (...) A ausência da entonação é que estabelece a monotonia (etimologicamente, um único tom). (...)”. Sugiro ao leitor que busque o texto na íntegra no portal citado, pela expressão da matéria. Por outro lado acrescento ainda que um cuidado especial deve ser observado com a duração dos chamados clips utilizados ou trechos de filmes exibidos. Não podem ser longos, pois aí perde-se o sentido da apresentação. Ou vamos exibir um filme ou vamos fazer uma apresentação oral utilizando recursos de multimídia. É preciso o bom senso de alternar e controlar o tempo de apresentações de trechos de filmes. Sendo longo, gera cansaço ou desinteresse e prejudica-se o formato e objetivo da apresentação pretendida. Todo cuidado é pouco. Recursos existem e são bons, mas é preciso bom senso no uso. |